quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

15 Melhores Álbuns de 2010

Sei que o ano ainda não acabou e que ainda tem muita coisa para ser lançada, mas acredito que a lista não mudará até o dia 31 de dezembro. Essa lista surgiu por causa de um tópico em uma comunidade no Orkut que pedia para os participantes listarem os 15 melhores álbuns do ano na opinião deles. Listas são polêmicas é claro, mas é por isso que todo mundo adora. Você pode não concordar, ou até mesmo achar incrível, mas nunca vai ficar indiferente. Segue abaixo os 15 melhores álbuns de 2010 na minha opinião. Ah, vou deixar claro mais uma vez que não entendo de música, minha lista foi feita de acordo com o que me agradou e que não parou de tocar no meu pc durante esse ano. A lista não está em uma ordem de preferência, ela foi feita de acordo conforme os nomes surgiam na minha cabeça.

1. Pink Friday - Nicki Minaj


O primeiro álbum da rapper entrou na lista já que foi uma grata surpresa no ano de 2010. Meus comentários mais "profundos" sobre o trabalho estão no post anterior, que você pode acessar clicando aqui. Só digo aqui que Pink Friday é uma ótima mistura de rap, hip-hop e pop, com participações incríveis (Rihanna, Eminem, Drake, Kanye West), letras absurdas e feito para se ouvir do começo ao fim.
Destaques: I'm The Best, Roman's Revenge (feat. Eminem), Fly (feat. Rihanna), Check It Out (feat. Will.I.Am) e Moment 4 Life (feat. Drake).

2. LOUD - Rihanna


Esse não é o melhor álbum da Rihanna, que para mim, sem dúvidas, é o Rated R, mas ainda assim é um trabalho acima da média para a cantora de Barbados. Sempre impecável na produção e com músicas que se tornam hits instantâneos, Rihanna voltou um pouco ao seu estilo de Good Girl Gone Bad para esse novo trabalho. Podemos dizer que o álbum é bem mais alegre que o anterior e possui uma leveza maior.
Destaques: Only Girl (In The World), What's My Name (feat. Drake), S&M, Cheers (Drink To That), Raining Men (feat. Nicki Minaj) e Love The Way You Lie Pt. II (feat. Eminem).

3. My Beautiful Dark Twisted Fantasy - Kanye West


Kanye voltou à música depois do episódio VMA-Taylor Swift com o melhor álbum de sua carreira. My Beautiful Dark Twisted Fantasy é uma obra megalomaníaca de um gênio da música atual. Músicas fortes, de impacto e sem a preocupação de soar comercial. O álbum conseguiu as tão sonhadas cinco estrelas da Rolling Stone, algo que poucos alcançaram até hoje. Além disso, sem nenhum grande hit nas paradas, o álbum estreou em primeiro lugar com mais de 500 mil cópias vendidas na primeira semana. Esse é o poder de Kanye West, cara que consegue se reinventar a cada novo trabalho e melhorar sempre.
Destaques: Dark Fantasy, Gorgeous (feat. Kid Cudi & Raekwon), Power (feat. Dwele), All Of The Lights, Monster (feat. Jay-Z, Bon Iver, Rick Ross & Nicki Minaj) e Runaway (feat. Pusha T).

4. A Thousand Suns - Linkin Park


Também já comentei aqui no blog sobre o último álbum de uma das minhas bandas favoritas, senão a favorita, Linkin Park. A Thousand Suns é um álbum conceitual extremamente diferente de tudo que a banda já fez, e por isso mesmo, único e excelente. A Thousand Suns possui uma sonoridade mais eletrônica, chegado à psicodelia em alguns momentos. O álbum foi feito para ser ouvido inteiro, na sequência planejada pela banda.
Destaques: Burning In The Skies, When They Come For Me, Waiting For The End, Wrectches And Kings, The Catalyst e The Messenger.

5. Light Me Up - The Pretty Reckless


The Pretty Reckless é a banda da Little J Taylor Momsen, de Gossip Girl. A garota abandonou o estilo inocente e incorporou o estilo rebelde do rock. Enquanto Leighton Meester tentava arduamente conseguir uma carreira decente na música, com músicas e mais músicas lançadas sem sucesso, Taylor foi comendo pelas bordas e chegou de surpresa - pelo menos para mim - com uma banda incrível e com uns vocais que eu jamais imaginei que ela tivesse. Eles fazem um rock gostoso de se ouvir, com letras que grudam em sua cabeça e fazem com que você cante junto o tempo todo.
Destaques: My Medicine, Since You're Gone, Make Me Wanna Die, Light Me Up e Just Tonight.

6. Recovery - Eminem


Depois de um álbum de sucesso, mas considerado fraco para os padrões do cantor, ele lançou nesse ano Recovery, e é realmente uma recuperação diante do anterior - desculpem o trocadilho. O novo álbum deixa um pouco de lado as canções engraçadinhas pelas quais ele ficou conhecido para trazer um trabalho sólido de hip-hop, sério e pesado, que, para mim é o melhor da carreira do rapper junto com The Eminem Show. Mais uma vez as letras têm base na conturbada vida do cantor.
Destaques: Cold Window Blows, Won't Back Down (feat. P!nk), Going Through Changes, No Love (feat. Lil Wayne), Not Afraid e Love The Way You Lie (feat. Rihanna).

7. Body Talk - Robyn


A cantora Robyn lançou nesse ano três álbuns que faziam parte do projeto Body Talk. A cada novo álbum Robyn surgia ainda mais interessante e nos mantinha ansiosos pelo próximo. Agora ela lança o álbum definitivo que junta as melhores músicas dos três EPs e se torna o álbum perfeito. Com o som eletrônico característico da cantora, somos levados a dançar em meio a depressão de suas letras. Com o projeto ela apenas se consolidou como uma das melhores cantores da atualidade.
Destaques: Dancing On My Own, Don't Fucking Tell Me What to Do, Fembot, Indestructible, Hang With Me, None Of Dem (feat. Röyksopp) e Dancehall Queen.

8. B.o.B Presents: The Adventures of Bobby Ray - B.o.B


B.o.B surgiu nesse ano com um álbum de estreia com qualidade digno de muito veterano por aí. O público reconheceu seu talento e o sucesso, merecido por sinal, veio junto. The Adventures of Bobby Ray tem um estilo parecido com o Pink Friday da Nicki Minaj, misturando rap, hip-hop e pop com qualidade, além de contar com participações ótimas.
Destaques: Don't Let Me Fall, Nothin' On You (feat. Bruno Mars), Airplanes (feat. Hayley Williams), Ghost In The Machine e The Kids (feat. Janelle Monae).

