sábado, 13 de abril de 2013

Novo blog

Desde que entrei para o Grupo Diário de Comunicação, como repórter de economia para o Diário da Região, meu tempo para o blog ficou muito restrito, mas meu desejo de retornar a escrever sobre cinema, televisão, música e cultura pop persistiu à minha falta de tempo. Assim, resolvi aproveitar daquele espaço já reconhecido para começar uma nova empreitada e, de certa forma, continuar esta aqui. Por isso, desde fevereiro estou com um blog no site oficial do jornal. Lá, continuo tratando dos assuntos abordados por aqui e em busca de ainda mais crescimento.

Para aqueles que acompanhavam meu trabalho por aqui e curtiam, basta clicar no link abaixo para acessar o novo blog:


Nos vemos lá no Diarioweb.

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Crítica: Jack Reacher

Eu até que estava bem ansioso e esperançoso por Jack Reacher. Gosto muito do Tom Cruise e os trailers divulgados no último ano serviam como um ótimo chamariz. Parecia ser um bom filme de ação com uma trama que, mesmo não sendo a maior novidade da história do cinema, renderia um trabalho de entretenimento de qualidade, pelo menos. No entanto, o filme é a melhor prova de que trailer engana, e muito bem.

Sem revelar muito da trama, Jack Reacher conta a história de um ex-militar (Cruise) que depois que deixou o exército simplesmente desapareceu da face da terra. Quando Reacher vê pela televisão o acusado de um atentado que matou seis pessoas, algo de seu passado faz com que ele parta em busca de descobrir o que realmente aconteceu. O protagonista conta com a ajuda da advogada do suposto assassino, interpretada por Rosamund Pike, que em nada acrescenta, além de ser a mocinha em perigo. Sem contar que não há a mínima química entre os dois.

A produção conta até que com uns momentos estilosos, como o atentado no início e as cenas de luta protagonizadas por Cruise, que são filmadas de uma forma meticulosa, com poucos golpes, porém certeiros, para mostrar o quanto o personagem é preparado para o combate. Tem também a boa participação de Robert Duvall, se divertindo e nos divertindo, apesar do personagem óbvio. No entanto, no geral, o filme não tem ritmo e peca profundamente por tentar esticar a história ao máximo, deixando-a cansativa e até irritante nas suas longas 2 horas e 10 minutos de duração. Quando você se pega olhando para o celular para ver quanto tempo passou de filme e só consegue imaginar “será que falta muito?”, não é um bom sinal.

A única coisa pela qual o filme pode valer um pouco a pena é Tom Cruise, totalmente bad-ass como o protagonista. O ator, mais uma vez, faz um trabalho incrível de entrega ao personagem, como pouco se vê em outros astros de ação. Além disso, é visível o quanto ele se diverte com este tipo de personagem, o que também passar para o espectador. No entanto, ainda assim, com a condução totalmente problemática e o roteiro péssimo, não leva mais que uma hora para que nem ele consiga salvar o filme de afundar.

Outro problema seríssimo da produção é o vilão. Tudo bem, ele é interpretado pelo incrível diretor Werner Herzog, mas, apesar de sua atitude amedrontadora, ele não representa nenhum perigo para o herói. Quando acaba sozinho, sem nenhum de seus capangas e diante de um cara tão “foda” (única palavra que encontrei para descrevê-lo), o desfecho é chato e entediante. E nem vou começar a falar sobre a trilha sonora deslocada, anticlimática e totalmente errada.

Este foi o segundo filme que Christopher McQuarrie, roteirista de Os Suspeitos, dirige, e o resultado não poderia ser mais problemático. Não vi sua estreia, A Sangue Frio, de 2000, mas por Jack Reacher estou torcendo para que os rumores de que ele talvez possa assumir a direção de Missão: Impossível 5 sejam mentira.

Veja o trailer e se divirta com tudo que há de interessante no filme em apenas dois minutos. Não precisa nem gastar com o ingresso!



