quarta-feira, 30 de março de 2011

Femme Fatale - Review

Para começar a falar de Femme Fatale, novo álbum de inéditas da Britney Spears, preciso citar uma frase da crítica feita pelo site Popjustice: em uma tradução livre, Femme Fatale é brilhante.


Britney Spears conseguiu superar aquele que até então era sua obra-prima, Blackout, álbum lançado em 2007 logo após a fase mais atribulada de sua vida. Entre esses dois grandes trabalhos tivemos Circus, um bom álbum, mas pouco relevante. Com Femme Fatale Britney atingiu a perfeição, acredito eu, já que deixou de investir nas suas baladinhas que muitas vezes eram cansativas. Tenho que confessar que mesmo sendo um grande fã nunca curti muito suas músicas mais lentas como I'm Not a Girl, Not Yet a Woman e Everytime. Britney Spears para mim é sinônimo de música para dançar, para se acabar nas pistas, e isso é o que ela sempre fez melhor.

Para criar Femme Fatale Britney se cercou dos melhores. Dr. Luke e Max Martin, produtores recorrentes nos principais sucessos atuais, tomam conta de mais da metade do álbum. Além deles, temos Bloodshy & Avant, Shellback, Benny Blanco, will.i.am Fraser T. Smith, entre outros. O álbum começa com os dois primeiros singles dessa nova era, Till The World Ends e Hold It Against Me, músicas feitas para ir diretamente para as melhores baladas e fazer todo mundo dançar. E é nesse começo que já percebemos o ritmo que seguirá o álbum, todo baseado no dubstep, estilo criado em Londres no início dos anos 2000 e que, nos últimos anos, se tornou o queridinho dos produtores e cantores. O resultado foi um álbum recheado de músicas prontas para serem hits, músicas feitas para serem single, não importa a escolha, todas tem capacidade de atingir o sucesso.

Continuando temos Inside Out, que é uma das mais lentas do álbum, mas ainda assim possui um ritmo viciante e se baseia inteiramente nas características do gênero que originou o álbum. A quarta faixa é I Wanna Go, uma das minhas favoritas. Nascida para bombar, a música tem um refrão viciante e aquele assovio que fica na sua cabeça. É impossível ouvir e não ficar cantando depois. How I Roll, quinta música, segue o estilo com os vocais distorcidos e subidas e descidas. A sexta faixa, (Drop Dead) Beautiful, conta com a parceria de uma nova rapper no melhor estilo Nicki Minaj, mas com um rap que não é tão potente quanto o da Harajuku Barbie. A música é deliciosa e como todas as outras do álbum é totalmente grudenta. É impossível ouvir Femme Fatale e não cantar junto e ainda ficar com aquilo na cabeça por muito tempo depois.

Seal It With a Kiss é a sétima música e é mais um uptempo com melodia gostosa para dançar e cantar junto. Seguindo temos Big Fat Bass, música produzida por will.i.am (Black Eyed Peas) e que também conta com seus vocais. will.i.am mostra que continua com sua paixão pelo eletrônico bem robótico e pelo auto-tune, o que não é ruim, quando ele utiliza em cantores com o perfil certo. Ele só devia deixar de fazer isso com seu próprio grupo, que é muito melhor fazendo algo mais cru e voltado para o hip-hop. A música, que dizem ser o terceiro single, tem tudo para fazer um grande sucesso. As músicas nove e dez, Trouble For Me e Trip To Your Heart, foram pouco comentadas durante a promoção do álbum, o que resultou em uma grande surpresa. A segunda segue aquele estilo de música eletrônica quase romântica e, além de tudo, foi produzida por Bloodshy & Avant, responsáveis pelo hit Toxic da cantora.