9. Bionic - Christina Aguilera


O maior fracasso da carreira da cantora, e um dos maiores do ano, também é um dos melhores álbuns dela. Bionic foi extremamente injustiçado por muitos e merece sim a atenção de quem é fã de música pop. Eu prefiro essa Christina Aguilera moderna. Podem dizer o que quiserem de Back To Basics, mas eu realmente não gosto daquele álbum, acho extremamente chato na maior parte do tempo. Para mim, Bionic só perde para Stripped entre os melhores de Christina. Aqui a cantora experimenta novas sonoridades, investe menos nos gritos e tenta evoluir musicalmente. Bionic só não é melhor ainda por causa das cansativas baladas que ela insistiu em colocar em parte do álbum.
Destaques: Bionic, Not Myself Tonight, Woohoo (feat. Nicki Minaj), Elastic Love, Desnudate, Glam e Vanity.

10. Flesh Tone - Kelis


Eu não conhecia Kelis antes de Acapella, primeiro single desse álbum. Na verdade, conhecia uma música, Milkshake, mas não sabia que era dela. Convenhamos, ouvindo o último álbum da cantora, sem um conhecimento prévio, é impossível ligar aquela mulher do R&B/Urban com essa diva da música eletrônica. Ela faz um ótimo trabalho, consistente e sem cair na mesmice da música eletrônica atual. O único problema: o álbum é curto demais, só tem nove músicas.
Destaques: 4th Of July (Fireworks), Acapella, Scream e Brave.

11. Euphoria - Enrique Iglesias


Sempre gostei do Enrique Iglesias, mas ele nunca foi um dos mais ouvidos no meu computador. Isso até ele lançar o Euphoria. O álbum bilíngue que o cantor lançou esse ano foi uma grata surpresa, que mistura um pouco da sonoridade latina com a vertente de sucesso atualmente, o mix de pop e eletrônico. As músicas seguem um estilo simples e ao mesmo tempo viciante e o sucesso atual do cantor pode provar que tem dado certo.
Destaques: I Like It (feat. Pitbull), Heartbeat (feat. Nicole Scherzinger), Dirty Dancer (feat. Usher) e No Me Digas Que No (feat. Wisin & Yandel). Além disso, temos Tonight (feat. Ludacris), single avulso lançado recentemente que deve fazer parte de um provável relançamento do álbum.

12. Teenage Dream - Katy Perry


Todos se perguntavam depois do grande sucesso de One Of The Boys, primeiro álbum da Katy Perry, se ela conseguiria continuar fazendo sucesso. Eis que com o lançamento do seu segundo álbum ela provou que sim, que não é mais uma one-hit wonder, conseguindo inclusive colocar seus três primeiros singles em primeiro lugar na Billboard. O álbum foi feito para bombar mesmo. Além de trabalhar com grandes produtores do momento como Max Martin e Dr. Luke, Katy produziu um cd repleto de potenciais singles. Todos ali tem cara de música de trabalho. Teenage Dream segue o estilo pop chiclete do anterior, com músicas que já estão tocando e vão tocar em muitas baladas por ai.
Destaques: Teenage Dream, Last Friday Night (T.G.I.F.), California Gurls (feat. Snoop Dogg), Firework, Peacock e E.T.

13. Jason Derülo - Jason Derülo


Descobri Jason Derülo meio que por acaso, nas minhas constantes buscas por novos cantores pela internet. Ouvi e curti de cara. Seu primeiro álbum é um excelente exemplo dessa nova vertente de R&B com uma pegada mais pop. Além disso, o cara canta muito e dança demais. Seu disco é curto, mas ótimo para ser ouvido de ponta a ponta. Como o álbum da Katy Perry, Jason Derülo tem um álbum com vários prováveis hits, o que se provou verdade conforme ele ia lançando singles e alcançado sucesso.
Destaques: Whatcha Say, Ridin' Solo, In My Head, The Sky's The Limit e Love Hangover.

14. Above The Noise - McFly


Quando o McFly lançou o primeiro single desse novo trabalho, muita gente estranhou o estilo bem mais pop. Eu adorei. Achei ótimo para o grupo tentar mudar um pouco o estilo de bandinha de músicas de filmes adolescentes - que eu adoro por sinal. Quando ouvi o álbum por inteiro tive certeza que foi o melhor a ser feito. Eles continuam com o pop suave, mas ainda apostam em uma sonoridade nova, mais puxada do pop e do R&B. O álbum conta inclusive com a participação da sensação do R&B no momento, Taio Cruz. Mesmo os fãs ferrenhos do grupo, depois do susto inicial, deverão curtir muito esse novo trabalho.
Destaques: Party Girl, Shine A Light (feat. Taio Cruz), Nowhere Left To Run e I Need A Woman.

15. Danger Days: The True Lives Of The Fabulous Killjoys - My Chemical Romance


Quem também voltou mais pop e colorido foi o My Chemical Romance. Depois de um álbum extremamente dark, mas excelente, eles partiram para um caminho um pouco diferente, fazendo um rock mais animado, mas sem perder algumas das principais características da banda. Quem ouvir, ainda vai saber que está ouvindo ao My Chemical Romance, mas a um novo My Chemical Romance. O álbum tem todo um conceito por trás que está inclusive presente nos excelentes clipes lançados até agora para os dois primeiros singles.
Destaques: Na Na Na (Na Na Na Na Na Na Na Na Na), SING, The Only Hope For Me Is You, Planetary (GO!) e Save Yourself, I'll Hold Them Back.

Espero realmente que gostem da lista, foi feita meio que sem pensar muito. Tenho certeza que faltou muita gente, mas eles que nos perdoem. Se achar que tem algum álbum que não está na lista e você acha que merecia, comente, critique, elogie.

See ya!!!

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

A Rede Social

Genial! Essa palavra define A Rede Social. Além de a obra ser genial, o filme é dirigido pelo também genial David Fincher (Clube da Luta), estrelado por atores da nova geração que dão a entender possuírem um futuro genial se continuarem com o ótimo trabalho e conta a história de pessoas geniais. Resumindo, genialidade não falta ao filme que vem sendo aclamado por muitos um dos melhores filmes do ano, o que eu pude confirmar hoje.


O filme é baseado no livro Bilionários Por Acaso: A Criação do Facebook - Uma história de sexo, dinheiro, genialidade e traição, de Ben Mezrich e conta a história de como Mark Zuckerberg criou o famoso site de relacionamentos aos 20 anos. Zuckerberg era um estudantes de Harvard e acaba tendo a ideia de criar um site de relacionamentos para o seleto grupo de estudantes da prestigiada universidade. O que ninguém imaginava no começo era a proporção que sua criação tomaria. O filme acompanha todo o desenvolvimento do site e suas consequências na vida pessoal do seu criador.


A Rede Social, ao longo de seus 120 minutos, nunca fica cansativo. O sentimento de urgência é presente o tempo todo. A tensão crescente entre os envolvidos também. E isso leva o espectador para dentro daquele cenário. Tudo extremamente bem pontuado pela ótima trilha sonora criada especialmente para o filme por Trent Reznor e Atticus Ross. As canções surgem durante toda a produção como alguém que pega na sua mão e te guia por aquele cenário, ela te embala de uma forma única que o faz se sentir parte daquele contexto.


