quarta-feira, 4 de julho de 2012

Crítica: American Pie: O Reencontro

A franquia American Pie, que para mim conta apenas com os filmes lançados em 1999, 2001, 2003 e este de 2012 - esqueça aquelas porcarias lançadas direto em DVD -, fez parte da minha adolescência. Eram filmes de humor leve, mesmo com as piadas de cunho sexual, e que divertiam jovens de todo o mundo com seus personagens carismáticos que eram como nossos amigos.

American Pie: O Reencontro, como o próprio nome já diz, traz toda a turma do filme original de volta, 13 anos depois, para nos mostrar como aqueles bobões que só queria perder a virigindade estão atualmente. A desculpa para a trama é uma daquelas clássicas reuniões de ex-alunos tão comuns aos norte-americanos, tudo com muita nudez e escatologia, afinal estamos falando de American Pie. E para tentar dar uma mexida na história o roteiristas inseriram algumas reviravoltas desnecessárias, pegaram a clássica trama do casal que perdeu a paixão e precisa redescobrí-la e a batida parte da superação tão comum em comédias que não buscam ousar.

Por causa de toda esta nostalgia envolvendo a série, American Pie: O Reencontro, acaba se tornando melhor do que ele realmente é. Todos os pontos positivos do filme estão ligados àquela sensação de rever velhos amigos, já que as piadas raramente funcionam, com exceção da cena em que o pai do Jim está fumando maconha com a mãe do Stifler, que é realmente engraçada. Do resto temos situações constrangedoras para os personagens que só causam indiferença no espectador.

É melhor que todos aqueles lançados diretor para DVD? Deve ser, mas só vale mesmo pelas lembranças que ele traz da minha época de adolescente, de ver os filmes com os amigos e de me divertir achando tudo aquilo extremamente adulto pela conotação sexual. O problema foi que a audiência da série cresceu, mas a história não se desenvolveu.


Confira o trailer:



See ya!!!

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