Para fechar a versão standard temos Gasoline e Criminal. A primeira é a delicinha que mantém o estilo do resto do álbum, e extremamente viciante por sinal. A segunda é a que mais deixa o dubstep de lado, lembrando inclusive a época American Life da Madonna, o que a qualifica como forte candidata a uma das melhores do álbum e com uma letra ótima:

But, mama, I'm in love with a criminal
And this type of love isn't rational, it's physical
Mamma, please don't cry, I will be all right
All reason aside, I just can't deny
I love that guy

Femme Fatale ainda conta com cinco faixas bônus em sua versão deluxe. São elas: Up N' Down, He About To Lose Me, Selfish, Don't Keep Me Waiting e Scary (presente apenas na versão japonesa do álbum). Se ainda não ouviu Femme Fatale, ouça e me conte qual sua favorita. Eu ainda não consegui decidir, mas I Wanna Go está ganhando por pouco. Femme Fatale foi lançado ontem, dia 29, em quase todo o mundo. Confira abaixo o clipe para o primeiro single, Hold It Against Me:



See ya!!!

segunda-feira, 28 de março de 2011

Sucker Punch

Ainda estou um pouco extasiado com Sucker Punch, novo filme de Zack Snyder (300 e Watchmen) e primeiro dele baseado em uma ideia original do próprio diretor. O filme não é perfeito, mas ainda assim é um dos melhores quando se pensa em diversão descompromissada.


Sucker Punch conta a história de uma garota, Babydoll (Emily Browning), que, depois de um acidente, acaba internada em um hospital psiquiátrico por seu padrasto. Lá, enquanto espera pela chegada do médico responsável por realizar sua lobotomia, Babydoll cria uma realidade alternativa em sua mente em que o hospital passa a ser uma espécie de cabaré, ela e as outras internas são dançarinas e o enfermeiro chefe da instituição o dono do lugar. Além dessa realidade, Babydoll ainda cria uma segunda realidade em que ela e as amigas são guerreiras em busca de cinco itens que possibilitará a fuga das meninas.


A ideia do roteiro desenvolvido por Snyder em parceria com Steve Shibuya pode ser original, mas o que não faltam são referências. Vemos ali momentos que remetem a filmes de guerra, ficção científica e aventuras medievais, tudo misturado de forma a lembrar o tempo todo uma espécie de jogo de vídeo game. A estrutura do filme inclusive é muito próxima de jogos de ação existentes. Temos os personagens principais (no filme o grupo de meninas, e em especial Babydoll) e estes precisam realizar uma série de tarefas e quebra-cabeças para poder chegar ao próximo nível e ao final conseguir seu prêmio. Esse formato pode tornar o filme mais difícil para espectadores de uma geração mais avançada, menos ligada à tecnologia. Para os jovens amantes de games, o filme é um prato cheio para a diversão.


As cenas de ação conduzidas por Snyder beiram a perfeição na técnica, coreografadas e executadas de maneira primorosa. A única ressalva feita por muitos e com a qual concordo é o fato de Snyder utilizar demais a câmera lenta. Quando ele não pesa tanto a mão no efeito, as cenas são maravilhosas. Além disso, ele merece ser parabenizado por conseguir unir referências tão diferentes de uma forma que não parece forçada e que proporciona sequências inacreditáveis que dificilmente veríamos no mesmo filme. As protagonistas enfrentam samurais armados até os dentes com metralhadoras, soldados zumbis da Primeira Guerra Mundial, orcs e dragões em um momento O Senhor dos Anéis e robôs próximos ao design de Eu, Robô. Tudo isso em um só filme, daí vocês podem perceber minha empolgação com o longa. A direção de arte e a fotografia de Larry Fong também contam a favor da produção que é impecável.