O roteiro de Aaron Sorkin, sendo ele uma verdade absoluta, parte dela ou uma completa obra ficcional, é impecável. Mas ele não seria tudo isso também se não houvesse Jesse Eisenberg (Zumbilândia). A atuação do jovem ator é precisa. Seu Mark possui a arrogância de quem sabe o quão inteligente é e não esconde isso, mas também possui a ingenuidade de uma criança que às vezes faz o que faz sem pensar e é levado pela pirotecnia do mundo que está entrando. Ou seja, ela é um ser humano apenas, extremamente inteligente, extremamente rico, mas apenas um ser humano.


Não podemos deixar de citar a ótima participação do novo Homem Aranha, Andrew Garfield, como o sócio e co-fundador Eduardo Saverin. Não é atoa o grande número de elogios que o ator tem recebido. E tem também Justin Timberlake como o criador do Napster Sean Parker. Isso mesmo, o cantor, que agora está mais para ator, entrega uma atuação respeitável em meio a grandes nomes. Claro que todos possuem o auxílio do deslumbramento causado pelas personas que interpretam. Além disso, a história ganha em muito envolvendo poder e inteligência daquela forma.


David Fincher cria uma homenagem ao mundo moderno, aos jovens que nele existem e a essa linguagem, sem deixar de lado seus conhecidos cortes e movimentos de câmera. Ele cria, dentro de seus padrões de cineasta, uma obra para ser vista e revista com o mesmo entusiasmo, já que a urgência presente na obra passa para o espectador que deixa a sala de cinema pilhado com vontade de ver o filme umas três vezes seguidas. Isso para mim é o maio elogio que um cineasta pode ter: fazer com que as pessoas queiram rever seu filme imediatamente após o término da primeira sessão.

Veja o trailer:



See ya!!!

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Pink Friday

Hoje é o lançamento de um dos álbuns mais aguardados por mim nesse ano, o Pink Friday da nossa, ou minha pelo menos, queridíssima Nicki Minaj.


Para quem não conhece Nicki, eu já falei dela em um post aqui no blog há um tempo. Porém, desde a última vez, ela ganhou ainda mais destaque na mídia, sendo indicada a vários prêmios inclusiva, sem nem mesmo ter um álbum lançado. Entre as participações que a colocaram no mapa estão músicas com artistas de peso como Usher, Ludacris, Jay Sean, Christina Aguilera, Lil Wayne, e mais recentemente ela participou dos novos álbuns de Rihanna e Kanye West - ambos retribuiram a gentileza e também participaram do álbum de estreia de Nicki, que também conta com as participações de Eminem, Drake, Will.I.Am e a mais improvável de todas, Natasha Bedingfield.

Como dá para notar, só pela lista de convidados, o álbum já nasce grandioso e logo de cara, na primeira e ótima música, I'm The Best, Nicki já se declara a melhor, como o próprio nome entrega. Nela Nicki conta um pouco de sua história e de como era desacreditada pelos outros. Além disso, ela pede, no refrão, para que as pessoas a acompanhem, já que o topo é solitário, ao mesmo tempo que grita aos sete ventos ser a melhor bitch do rap. Na segunda faixa, Roman's Revenge, que conta com a participação do Eminem, ela volta a se idolatrar como a mais foda do rap e a dizer que as outras não passam de segunda voz. A música é um rap forte, com versos rápidos e que ficam ainda melhor com a participação de Eminem com sua raiva habitual. Nicki afirma que não, mas a música parece ter sido feita para seus desafeto Lil Kim, que parece realmente incomodada com o sucesso da cantora.

Seguindo, temos Did It On'em em que ela continua se vangloriando e dizendo o quanto é melhor que todas as outras bitches. A música, mesmo possuindo uma boa batida, é uma das mais fracas do álbum na minha opinião, mas, ainda assim é um excelente música. A quarta faixa é a já conhecida Right Thru Me, atual single da rapper, que mostra um lado mais suave e emocional de Nicki. Aqui ela fala como o cara que está com ela consegue ver além do que ela pretende mostrar, como ele a defende e protege, ao mesmo tempo em que se desentendem, tudo acompanhado por uma batida mais romântica. Fly, a próxima música do álbum, conta com os vocais de Rihanna durante o refrão em que ela diz ter vindo para vencer, conquistar, prosperar, sobreviver e voar, enquanto Nicki diz tentar fazer a dor do abandono ir embora e como amigos e inimigos acabam se tornando um só. Para mim uma das melhores do álbum.

Save Me, sexta música de Pink Friday, muda um pouco o caminho. Aqui Nicki se mostra vulnerável enquanto canta que ela é um monstro e como se sente sozinha. Ela clama pela ajuda do amado no refrão perguntando porque ele não vai salvá-la e como ela se vê desistindo. É uma das músicas mais românticas do álbum junto com Right Thru Me. Em Moment 4 Life, que conta com a participação do companheiro de gravadora Drake, Nicki canta agradecendo a ajuda e dizendo que ela não poderia ter chegado onde chegou sem a ajuda dos amigos. Durante o refrão ela diz que gostaria de ter esse momento por toda a vida. Mais um momento de "desabafo" de Nicki em uma música bonita e gostosa de se ouvir. É incrível como eu prefiro o Drake participando de músicas dos outros a seu álbum solo.

Check It Out, também single, é a faixa seguinte. Nicki e Will.I.Am cantam como são fodões e como estão curtindo a vida na balada. Não tem nada de profunda, apenas uma música com batida gostosa, de refrão grudento, com sample de Video Killed The Radio Star e totalmente viciante. A música seguinte é Blazin', com a participação de Kanye West, e ela volta a se declarar a melhor, a dizer que como excedeu todas as expectativas e que está em chamas. Here I Am é um rap com cara de old school em que Nicki canta que seu amado apenas vê o pior dela e como ela cansou disso, como ela se ama quem ela é e como ele percebeu que pode sim sobreviver sem ele.

A décima primeira faixa do álbum é Dear Old Nicki, em que ela tem uma discussão com ela mesma sobre a sua evolução e como não deve abandonar as raízes, como ela precisa da volta da antiga Nicki. Pela forma que ela canta você consegue sentir a emoção, é realmente uma canção linda. A faixa seguinte é a conhecidíssima Your Love, o maior sucesso de sua carreira solo até agora, que usa o sample de No More I Love You's, da Annie Lennox, enquanto ela diz que faria qualquer coisa pelo amor do homem dos seus sonhos. A música que encerra o álbum é Last Chance, que tem a inusitada participação de Natasha Bedingfield, em uma música de batida alegre e que ela canta a sua última chance e diz estar pronta para o show. E depois desse ótimo álbum, ela só confirmou minhas expectativas e realmente está pronta para qualquer show. Se você gosta de hip-hop, rap, mulheres fortes cantando, não perca Pink Friday, que é sem dúvidas um dos melhores álbuns desse ano.