See ya!!!

sábado, 29 de dezembro de 2012

Meus 10 álbuns favoritos de 2012

Dando continuidade às listas de fim de ano, depois dos meus 20 singles favoritos e dos filmes que você não pode deixar de ver para se preparar para as premiações do começo do ano, agora venho com os meus 10 álbuns favoritos de 2012. Foi difícil escolher, mas me ative aos que mais ouvi durante o ano, ou que ainda estou ouvindo. Teve muita coisa de qualidade, por isso fiz uma listinha complementar no final do post colocando outros trabalhos que não entraram na minha lista, mas que também tocaram muito durante o ano aqui em casa. Além disso, no fim de tudo também coloquei aquele que foi a minha maior decepção entre os álbuns lançado este ano.

1. MDNA, Madonna

Não tinha como ter outro álbum em primeiro lugar. MDNA foi o retorno da rainha, quatro anos depois do Hard Candy, com muito pop, letras chiclete e um pouquinho de polêmica, para não fugir da tradição. Eu sei que não é a melhor coisa que ela já fez na vida, mas ainda assim foi acima da média e como a lista é dos meus favoritos, o álbum que mais ouvi durante o ano não poderia ficar em outra posição que não fosse o topo da lista.
Não deixe de ouvir: Girl Gone Wild, Gang Bang, I'm Addicted, Turn Up The Radio, Give Me All Your Luvin' (feat. M.I.A. & Nicki Minaj), I Don't Give A e Love Spent.

2. Pink Friday: Roman Reloaded + The Re-Up

Pode falar o que quiser, mas Nicki Minaj simplesmente me ganhou. Adoro seu tipo trash, seus clipes de gosto duvidoso e sua persona louca. E seu segundo álbum é simplesmente uma mistura de todas as Nickis, vai do pop ao hip-hop passando pelo R&B sem ter medo de se entregar à farofada com as produções do RedOne que são irresistíveis. Quem não se rendeu a Starships quando tocou na balada? E Pound The Alarm? Pura perfeição. Nicki também aprimora sua pegada pop com Va Va Voom, uma das melhores músicas do ano e o auge da rapper. Além disso, incluí o relançamento no pacote, considerando tudo um álbum só.
Não deixe de ouvir: Roman Holiday, I'm Your Leader (feat. Cam'ron & Rick Ross), Beez in the Trap (feat. 2 Chainz), Champion (feat. Nas, Drake & Young Jeezy), Starships, Pound The Alarm, Whip It, Gun Shot (feat. Beenie Man), Va Va Voom, Masquerade, Freedom, I'm Legit (feat. Ciara), I Endorse These Strippers (feat. Tyga & Thomas Brinx), The Boys (feat. Cassie).

3. Fantasea, Azealia Banks

Eu sei que Fantasea é apenas uma mixtape, mas como eu faço as regras das minhas listas, vou me permitir incluí-la aqui. Azealia Banks lançou uma mixtape que é melhor que muito álbum por aí. Repleta de faixas com produção impecável, letras incríveis e uma mistura de rap com pop que ninguém conseguiu bater, Fantasea merece todos os elogios e ser lembrada em cada uma das listas que elegem as melhores músicas e álbuns do ano.
Não deixe de ouvir: Out of Space, Neptune (feat. Shystie), Fierce, Jumanji, Aquababe, Esta Noche.

4. The Truth About Love, P!nk

Quem também não pode faltar na minha lista é a P!nk. Uma das minhas catoras favoritas, ela consegue a cada álbum evoluir musicalmente sem deixar de ser ela mesma em nenhum momento. E The Truth About Love é a maior prova disso. Com letras ainda mais trabalhadas e arranjos impecáveis, P!nk lançou um álbum repleto de músicas simplesmente incríveis, desde as baladas de te fazer querer cantar junto até os pops revoltadinhos que são sua marca registrada. The Truth About Love já pode ser incluído como um dos melhores álbuns, se não o melhor, de toda a sua carreira.
Não deixe de ouvir: Blow Me (One Last Kiss), Try, Just Give Me a Reason (feat. Nate Ruess), True Love (feat. Lily Rose Cooper), Slut Like You, The Truth About Love, Here Comes the Weekend (feat. Eminem).