Outro ponto de destaque que não pode deixar de ser citado é a ótima trilha sonora, algo constante nas produções de Snyder. Aqui encontramos desde Björk até Queen, passando pelos próprios atores da produção soltando a voz. Tudo em remixes maravilhosos que embalam a protagonista e aos espectadores em suas missões. Por falar em protagonistas, o elenco escolhido pelo diretor compensa. Emily Browning está maravilhosa como Babydoll e em nenhum momento lembra aquela garotinha de Desventuras em Série. Ela cresceu e está completamente apta a carregar um filme de ação nas costas. Mas além dela, temos boas interpretações de Abbie Cornish, Jena Malone, Oscar Isaac, Carla Gugino e Scott Glenn. O elo mais fraco entre os protagonistas é Vanessa Hudgens. A ex-High School Musical não tem a força necessária para a personagem, mas isso não chega a prejudicar o filme, já que ela não tem muito tempo de tela.


Se você gosta de filmes que envolvem mulheres fortes, lutando por suas vidas com grandes armas e com roupas fetichistas, com cenas repletas de estilo e com o intuito de divertir sem muito compromisso, você vai encontrar em Sucker Punch o filme perfeito para satisfazer seus sonhos "nerdísticos", assim como eu encontrei. Veja o trailer:



See ya!!!

domingo, 27 de março de 2011

Jackie e Tara voltam amanhã

Se você, assim como eu, acompanha as excelentes Nurse Jackie e United States of Tara, fique feliz, porque amanhã é dia de reencontrar Jackie e Tara depois de quase um ano sem nenhum novo episódio. Caso não tenha se rendido a essas problemáticas e encantadoras personagens, ainda está em tempo (se não conhece nada sobre elas, leia aqui sobre United States of Tara e aqui sobre Nurse Jackie).

Amanhã estreia nos EUA a terceira temporada das duas séries e podemos esperar muito drama, pitadas de comédia, atuações impecáveis tanto das protagonistas quanto dos coadjuvantes e roteiros maravilhosos. É indiscutível que United States of Tara e Nurse Jackie fazem parte das melhores séries produzidas atualmente, ambas possues duas temporadas acima da média e com a qualidade que estamos acostumados a encontrar nas produções do canal Showtime, responsável pelas duas. Só por esses fatos já é justificável o interesse pelas duas, mas depois dos finais de temporada vistos no ano passado, será impossível não ver essas terceiras temporadas.

[spoilers] Em Nurse Jackie vimos o mundo da querida Jackie (Edie Falco) ruir diante da descoberta de seu vício em drogas por seu marido e sua melhor amiga. A segunda temporada terminou com a tentativa dos dois de uma intervenção, que acabou não sendo muito eficiente, já que Jacki não parece querer se livrar do vício. Já United States of Tara terminou com a descoberta de quem abusou de Tara (Toni Collete) na época da faculdade e de alguns pontos importantes de seu passado relacionados à sua família que podem ser responsáveis pelo seu transtorno dissociativo de identidade. Agora Tara vai para a faculdade e está disposta a assumir o controle de seu corpo, o que não vai ser fácil como vocês podem imaginar. [fim dos spoilers]

Confira abaixo o trailer da terceira temporada de Nurse Jackie, apenas para quem já viu a segunda ou não se importa com spoilers:



E aqui, também com spoilers, o trailer da terceira temporada de United States of Tara:



See ya!!!

sexta-feira, 25 de março de 2011

Sucker Punch - Curtas Animados

Hoje entrou em cartaz aqui no Brasil um dos filmes que mais tem despertado minha curiosidade nos últimos anos, Sucker Punch, o novo trabalho como diretor de Zach Snyder, responsável por 300, Watchmen e o vindouro Superman. O filme é o primeiro do diretor baseado em um roteiro de sua própria autoria. E ele promete. Acho que hoje ou amanhã vou assistir e depois conto aqui no blog o que achei, mas antes vamos dar uma olhada em alguns curtas animados divulgados nas duas últimas semanas que fazem parte da promoção do filme e acrescentam na história de certos personagens.