Confira abaixo os clipes dos três singles, Your Love, Check It Out e Right Thru Me, respectivamente:







See ya!!!

domingo, 21 de novembro de 2010

Harry Potter e as Relíquias da Morte Parte 1

Ontem, depois de muito tempo de espera e ansiedade, pude finalmente ver a primeira parte do final épico e trágico de Harry Potter. Não tem como não se emocionar ao ver o fim de algo que fez parte de sua infância/adolescência. Foram anos lendo os livros e sempre marcando presença nas salas de cinema sempre que um novo filme era lançado. Esse ritual todo tem data marcada para acabar, 15 de julho de 2011, quando a segunda parte chega aos cinemas. Mas vamos deixar para sofrer muito mais quando chegar a hora. O assunto agora é essa primeira parte.


Harry Potter e as Relíquias da Morte Parte 1 é o início da batalha final entra Harry e Voldemort. O filme já começa em um tom soturno, todos próximos à Harry temem por suas vidas e pela do próprio bruxo. Não tem como já não se emocionar durante as primeiras cenas, principalmente quando aparece Hermione apagando a memória de seus pais e toda a sua existência ao lado deles. A partir disso o filme se torna uma perseguição constante com Harry e seus amigos fugindo de Voldemort e seus Comensais, ao mesmo tempo que procuram pelas horcruxes.


A decisão de dividir o último livro da série em dois filmes foi acertadíssima, já que o grande número de informações e acontecimentos seriam totalmente prejudicados caso tentassem condensar tudo em um só filme. Claro que a Warner deve ter tomado a decisão pensando mais em seus cofres cheios de dinheiro que nos fãs, mas nesse caso as duas partes saíram beneficiadas. O roteiro de Steve Kloves é preciso em priorizar o essencial e tornar a obra um deleite para qualquer fã. Claro que algumas coisas acabam ficando de fora, como a morte de Olho-Tonto, que é praticamente deixada de lado. Mas, como é fato, nunca todos serão agradados. Sobre dizerem que o filme é feito para os fãs, essa afirmação tem sua porção de verdade, mas pessoas que apenas acompanham a série nos cinemas não terão problemas em entender o desenrolar da trama. Claro que, se você não viu nenhum filme e/ou não leu nenhum filme, ficará perdido, já que Harry Potter é uma obra fechada desde o início, um filme depende dos acontecimentos do outro.


Quem também é um grande acerto para a produção é o diretor David Yates, que está na franquia desde o quinto filme, A Ordem da Fênix. Ele se mostra totalmente confortável em sua posição e além de mostrar seu desenvolvimento como diretor de blockbusters, ainda insere em alguns momentos uma direção mais intimista, com câmera na mão e cortes mais ousados. Tome como exemplo a perseguição na floresta, um primor de controle e que mostra que ele realmente sabe o que está fazendo ali. A fotografia soturna, quase toda cinza, o design de produção impecável e a edição excelente, juntamente com um trilha sonora forte e triste que nos acompanha durante toda a produção, são outros destaques dessa primeira parte.


Não há nem o que falar do elenco, eles cresceram naqueles papéis, eles se tornaram aqueles papéis e é um presenta para um fã da série poder acompanhá-los até o final. Além disso, não dá para não citar a participação mais emocionante e falada do filme, Dobby. (Quem não leu os livros pode parar de ler por aqui se não gostar de spoilers). A cena de sua morte é comovente é te leva às lágrimas. A construção da cena é mais um ponto em que David Yates se mostra espetacular. Por mais que você conheça a história e saiba do acontecimento, não há como não se emocionar.


Ah e o final! Depois de duas horas e meia de filme que mais parecem 15 minutos de tão bom que é, a produção chega ao ponto decisivo que precede a guerra, e é nesse ponto que somos deixados, aos prantos, angustiados e loucos de vontade pela parte 2, que como eu disse no início, só estreia no meio do ano que vem. Como não há outro jeito, aproveitemos esse começo do fim e nos vemos em 15 de julho de 2011 (que, por acaso, é meu aniversário).

Confira o trailer:



See ya!!!

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Novidades

Voltando à ativa com o blog e com muitas novidades. Durante esse período que fiquei sem internet, vários estúdios divulgaram os primeiros trailers de seus principais lançamentos para o ano de 2011. Ao invés de ficar aqui enrolando e falando, vamos ao que interessa, os vídeos.

Um dos filmes mais esperados de 2011, Laterna Verde, teve seu primeiro trailer divulgado. O filme é a adaptação para as telonas do famoso personagem da DC Comics e conta a história de um piloto, Hal Jordan (Ryan Reynolds), que, ao receber um anel com poderes, passa a fazer parte da tropa de Lanternas Verdes, um grupo que tem o dever de proteger o universo. O filme será a história da origem do personagem, o que fica bem claro pelo primeiro trailer. A Warner está investindo pesado no filme do super-herói, mas tenho que confessar: ainda não sei o que achei do trailer. Não sei se me agradou. Sim, as cenas de ação estão ótimas, os efeitos parecer muito bons, mas ainda está faltando alguma coisa. Espero que o filme me surpreenda. Laterna Verde tem no elenco, além de Ryan Reynolds, Blake Lively, Peter Sarsgaard e Mark Strong. A direção fica por conta de Martin Campbell, o mesmo de Cassino Royale, e o filme estreia no dia 17 de junho de 2011. Confira o trailer abaixo:



Outro filme muito aguardado de 2011 que teve seu trailer divulgado foi Cowboys & Aliens. A também adaptação conta a história de um grupo de cowboys e índios liderados por um pistoleiro (Daniel Craig) combatendo uma invasão alienígena em pleno velho oeste. Esse sim me surpreendeu. O trailer me pareceu muito mais sério que o esperado para uma premissa dessas. A ação parece impecável e Jon Favreau (Homem de Ferro) deve nos entregar mais um trabalho excepcional. O filme, que ainda conta com Harrison Ford no elenco, tem estreia marcada para 29 de julho de 2011. Confira o trailer:



Aproveitando a leva de trailers, a Disney liberou o primeiro vídeo de Carros 2, continuação do sucesso de 2006. O trailer mostra a dupla Relâmpago McQueen e Mate viajando pelo mundo em competições enquanto se envolvem em problemas (ignorem essa frase que mais se parece com a chamada da Globo para os filmes da Sessão da Tarde). A história, pelo trailer, deve envolver um trama de espionagem, inclusive com uma paródia ao agente mais famoso do cinema, James Bond, já que o carro que representa um espião é um Aston Martin, carro símbolodo agente. Eu não sou o maior fã de Carros. Dentre os filmes da Disney/Pixar, ele é um dos que menos gosto, mas esse novo filme não deve ser uma exceção dentro do ótimo currículo da produtora. Confira o trailer do filme que estreia em 24 de junho de 2011:



Bom, por hoje é isso. Com o tempo vou retomando o blog e aumentando o número de postagens.