5. Living Things, Linkin Park

O Linkin Park é a minha banda favorita, fato, e com o seu mais recentem álbum, Living Things, eu só posso me sentir agraciado por ser fã desta banda. Sem nunca se acomodar e fazer o mesmo tipo de música, a banda já se arriscou em diversos gêneros, criou verdadeiras obras primas, como o A Thousand Suns, e desta vez reuniu toda a sua experiência e bagagem para criar um trabalho que lembra a sonoridade da época dos álbuns Hybrid Theory e Meteora sem abandonar as experimentações de seus últimos trabalhos, criando assim a perfeita combinação entre o novo e o velho Linkin Park.
Não deixe de ouvir: Lost In The Echo, Burn It Down, Lies Greed Misery, I'll Be Gone, Roads Untraveled, Until It Breaks, Powerless.

6. Halcyon, Ellie Goulding

Sou daqueles que se apaixonaram por Ellie Goulding um pouco tarde. Seu primeiro álbum nem foi um dos que mais ouvi, mas Lights e sua versão de Your Song eram figurinhas carimbadas nas minhas playlists. No entanto, quando ouvi Halcyon pela primeira vez foi paixão instantânea. A voz de Ellie é inigualável e aquela sensação transcendental que o álbum passa é de deixar qualquer um nas nuvens. Puro deleite sonoro.
Não deixe de ouvir: Don't Say a Word, Anything Could Happen, Only You, Figure 8, I Know You Care, Dead in the Water.

7. Trespassing, Adam Lambert

Trespassing é tudo que se espera de um artista pop. Boas letras, batidas incríveis e uma produção impecável. E estes detalhes ficam ainda mais sensacionais aliados à voz magnífica de Adam Lambert. Não há um só cantor no pop mainstream atualmente que tem a qualidade vocal do segundo colocado da oitava temporada do American Idol - nomear Kris Allen como o vencedor foi maior erro que a audiência americana já cometeu em um reality show.
Não deixe de ouvir: Trespassing, Shady (feat. Nile Rodgers & Sam Sparro), Never Close Our Eyes, Pop That Lock, Better Than I Know Myself, Broken English, Outlaws of Love.

8. The Evolution of Man, Example

The Evolution of Man é tudo aquilo que a gente espera do Example. Letras incríveis sobre batidas insanas naquela mistura de rap com música eletrônica que só ele faz perfeitamente. No entanto, a evolução do título está no acréscimo de uma pegada mais rock com riffs de guitarra permeando grande parte das faixas resultando em um trabalho ainda mais incrível e até um pouco mais pesado em algumas faixas.
Não deixe de ouvir: Close Enemies, Perfect Replacement, Queen of Your Dreams, Say Nothing, The Evolution of Man, Blood from a Stone.

9. Unapologetic, Rihanna



Um novo álbum da Rihanna por ano é a maior certeza que temos na música e ainda assim ela consegue surpreender e criar obras de qualidade e com grande apelo comercial. Com Unapologetic não foi diferente. A surpresa foi grande quando a cantora resolveu deixar as farofas que lhe renderam tanto sucesso no trabalho anterior de lado e investir em um trabalho mais profundo e urban, mas foi uma ótima surpresa. Unapologetic é o trabalho da cantora que mais se aproxima do clima soturno de sua obra-prima, o Rated R, e ele nos presenteou com algumas das canções mais bonitas que Rihanna já gravou.
Não deixe de ouvir: Phresh Out the Runway, Diamonds, Numb (feat. Eminem), Loveeeeeee Song (feat. Future), Jump, Right Now (feat. David Guetta), Stay (feat. Mikky Ekko), Nobody's Business (feat. Chris Brown).

10. Born To Die + Paradise EP, Lana Del Rey

O hype sobre Lana Del Rey era grande e com isso sempre surge aquele medo gerado pela expectativa, mas seu trabalho de estreia não decepcionou. Born To Die, junto com o EP do relançamento, Paradise, é um trabalho apaixonante com uma sonoridade vintage com influências de Nancy Sinatra com uma pegada que parte para aquele hip-hop mais calmo e com referências a trilhas sonoras das décadas de 50 e 60. Uma mistura estranha que resulta em um trabalho belíssimo.
Não deixe de ouvir: Born To Die, Off to the Races, Blue Jeans, Video Games, National Anthem, Carmen, Summertime Sadness, Ride, Body Electric.