Os curtas foram animados por Ben Hibon e são carregados de estilo, marca registrada de Snyder. O primeiro deles, intitulado As Trincheiras, conta a história da criação dos soldados nazistas presentes no segmento da Segunda Guerra Mundial. Confira abaixo:



O segundo curta, chamado Dragão, mostra a eterna batalha entre homens e orcs e a constante tentativa do homem de destruir tudo ao seu redor, inclusive a crença. Confira abaixo:



O terceiro se chama Planeta Distante e é focado nos robôs presentes no filme e na sua tentativa de melhorar a condição de sua existência. Confira:



O quarto e último vídeo é intitulado Guerreiros Feudais e conta a história dos samurais presentes no filme. Veja:



Sucker Punch está em cartaz em todo o Brasil.

Fonte: Omelete

See ya!!!

quinta-feira, 24 de março de 2011

Capitão América - O Primeiro Vingador

Saiu ontem a noite o tão aguardado trailer do filme que adapta as histórias do herói mais patriótico da Marvel, o Capitão América. Como eu já adiantei no preview, quando falei do filme, Capitão América - O Primeiro Vingador me parece o mais promissor dos filmes de super-heróis lançados nesse ano. Thor tem um trailer interessante, Lanterna Verde me deixou um pouco receoso, mas Capitão América me fez querer ver o filme agora. Posso estar bem enganado, já que acontece muito de trailers serem bem melhores que os filmes, mas acredito que temos pela frente mais um ótimo filme de ação.


O vídeo começa com um raquítico Steve Rogers (Chris Evans com seu corpo modificado digitalmente) tentando de todas as formas entrar para o exército. Depois de muito insistir ele consegue uma oportunidade, a de se tornar o primeiro super soldado. A partir disso vemos sua transformação, muitas cenas de ação espetaculares e um pequeno relance de Hugo Weaving como o Caveira Vermelha, já me parecendo mais um personagem feito para o ator se destacar, tudo sob a narração do General personagem de Tommy Lee Jones. Confira abaixo o primeiro trailer completo do filme e me diga o que achou:



Capitão América - O Primeiro Vingador é dirigido por Joe Johnston (O Lobisomem) e tem estreia marcada para 29 de julho aqui no Brasil, uma semana depois da estreia norte-americana.

See ya!!!

domingo, 20 de março de 2011

Passe Livre

Tenho que dizer que sou fã dos irmãos Farrelly. Eles fazem um tipo de comédia que me agrada muito, comédias que não têm medo de deixar o espectador desconfortável com situações constrangedoras, escatológicas e politicamente incorretas. Tudo bem que nos últimos anos eles vinham entregando alguns filmes que não chegavam nem aos pés de suas primeiras produções, clássicos modernos do gênero como Debi & Lóide, Quem Vai Ficar com Mary? e Eu, Eu Mesmo e Irene. Tirando O Amor é Cego, que é o melhorzinho entre os últimos, seus filmes vinham ficando cada vez mais sentimentais e menos engraçados. Isso foi quase que totalmente corrigido na última produção dos irmãos lançada por aqui na semana retrasada, Passe Livre. O filme, mesmo contendo um pouco da sensibilidade de seus últimos filmes, investe muito bem no que eles fazem melhor: situações absurdas.


Passe Livre conta a história de dois amigos, Rick (Owen Wilson) e Fred (Jason Sudeikis), que cansados da rotina do casamento e de suas mesmices, conseguem um passe livre de uma semana com suas esposas para aproveitarem suas vidas como se fossem jovens solteiros normalmente. Tudo que acontecesse nessa semana ficaria ali, sem repressão. O primeiro problema é que já logo no primeiro dia eles percebem não terem mais o pique da época de solteiro. O segundo é que suas esposas acabam entrando na brincadeira e se rendendo à solteirice.


Um grande trunfo do novo filme dos Farrelly são os coadjuvantes. Além de ótimos protagonistas, os diretores conseguem criar personagens tão interessantes e divertidos quanto eles para apoiar na trama, às vezes até mais engraçados, como é o caso dos três amigos que acompanham Rick e Fred para poderem apenas assistir ao que é o sonho de todos aqueles homens. Outro de destaque é Derek Waters que interpreta Brent, um estilo de personagem conhecido na cinematografia dos Farrelly, aquele que surta e causa estragos épicos. Não dá para deixar de lado também a interpretação de Jenna Fischer e Christina Applegate como as esposas. A evolução das personagens é visível e como sempre Christina Applegate mostra a ótima comediante que é (saudades de Samantha Who?, série protagonizada pela atriz).