See ya!!!

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Aviso!!!

Não sei se existe alguém que se preocupa com a existência do blog ou coisa assim, mas estou passando aqui para dar uma satisfação sobre meu desaparecimento. O que aconteceu foi o seguinte: desde a última postagem me vi ocupado com vários problemas. O principal deles foi a mudança de apartamento, que como todos sabem, ocupa todo o tempo de uma pessoa. Depois de mudar, fiquei até ontem sem internet, já que a ótima GVT (NOT!!!) não tinha disponibilidade para o meu novo endereço. Mas passou, ou melhor, está passando. As coisas estão entrando nos eixos, a nova internet já está instalada e espero retomar o blog assim que retornar do Comunicabeach, que será realizado nesse fim de semana. Bom, se alguém realmente lê o blog, obrigado por isso, e se tudo der certo, terça-feira estou de volta com as postagens.

See ya!!!

domingo, 24 de outubro de 2010

RED

Uma das coisas que mais gosto no cinema é o fato de você poder ser surpreendido. Tem filmes que são muito mais que o esperado, enquanto outros te decepcionam. Um trailer pode dizer muito sobre um filme, como também pode te enganar. No caso de RED, adaptação de uma HQ de Warren Ellis e Cully Hamner, o trailer até que nos dava uma pista do que viria pela frente, mas o filme em si, é muito mais que o esperado.


RED (sigla em inglês para Retired Extremely Dangerous, ou seja, aposentados extremamente perigosos) conta a históra de um grupo de agentes da CIA aposentados que passam a ser caçados pela própria agência, tudo por causa do que sabem. Tirando o fato de os protagonistas serem idosos, digamos assim, a sinopse não é a mais diferente já vista. Mas é exatamente nesses protagonistas que está o trunfo do filme. O elenco, composto por Bruce Willis, Helen Mirren, Morgan Freeman e John Malkovich está completamente inspirado, parecem estar se divertindo durante todo o filme, como se estivessem em uma grande brincadeira. Sem contar que é ótimo ver Hellen Mirren detonando alguns bandidos armada até os dentes.


Outro ponto de destaque de RED é a transição entre as cenas de rotina desses aposentados que lutam para começar um vida normal e as cenas de ação. O início do filme, com Bruce Willis fazendo de tudo para se encaixar no bairro em que mora, para pouco tempo depois sair destruindo tudo é ótimo. Além disso, o timing do elenco é perfeito. Insira nesse elogio o ator Brian Cox e a atriz Mary-Louise Parker, que não é uma dos aposentados, mas está tão boa quanto eles. Além disso, o filme ainda conta com Karl Urban como o agente da CIA que está no encalço dos aposentados e Richard Dreyfuss.


O filme foi dirigido pelo inexpressivo Robert Schwentke, o mesmo de Plano de Voo e Te Amarei Para Sempre (tive que pesquisar no IMDb quem era), que aqui faz um bom trabalho, principalmente nas cenas de ação. Schwentke é criativo e cria algumas sequências divertidíssimas, como a do carro com Bruce Willis e a cena nos containers com John Malkovich. Não é um trabalho excepcional, mas que diverte e supera qualquer expectativa. O filme tem estreia marcada para o dia 12 de novembro aqui no Brasil, mas vocês sabem, tudo pode mudar a qualquer momento.

Veja o trailer abaixo:



See ya!!!

LOUD

Rihanna está se preparando para lançar seu quinto álbum de inéditas, intitulado LOUD. O novo trabalho da cantora está marcado para sair no dia 16 de novembro.


O primeiro single, que eu já até postei aqui, é a ótima Only Girl (In The World), o retorno da cantora às pistas depois de Rated R, que trazia uma sonoridade mais sombria. Essa semana saiu a lista oficial de músicas que estarão presentes no álbum. Confira abaixo:

1. S&M
2. What's My Name (feat. Drake)
3. Cheers (Drink To That)
4. Fading
5. Only Girl (In The World)
6. California King Bed
7. Man Down
8. Raining Men (feat. Nicki Minaj)
9. Complicated
10. Skin
11. Love The Way You Lie (Part.2) (feat.Eminem)
12. Who's That Chick (Bonus Track)

Estou realmente ansioso pelo álbum. O primeiro single é ótimo e o segundo, que também já vazou na internet, What's My Name, é igualmente incrível. Além disso, o álbum contará com a participação da minha queridíssima Nicki Minaj e a segunda parte da ótima Love The Way You Lie, em parceria com Eminem novamente. Sou grande fã da cantora e espero que ela realmente se supere, já que Rated R é um dos melhores álbuns já feitos. Confira abaixo o clipe de Only Girl (In The World):



See ya!!!

Runanway

Pode falar o quiser, pode criticá-lo por causa do acontecido com a Taylor Swift, mas Kanye West é um gênio em se tratando de música. O cara sempre inova e suas produções são impecáveis. Com esse novo álbum a coisa não vai ser diferente. Depois de lançar um clipe de apenas um minuto e quarenta e dois segundos para Power, que você pode conferir clicando aqui, o rapper lança um curta-metragem para o seu segundo single, Runaway. O vídeo tem quase 35 minutos de duração e é praticamente uma prévia do novo álbum do cantor, My Beautiful Dark Twisted Fantasy, que será lançado agora no final de novembro. Durante o vídeo, podemos ouvir trechos de várias músicas que estarão no novo álbum, dentre elas, a que mais me chamou a antenção foi All Of The Lights, que conta com a participação de Rihanna e que deve ser o próximo single.


Voltando ao vídeo, Runaway é simplesmente uma obra-prima visual. O vídeo foi dirigido pelo próprio Kanye e escrito pelo ótimo Hype Williams. A história trata de uma paixão proibida entre uma fênix e um ser humano. Esse plot já serve para que Kanye e sua equipe criem um espetáculo visual, com uma edição perfeita, cortes na medida, efeitos especiais espetaculares, cenografia precisa e com uma direção de arte digna de superproduções cinematográficas. O uso das cores também é outro destaque do vídeo, com uma clara acentuação dos tons fortes sobre os fundos neutros. A única coisa que me incomodou um pouco foi a interpretação do próprio Kanye, que muitas vezes parece ao mesmo tempo amador e forçado. Selita Ebanks, a modelo que interpreta a Fênix, está linda e até que se sai bem na função de atriz. Confira abaixo o curta-metragem de Runaway:



Além disso, Kanye editou a parte em que canta a música Runaway - a única cantada inteira por sinal - para que se tornasse o clipe da canção. Confira abaixo o vídeo de oito minutos que será o clipe oficial:



Ainda sobre o rapper, nos últimos dias ele esteve envolvido em outra polêmica. Ao liberar a imagem do que será a capa do seu novo álbum, Kanye viu várias lojas dos EUA se recusarem a vender seu álbum por acharem a imagem inapropriada. Agora Kanye lançará seu álbum com múltiplas capas, podendo assim, ser comercializado em qualquer lugar. Confira abaixo e imagem e me digam o que acharam. É realmente algo tão chocante assim? Eu não achei.


See ya!!!

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Scream 4

Eu já falei aqui no blog, um tempo atrás, como estou ansioso para o retorno da série Pânico às telonas. Então, essa ansiedade só tem aumentado nos últimos dias graças ao lançamento do trailer do filme. Todos os elementos que adoramos na séries estão ali: o telefone tocando, os adolescentes prontos para serem assassinados pelo Ghostface, Sidney, Gale, Dewey e a tão famosa pergunta: "What's your favorite scary movie?" (Qual o seu filme de terror favorito?). Além disso, novas regras foram adicionadas, como o próprio cartaz entrega - New Decade, New Rules. O trailer nos apresenta algumas dessas novidades, como as gravações dos assassinatos feitas pelo assassino.

Scream 4 tem o diretor da trilogia original, Wes Craven, de volta ao posto, assim como o roteirista, Kevin Williamson. O trio de protagonistas da trilogia original, Neve Campbell, David Arquette e Courtney Cox, também está de volta. Além deles, o filme está recheado de novos nomes do cinema e da TV, como Emma Roberts (sobrinha de Julia Roberts), Hayden Panettiere (Heroes), Rory Culkin (irmão de Macaulay Culkin), Marley Shelton (Planeta Terror), Adam Brody (The O.C. e Garota Infernal), Anna Paquin (True Blood e X-Men), Kirsten Bell (Veronica Mars), Lucy Hale (Pretty Little Liars), Shenae Grimes (90210) e Nico Tortorella (Twelve). O filme está previsto para chegar aos cinemas em abril de 2011. Confira o trailer abaixo:




See ya!!!

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Whip My Hair

Ela é a criança mais falada dos últimos dias. Ela tem apenas nove anos de idade. Ela é filha do Will Smith com a Jada Pinkett Smith, e irmã do novo Karatê Kid, Jaden Smith. Ela é fashionista. E ela tem o sangue artístico correndo em suas veias. Ela é Willow Smith, a nova queridinha da música.


Tenho que confessar, quando o primeiro single da garota, Whip My Hair, surgiu na internet, eu fiquei um pouco descrente, no início me recusei a ouvir achando que vinha mais uma musiquinha adolescente chata. Eis que me enganei. A música é extremamente viciante e tem uma batida muito gostosa. Não vai levar muito tempo para ela tocar em toda balada pelo mundo. Willow está tão hypada que assinou um contrato com a gravadora do Jay-Z, a Roc Nation. Prevejo um futuro brilhante para essa menina, se tudo correr bem.

Ontem estreou o tão aguardado clipe de Whip My Hair, e ela simplesmente detona. Ao mesmo tempo, o clipe possui aquela aura infantil de brincadeira e uma coreografia e estilo de fazer muita cantora adulta por ai morrer de inveja. Sem contar que Willow sabe "bater cabelo" como ninguém. O clipe foi dirigo por Ray Kay, famoso diretor de clipes que já trabalhou com gente do calibre de Lady GaGa, Adam Lambert, Cheryl Cole, Beyoncé e Backstreet Boys. Confira abaixo Whip My Hair:





See ya!!!

domingo, 17 de outubro de 2010

The Killer Inside Me

Tenho que confessar o que me fez ver esse filme acima de tudo: a polêmica criada após a exibição do mesmo no Festival de Sundance. Dizem que as pessoas não conseguiram ficar até o final do filme por não aguentarem as cenas fortes inseridas pelo diretor Michael Winterbottom. Dizem inclusive que a própria Jessica Alba, uma das atrizes do filme, saiu no meio da exibição. Bom, o filme não é tudo isso não. Tem sim uma cena bem forte, que me fez virar um pouco o rosto, mas de resto, nada tão chocante. As cenas de sexo também não são absurdas, já vi cenas muito mais fortes e explícitas. O que pode ter chocado tanto é a exposição do lado mais sujo do ser humano, da realização de prazeres escondidos que diante do grande público a escolha óbvia deveria ser mantê-los escondidos, o que Winterbottom não faz em nenhum momento da obra.


The Killer Inside Me é baseado no livro homônimo de Jim Thompson e conta a história de Lou Ford (Casey Affleck), um detetive de uma pequena cidade no Texas que, ao se envolver com a prostituta da cidade (Jessica Alba), acaba se tornando um assassino. Ele a mata juntamente com o filho de um magnata da cidade apenas por compulsão, apenas para saciar seu desejo de violência. Enquanto Ford acredita ter criado uma cena do crime que não o entregará, o cerco começa a se fechar, ao mesmo tempo em que sua compulsão e loucura crescem.


Casey Affleck é a alma do filme, definitivamente. Sua interpretação oscila entre a calmaria de sua voz com um extremo sotaque sulista e a explosão da violência presente em seu corpo, violência essa que o acompanha desde sua infância. Além disso, é incrível como Affleck personifica a loucura na reta final do filme. Você pode perceber a insanidade do personagem por suas atitudes, mas seu rosto permanece sereno o tempo todo. Tenho que confessar que o irmão mais novo do Ben Affleck tem me surpreendido. Nunca achei que ele fosse muito longe, mas, com suas últimas escolhas de papel e sua entrega aos personagens, ele tem se mostrado um grande ator. Os coadjuvantes também são muito bons, com destaque para Jessica Alba, mas não adianta, o filme é de Casey Affleck, que personifica um psicopata que acaba sendo agradável ao espectador. Isso mesmo, a atuação de Casey é tão certeira, que faz com que o espectador se importe com o personagem. A direção de Michael Winterbottom é precisa e conduz a narrativa com segurança. A trilha sonora, sulista e até alegre, contraponto diante da tensão gerada pelo filme, é o complemento final para fazer desse um dos melhores filmes do ano.


Para mim o filme já está entre os que devem disputar as principais premiações do início do próximo ano. Mas, o que deve acontecer é o filme se tornar mais uma daquelas ótimas produções totalmente esquecidas justamente por seu teor e peso narrativo. Só espero que a inesquecível interpretação de Casey Affleck não passe despercebida. Confira o trailer do filme abaixo:



See ya!!!

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Singles

Hoje foram lançados dois singles que me chamaram a atenção. O primeiro deles foi Poison, da Nicole Scherzinger. O segundo foi We R Who We R, da Ke$ha.