Tecnicamente o filme não é um grande destaque, mas os Farrelly estão ali apenas para contar essa história divertida, não para ficar testando movimentos de câmera ousados ou takes artísticos, e isso eles conseguem com mérito. Eles inclusive conseguem balancear bem o sentimentalismo que se espera no final de um filme com uma história como essa, sem deixar piegas ou chato. Passe Livre pode não ser tão bom quanto as comédias antigas dos diretores, mas sinceramente é um caminho para a redenção – já podemos esquecer que eles cometeram Amor em Jogo nesse meio tempo?.

Confira o trailer:



Bônus: Como estou falando de comédias que envolvem dois grandes amigos, nesses últimos dias vi dois bons exemplares do bromance, não tão inesquecíveis para ficar falando sobre, mas bons o suficiente para uma indicação. O primeiro foi Um Jantar Para Idiotas, estrelado pelos ótimos Paul Rudd e Steve Carell. Paul tem se especializado no gênero nos últimos anos, protagonizando bons filmes como Eu Te Amo, Cara e Role Models (chamado de Faça o que Digo, Não Faça o que Faço aqui no Brasil). Em Um Jantar Para Idiotas conta a história de Tim (Rudd), um empresário em ascensão que precisa encontrar uma pessoa excepcional para levar a um jantar promovido por seu chefe para que eles possam tirar sarro. Essa pessoa no caso é o personagem de Carell. Confira o trailer abaixo:



O segundo filme que vi esses dias de temática parecida foi Um Parto de Viagem, novo de Todd Phillips, diretor de Se Beber, Não Case. O filme é protagonizado por Robert Downey Jr. e Zach Galifianakis, este também presente em Um Jantar Para Idiotas em um papel coadjuvante. O filme conta a história de Peter Highman (Downey Jr.), um pai de primeira viagem que precisa voltar para casa já que sua esposa dará à luz dentro de cinco dias. Quando ele chega ao aeroporto ele encontra com Ethan Tremblay (Galifianakis) que o faz ser expulso do avião. Sem dinheiro, carteira de motorista, nada, ele se vê forçado a viajar de carro com Ethan até Los Angeles. Vocês já podem imaginar que a viagem não será nada tranquila. Confira o trailer abaixo:



See ya!!!

sexta-feira, 11 de março de 2011

Super 8

Venho falando do quão promissor Super 8 é desde o ano passado, quando um teaser foi divulgado e mesmo sem termos uma ideia concreta do que se tratava, parecia extremamente interessante. Pois então, a coisa só melhora a partir disso. Ontem tivemos os primeiros detalhes sólidos da produção dirigida por J.J. Abrams e produzida por Steven Spielberg com a divulgação de uma sinopse oficial e do primeiro trailer, que por sinal é sensacional. Confira a sinopse abaixo:

A trama se passa no verão de 1979, quando um grupo de seis garotos, em uma cidade industrial de Ohio, testemunha uma catastrófica colisão noturna de um caminhão com um trem de carga. Eles registram tudo com a câmera Super-8 com a qual estavam tentando fazer um filme. Não tarda para que eles comecem a desconfiar que aqui não foi um acidente, quando misteriosos desaparecimentos começam a acontecer e o exército tenta encobrir a verdade - algo muito mais terrível do que eles poderiam imaginar.

E se você ainda não tinha o filme na sua lista de mais aguardados do ano, veja o trailer abaixo e me diga se não despertou sua curiosidade.



Super 8 tem estreia prevista para 9 de setembro no Brasil.

Fonte: Omelete

See ya!!!

quarta-feira, 9 de março de 2011

Tron Legacy

Tenho que confessar: nunca vi o primeiro Tron, lançado lá no longínquo ano de 1982. Inclusive eu nem nascido eu era. Mas mesmo não tendo visto o filme sei de sua importância na história do cinema por ter sido uma das primeiras produções a usar efeitos especiais em larga escala, inclusive criando cenários inteiros por meio da computação gráfica, algo realmente impressionante para a época. Vinte e oito anos depois chegou aos cinemas a sua continuação, Tron Legacy (Tron – O Legado). O filme teve uma divulgação intensa pela Disney. Foi praticamente um ano de trailers, cartazes e vídeos que faziam o filme parecer mais e mais promissor. Quando Tron Legacy estreou no fim de 2010 ele acabou sendo decepcionante para os mais ansiosos. Não para mim. Não sou fã, não tinha grandes expectativas, fui ver de cabeça aberta e para a minha surpresa, o filme é um ótimo passatempo, bem divertido.


Tron Legacy começa sete anos depois do primeiro filme, com Kevin Flynn (Jeff Bridges rejuvenescido digitalmente) contando a história de sua visita àquele mundo para seu filho pequeno, Sam Flynn (Garrett Hedlund). Na mesma noite ele desaparece sem deixar qualquer vestígio. Vinte e um anos depois Sam acaba indo parar na Grade (nome dado ao espaço cibernético em que se passa o filme) em busca de seu pai. A partir do momento em que o personagem entra na Grade começa a diversão da produção. O filme, que peca por não ter uma história bem escrita e bem amarrada, nos deslumbra com seu visual incrível.


A produção proporciona ao espectador que deixar a exigência de lado momentos de diversão e deslumbramento e todos são mérito da equipe técnica do filme. Os efeitos especiais são estupendos e o grupo responsável pela direção de arte merece todo o mérito pela ótima experiência visual que é acompanhar essa jornada digital trazendo um mundo semelhante ao visto no filme anterior, mas evoluído. A edição feita por Claudio Miranda, o mesmo responsável pela edição dos filmes de David Fincher, é extremamente bem feita, os figurinos de Michael Wilkinson também seguem a mesma ideia do visual, lembrando o que era usado no filme original, e a trilha sonora do duo Daft Punk é impecável – eles inclusive participam do filme como os DJs mascarados, nada muito diferente da vida real.


Jeff Bridges retorna ao seu papel de vinte e oito anos atrás se divertindo como nunca. Além disso, Bridges empresta suas feições para o vilão do filme, CLU, um ser criado virtualmente Flynn para cuidar da Grade que acaba se virando contra o criador. O rejuvenescimento feito pela mesma equipe que trabalhou em O Curioso Caso de Benjamim Button é bem realizado e convence na maior parte do tempo. Garrett Hedlund, o novo protagonista, não chega a estragar o filme, mas passa batido como novo herói. Porém, quem realmente se destaca na produção é Michael Sheen com um papel estranho que o proporciona espaço para ser caricato e exagerado, tornando-o divertidíssimo.


Enfim, Tron Legacy acaba sendo um ótimo entretenimento para quem estiver afim de passar um tempo se divertindo diante de um bom filme de ação sem nenhum questionamento muito profundo ao algo do tipo. Ah, e baixem, comprem, ouçam a trilha sonora excelente, vale muito a pena. Confira o trailer abaixo:



See ya!!!

Mortal Kombat: Rebirth

Depois de uma pausa para o carnaval, estou de volta com novidades. Essa de hoje já está correndo pela internet há um tempo. Estou falando da série live-action de Mortal Kombat que está sendo produzida para um lançamento online. Vocês devem se lembra de um curta-metragem que vazou na internet ano passado chamado Mortal Kombat: Rebirth que contava um pouco da mitologia da série de jogos de uma maneira pesada e realista. Eu inclusive postei aqui no blog e comentei como seria bom se o pessoal da Warner, responsável pela série, contratasse o diretor responsável Kevin Tancharoen para o reboot da franquia nos cinemas. Pois então, a recepção dos fãs de Mortal Kombat foi tão boa que, mesmo não rendendo um novo filme – por enquanto –, o curta-metragem resultou em uma nova série de curtas que serão divulgados pela internet e que ajudarão na divulgação do novo jogo da série, cujo lançamento está previsto para abril, data em que o primeiro curta deve ser lançado.