Poison é a nova tentativa da vocalista das Pussycat Dolls de começar uma carreira solo. Desde 2007 Nicole vem tentando lançar seu tão sonhado álbum solo, mas, single atrás de single, ela não consegue atingir sucesso, sendo inclusive apelidade por muitos de Nicole Flopzinger. Entre os primeiros singles, ainda em 2007, temos Whatever You Like e Baby Love, que naufragaram. Ela então voltou às Pussycat Dolls, lançou um novo álbum com o grupo e, depois da reformulação delas, voltou a tentar. Esse ano ela já lançou Nobody Can Change Me, no primeiro semestre, que também foi um fracasso. Agora sai essa Poison, e as chances de sucesso são altas. A música é produzida pelo hitmaker RedOne, responsável por grandes sucessos de Lady GaGa e, além disso, tem cara de música feita para bombar pelas pistas do mundo todo, algo que nenhuma das outras músicas tinha. Ouça a faixa abaixo e me diga o que achou. Eu realmente curti e espero que ela consiga lançar seu álbum.





Com Ke$ha a história é diferente. Desde seu primeiro single, TiK ToK, o sucesso não larga da cantora. Sempre entre as mais tocadas, Ke$ha agora se prepara para relançar seu álbum de estreia, Animal, com o título de Cannibal. O primeiro single do relançamento é essa We R Who We R, produzido pelo também hitmaker Dr. Luke, responsável por músicas de sucesso de Britney Spears e Katy Perry, entre tantas outras. A música é mais uma ótima batida, caprichada e que deve tocar até cansar. O estilo continua o mesmo do álbum anterior, o que deve garantir boas posições nos charts pelo mundo. Além desse novo single, o relançamento contará com outras músicas novas, não se sabe ainda o número exato, mas alguns dizem que pode chegar a oito novas faixas. Ouça abaixo We R Who We R:




See ya!!!

Na Na Na (Na Na Na Na Na Na Na Na Na)

De volta com as postagens depois de um bom tempo sumido. Quero me desculpar, mas realmente estava sem tempo, e para ajudar não estava achando nada interessante nessa vida. E para esse retorno trago o novo single da banda My Chemical Romance, cujo nome é o mesmo do post. Isso mesmo, a música se chama Na Na Na (Na Na Na Na Na Na Na Na Na).


Como eu disse aqui mesmo no blog há uns dias, eles estão se preparando para lançar o novo álbum, Danger Days: The True Lives of the Fabulous Killjoys, dia 22 de novembro, quatro anos depois de seu último trabalho de estúdio, The Black Parade. A música já estava tocando por ai há algum tempo e hoje saiu o clipe, que é praticamente uma versão estendida do "trailer" apresentado pela banda para anunciar o novo lançamento. Continua aquele clima de filme oitentista, muito colorido e com um estilo que muitos dizem lembrar Quentin Tarantino. Confira abaixo o clipe que estreou hoje na MTV americana:



See ya!!!

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

A Thousand Suns

Sou fã de Linkin Park desde muito tempo, nem lembro exatamente a data, só sei que comecei a gostar e ouvir com frequência logo no primeiro álbum da banda, o clássico - para mim - Hybrid Theory. Desde então nunca deixe de acompanhar. Agora em setembro eles lançaram seu quarto álbum de inéditas, A Thousand Suns, e sem dúvida nenhuma o mais diferente e experimental.


Por mais que os fãs reclamem dessa nova sonoridade, eu aplaudo a banda pela coragem de sair de sua zona de conforto e tentar se reinventar a cada novo trabalho. Algo parecido já havia acontecido no álbum anterior deles, Minutes To Midnight, de 2007. Agora, ouvindo esse novo álbum, notamos como o anterior foi um ensaio para algo ainda mais grandioso. Em A Thousand Suns, o som característico da banda, a mistura de metal com hip-hop, é deixado de lado para um som com uma pegada mais eletrônica, até psicodélica em alguns momentos. O novo disco está ligado à perdas, vida e amor, tudo isso envolto a um clima de guerra, com diversos discursos, inclusive de Martin Luther King Jr.

O álbum é conceitual, todo ligado, do início ao fim, quase que impossível de ser dividido em singles. A própria banda declarou que ele foi feito para ser ouvido como um todo e que só assim será inteiramente absorvido e a experiência estará completa. A Thousand Suns começa com duas faixas curtas que servem como uma introdução ao que vem pela frente, The Requiem e The Radiance. Em seguida temos Burning In The Skies, melódica, mas forte em sua letra. A voz de Chester Bennington continua a mesma, simplesmente incrível. A próxima música do álbum, Empty Spaces, é um prelúdio da guerra que vem pela frente em When They Come For Me, uma faixa praticamente toda cantada por Mike Shinoda, e Robot Boy. A faixa seguinte é Jornada Del Muerto, uma introdução para uma das melhores, senão a melhor, do álbum, Waiting For The End, em que Chester canta a desistência da luta e a aceitação da morte. Blackout é a que mais se aproxima do estilo de cantar conhecido da banda, com Chester usando seus potentes vocais ao máximo. Wretches and Kings é toda calcada no discurso de Martin Luther King Jr. e debate a repressão e o caminho para a oposição. Em seguida Wisdom, Justice and Love ainda se vale do discurso para criar uma aura sombria e indicar o caminho para o final do álbum, que é mais baseado na esperança de uma nova oportunidade e de melhora. Esse início do fim é na faixa Iridescent, que prega a luta e a volta por cima. Fallout é a introdução para The Catalyst, a próxima faixa e primeiro single do álbum. A música é o renascimento desse homem cantado pela banda por meio do fogo dos "mil sóis". The Messenger, a última faixa do álbum, é uma canção praticamente acústica que prega o amor como caminho para essa redenção, e como a própria letra diz, é só o amor que nos mantém unidos.

Ouçam!!! A Thousand Suns merece uma chance, e se você se livrar de seus preconceitos pela mudança, perceberá que é um dos melhores álbuns do ano, e possivelmente, um dos melhores já feitos. Ah, e eu não podia deixar de falar que estou aguardando ansiosamente pelo show deles no próximo dia 11 no SWU. Depois conto como foi.

Abaixo o clipe do primeiro single do álbum, The Catalyst:



See ya!!!

p.s. Esse post foi publicado por mim essa semana no Falando em Notas.

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Fall Season

Como todos devem saber, chegou aquela época nos EUA em que as séries antigas voltam com suas novas temporadas e várias novas séries estreiam na luta pela audiência. Por causa do meu vício estou tentando acompanhar o maior número de estreias que posso. Claro que sempre tem aquelas que não despertam meu desejo de assistir, mas não estou aqui para falar dessas e sim das novidades que vi e que me agradaram até agora.