Pelo pouco que se sabe até agora a série deve se aprofundar na história de três personagens: Scorpion, Liu Kang e Johnny Cage. Estão confirmados também na adaptação Jax, Sonya Blade e Kano, além de alguns personagens que ainda devem ser oficializados. O elenco já conta oficialmente com Michael Jai White (Jax), Jeri Ryan (Sonya Blade), Darren Shahlavi (Kano) e Ian Anthony Dale (Scorpion). Para quem não se lembra do curta-metragem que deu origem a tudo isso, assista abaixo:



See ya!!!

Fonte: Omelete

quarta-feira, 2 de março de 2011

Femme Fatale

Com a data de seu lançamento se aproximando, Famme Fatale, novo álbum da cantora Britney Spears, vai tomando forma, e devo dizer que tem me agradado bastante tudo que tenho visto. Já tem um tempinho que o Dr. Luke, um dos produtores do álbum, vem divulgando trechos de músicas que farão parte da tracklist, que por sinal foi divulgada hoje. A cada novo trecho divulgado minha ansiedade apenas aumenta para o dia 29 de março, data do lançamento. O estilo eletrônico tem se mantido em cada uma das músicas, mas sem repetição, elas parecem bem diferentes e ao mesmo tempo possuem uma coesão. Além disso tudo, hoje divulgaram a capa do segundo single do álbum, que será lançado alguns dias antes de Femme Fatale chegar às lojas. Confira abaixo todas essas novidades:

Prévia de Inside Out:

Brit Teaser.... :-) by drluke

Prévia de I Wanna Go:

I wanna go teaser by drluke

Prévia de How I Roll:

HOW I ROLL TEASER by drluke

Prévia de Seal It With a Kiss:

Seal It With A Kiss Snippet by drluke

Prévia de Criminal:

Criminal Snippet by drluke

Abaixo, confira a capa do segundo single, Till The World Ends, previsto para ser lançado no dia 14 de março:


E ainda temos a suposta tracklist do álbum, que segundo informações, contará com 12 músicas em sua versão simples e 16 na versão deluxe.

1. Till The World Ends
2. Hold It Against Me
3. Inside Out
4. I Wanna Go
5. How I Roll
6. (Drop Dead) Beautiful (feat. Sabi)
7. Seal It With A Kiss
8. Big Fat Bass (feat. Will.I.Am)
9. Trouble For Me
10. Trip To Your Heart
11. Gasoline
12. Criminal
13. Up N’ Down
14. He About To Lose Me
15. Selfish
16. Don’t Keep Me Waiting

Femme Fatale sai no dia 29 de março.

See ya!!!

Born This Way

Sei que todo mundo já deve ter visto o novo clipe para o mais recente sucesso da Lady GaGa, Born This Way, mas eu não poderia deixar de registrar mais esse ótimo trabalho da cantora aqui no blog.


O vídeo foi lançado na segunda-feira de manhã e mais uma vez não decepciona. Como sempre, GaGa nos entrega um trabalho extremamente bem produzido e visualmente belíssimo. O clipe trata do nascimento de uma nova raça e começa com o manifesto da Mother Monster dizendo se tratar de uma raça que não enfrenta nenhum julgamento ou preconceito, uma raça livre. Ela ainda afirma que no mesmo momento houve o nascimento do mal, algo necessário para que o equilíbrio se estabeleça. Depois disso temos muita dança de langerie, momentos psicodélicos, corpos tatuados como caveiras e homenagens ao rei do pop Michael Jackson. O clipe foi dirigido por Nick Knight, escrito pela própria Lady GaGa e coreografado por Laurie Ann Gibson. Confira abaixo:



See ya!!!

terça-feira, 1 de março de 2011

And the Oscar goes to... The King's Speech

No último domingo foi realizada a 83ª cerimônia do Oscar e ela não poderia ter sido menos interessante. Tirando alguns bons momentos, quase todos ligados aos apresentadores James Franco e Anne Hathaway e a uma incrível participação de Kirk Douglas, tivemos uma noite completamente previsível e desapontante quanto aos vencedores das duas principais categorias, diretor e filme. Como era previsto, e por mais que tenhamos torcido contra, O Discurso do Rei acabou saindo vencedor com os prêmios de melhor filme e melhor diretor, para o pouco expressivo Tom Hooper. Atrevo-me a dizer que a Academia premiou um dos filmes mais fracos entre os indicados, prêmios esses que deveriam ter ido para A Rede Social. David Fincher foi totalmente deixado de lado, mesmo sendo o responsável pela incrível direção do filme sobre a criação do Facebook. Além dos dois prêmios principais, O Discurso do Rei ainda levou mais dois prêmios, o de roteiro original - mais uma vez sem merecer, já que o mesmo concorria com o excelente roteiro de A Origem - e o de melhor ator para Colin Firth, talvez o único que tenha sido minimamente justo, apesar de eu achar que a atuação dele em Direito de Amar tenha sido melhor.

Empatado com O Discurso do Rei, também com quatro Oscar, ficou A Origem, que abocanhou a maioria dos prêmios técnicos: Efeitos Especiais, Fotografia, Mixagem e Edição de Som. O excelente A Rede Social acabou saindo de lá apenas com três prêmios: um para o excelente roteiro de Aaron Sorkin, outro para a incrível trilha sonora criada por Trent Reznor e Atticus Ross e o último pela montagem impecável. O Oscar de melhor atriz foi, como todos já esperavam, para Natalie Portman por sua interpretação majestosa em Cisne Negro e os coadjuvantes foram todos para O Vencedor. Christian Bale levou, merecidamente, o prêmio por sua interpretação de Dicky e Melissa Leo ficou com o Oscar de atriz coadjuvante pelo papel da Mãe do personagem. Outro prêmio que ninguém tinha dúvidas de qual seria o vencedor era o de melhor animação, que obviamente foi para Toy Story 3. O excelente Bravura Indômita saiu de mãos abanando da premiação. Confira abaixo a lista com todos os vencedores:

Melhor filme: O Discurso do Rei

Melhor diretor: Tom Hooper - O Discurso do Rei

Melhor ator: Colin Firth - O Discurso do Rei

Melhor atriz: Natalie Portman - Cisne Negro

Melhor ator coadjuvante: Christian Bale - O Vencedor

Melhor atriz coadjuvante: Melissa Leo - O Vencedor

Melhor roteiro original: O Discurso do Rei

Melhor roteiro adaptado: A Rede Social

Melhor longa animado: Toy Story 3

Melhor filme em língua estrangeira: Em um Mundo Melhor

Melhor direção de arte: Alice no País das Maravilhas

Melhor fotografia: A Origem

Melhores efeitos visuais: A Origem

Melhor figurino: Alice no País das Maravilhas

Melhor montagem: A Rede Social

Melhor maquiagem: O Lobisomem

Melhor documentário: Trabalho Interno

Melhor documentário em curta-metragem: Strangers no More

Melhor curta-metragem: God of Love

Melhor animação em curta-metragem: The Lost Thing

Melhor trilha sonora: Trent Reznor e Atticus Ross - A Rede Social

Melhor canção original: "We Belong Together" - Toy Story 3

Melhor edição de som: A Origem

Melhor mixagem de som: A Origem

Então é isso, mais uma vez decepcionado com a Academia, fico por aqui. E que o Oscar 2012 seja melhor.

See ya!!!