Para começar temos uma nova série da ABC chamada My Generation. A série é construída no estilo documental e conta a história de nove pessoas que, no ano 2000, enquanto estavam no último ano da escola, toparam participar do projeto de um documentário sobre suas vidas. Além de mostrar como era a vida daquelas pessoas naquele ano, seus sonhos e ambições, a série mostra como eles estão agora, dez anos depois, e como as mudanças do mundo influenciaram em seu crescimento. Comecei a vê-la com certa desconfiança, mas eis que ela me ganhou logo no seu início. A forma como tudo é documentado e apresentado é interessante e desperta seu interesse por aqueles personagens. Além disso, o que torna a série ainda mais empática com o público é o fato de sua audiência se identificar com o tema discutido. É impossível assistir a esse episódio piloto e não se ver ali naqueles personagens. Você pode não ter passado por nada próximo ao que qualquer um daqueles personagens está passando, mas ao parar para pensar nas mudanças, nos acontecimentos de sua vida durante os anos, nos sonhos despedaçados substituídos por novos e na esperança de algo melhor, você faz com que aqueles personagens se tornem algo mais que apenas atores interpretando. Se os episódios seguintes mantiverem a qualidade do primeiro, temos uma grande série em mãos, o grande problema é a audiência alcançada pela série nos EUA. Com uma audiência baixa para os padrões da emissora, seu cancelamento será inevitável, caso não melhore.

Outra série que me surpreendeu foi Raising Hope, nova série de Greg Garcia, mesmo criador de My Name Is Earl. Eu havia ouvido falar bem por cima dela, até que, depois da exibição nos EUA, vi alguns comentários bem positivos no twitter. Fui atrás, baixei e realmente amei a série. Com um humor negro no ponto, a série conta a história de Jimmy, um jovem de 25 anos que não vê nenhum futuro promissor em sua vida. Ele trabalha limpando piscinas com seu pai e seu primo, que também mora junto com eles. Quando decidi dar uma reviravolta em sua vida, Jimmy conhece Lucy, eles passam uma noite juntos e no dia seguinte ele descobre que ela é uma assassina procurada pela justiça. Ela vai presa e quando ele vai visita-la eis que ela está grávida. Logo após dar a luz, Lucy é executada e Jimmy decidi que irá criar a filha deles, mas para isso precisará da ajuda de sua família desajustada. A série ganha qualquer um por sua simplicidade. O episódio piloto é simplesmente encantador, sua edição rápida é certeira, o timing de cada ator é perfeito e a presença da ótima Cloris Leachman, como a avó senil do personagem principal, só acrescenta para tornar a sitcom uma das melhores estreias da temporada e sem dúvida uma das mais engraçadas.

Undercovers foi outra série que me agradou pelo episódio piloto, mas que terá que mostrar a que veio nos próximos episódios para não perder esse espectador. Isso aconteceu porque o episódio piloto é realmente bom, mas me deixou com a impressão de não ter muito o que tirar dali. Undercovers é a nova produção de J.J. Abrams, o mesmo de Lost e Fringe, o que me deixa um pouco mais seguro quanto a esses próximos episódios, já que o cara é conhecido pelo toque de ouro que tem e, além disso, tem intimidade com o gênero de espionagem, já que produziu por anos a série Alias. A série acompanha dois agentes (Boris Kodjoe e Gugu Mbatha-Raw) que se apaixonaram enquanto trabalhavam para a mesma agência. Quando casaram resolveram se aposentar, abriram um pequeno negócio e vivem suas vidas tranquilamente. Até que, no episódio piloto, são recrutados para encontrarem um antigo parceiro e amigo que desapareceu. Ao fim do trabalho eles percebem o quanto sentiram falta de toda aquela adrenalina e o quanto a vida deles estava chata. Se na história a série não tem tanto destaque, pelo menos por enquanto, na produção em compensação ela é impecável, estilo cinematográfico, típico de produções do gênero, com viagens internacionais, grandes cenas de ação, perseguição e explosão. Ela tanto pode se tornar uma série divertidíssima como algo que vai cansar logo, mas só o futuro pode nos dizer isso.

E por falar em produção cinematográfica, outra série que tem o estilo e que me agradou foi Hawaii Five-0. O remake da série de sucesso dos anos 70 teve sua estreia em grande estilo. A série é produzida pelos roteiristas Alex Kurtzman e Roberto Orci, de Star Trek e Tranformers, e a semelhança com o estilo do trabalho deles nas telonas é evidente. A série tem como protagonista Alex O'Loughlin, da prematuramente cancelada Moonlight. Ele interpreta o detetive Steve McGarrett, líder de uma força tarefa que tem o aval da própria governadora do Hawaii para fazer o que for necessário para solucionar os crimes. Essa força tarefa ainda conta com os personagens de Scott Caan (11 Homens e um Segredo), Daniel Dae Kim (Lost) e Grace Park. E como disse anteriormente, é na produção que ela também se destaca, com elementos semelhantes à Undercovers, ela tem várias locações, cenas de ação de tirar o fôlego, perseguições, explosões, e ainda ganha alguns pontos pelas belas paisagens mostradas. O elenco me pareceu confortável em seus papéis e entregou uma atuação segura e correta.

Continuando no gênero de ação e espionagem, temos mais um remake, Nikita. A nova série do canal The CW reconta a história da personagem pela quarta vez. Sim, quarta vez. Fomos apresentados primeiramente à personagem no ano de 1990, em um filme francês dirigido por Luc Besson chamado Nikita. Em 1993, o filme ganhou um remake americano chamado A Assassina e estrelado por Bridget Fonda. No ano de 1997 uma série chamada La Femme Nikita surgiu recontando a história da garota, interpretada na série por Peta Wilson, que é dada como morta na prisão e recrutada por uma agência secreta do governo que a treina e a transforma em uma arma de matar. A série teve cinco temporadas, sendo cancelada em 2001. Agora, nove anos depois, surge mais uma série contando a história dessa personagem, só que um pouco diferente. A nova série, intitulada apenas de Nikita, começa com a personagem já fora da agência, e em busca de vingança, por eles terem matado o homem que ela amava. Os primeiros episódios exibidos se mostraram melhores que o esperado. A qualidade está acima dos padrões esperados para uma série de um canal pequeno como o The CW e tem se mostrado interessante. Além disso, a série é produzida por McG, e o cara sabe como lidar com o mundo pop e com produções de ação protagonizadas por mulheres, já que ele foi o diretor dos dois filmes d’As Pantares. Apesar da série não fugir dos clichês do gênero, ela diverte e pode acabar crescendo com o tempo, dependendo do sucesso alcançado.

Bom, acho que por hoje é só. Prometo voltar a falar do assunto, já que as estreias da fall season ainda não acabaram. Ainda deve vir coisa boa pela frente e que me agradará. Caso tenham dicas ou algo a dizer sobre essas séries, comentem. Se não acompanham nenhuma dessas, aconselho repensar e dar uma chance a pelo menos algumas.

See ya!!!