Outros grandes lançamentos de 2012 que merecem sua atenção: House of Gold & Bones, Pt. 1, Stone Sour; Kiss, da Carly Rae Jepsen; Contrast, do Conor Maynard; channel ORANGE, do Frank Ocean; Push and Shove, do No Doubt; The Connection, do Papa Roach; Go! Pop! Bang!, da Rye Rye; Based On A T.R.U. Story, do 2 Chainz; Misty Eye, do Aiden Grimshaw; Motel, da Banda Uó; 18 Months, do Calvin Harris; Warrior, da Ke$ha; ¡Uno!, ¡Dos! e ¡Tré!, do Green Day; e Overexposed, do Maroon 5.

Decepção do ano: Lotus, Christina Aguilera

Lotus tinha a missão de ser o álbum que levantaria a carreira da Christina Aguilera depois do fracasso comercial de seu último trabalho, o Bionic. No entanto, o resultado não foi nem perto do esperado. O álbum não é ruim, teve um primeiro single incrível, mas está longe da qualidade que eu esperava. Tem boas músicas pop, tem boas baladas, mas de extraordinário mesmo apenas umas cinco faixas, algo bem aquém da capacidade que sabemos que ela tem. Colocando na balança, acho que ainda prefiro o Bionic que, para mim, está longe de ser ruim como todos dizem.

domingo, 23 de dezembro de 2012

Fique de olho: filmes que merecem sua atenção!

Fim do ano chegando e junto com ele as principais premiações e listas de melhores do ano começam a pipocar por todos os lados. É inegável que na maior parte do tempo discordamos de tudo isso e até nos irritamos com algumas escolhas. Quem nunca ficou morrendo de ódio com o vencedor do Oscar? Quem nunca parou para pensar o quanto o Globo de Ouro é ridículo em suas indicações? Quem nunca achou pura injustiça aquele filme que tanto amou ter sido esculachado por aquele crítico? No entanto, ainda assim é impossível deixar de acompanhar tudo isso.

Aproveitando o tema, selecionei alguns filmes que ainda não foram lançados por aqui e que merecem sua atenção. Seja por ter figurado na maioria das listas de melhores do ano, seja por ter sido ovacionado pelos festivais mais alternativos ou mesmo por eu considerar que tal obra vale a pena uma conferida. Pode ter certeza de que muita coisa deve ter ficado de fora, mas fiz meu melhor para conseguir selecionar os mais interessantes.


Tinha como começar diferente? O novo filme de Quentin Tarantino, com a sua versão dos faroestes clássicos, com Leonardo DiCaprio como vilão, Christoph Waltz mais uma vez em um papel que já nasceu icônico, Jamie Foxx 'badass', ação e violência de qualidade e uma trilha sonora impecável. Preciso dizer algo mais? É Tarantino gente, não dá para perder!




A diretora vencedora do Oscar por Guerra ao Terror está de volta com mais uma trama envolvendo a guerra dos EUA ao terror, só que desta vez ela foi mais ambiciosa - e deve ter tido muito mais dinheiro, já que sua carreira está bombando atualmente. Ao invés de focar em um esquadrão anti-bomba, o negócio aqui é a caçada ao inimigo número um dos EUA, Osama Bin Laden, e o resultado parece ser impecável. Os trailers passam uma carga dramática carregadíssima, em especial resultado do trabalho mais que elogiado de Jessica Chastain como a protagonista, e o filme já foi eleito um dos melhores de 2012 em diversas listas. Vale a pena não deixar passar.




Drama familiar, personagens com personalidade complicada, atores incríveis e um diretor que ganhou muito destaque recentemente, com as indicações ao Oscar por O Vencedor, mas que há muito se destaca por sua habilidade de conduzir qualquer tipo de produção de forma impecável. É aquele tipo de filme que deve agradar muito os fãs de produções indie que contam com bom roteiro, boas interpretações e uma trilha de qualdiade.




Não gostei de O Discurso do Rei principalmente por sua direção extremamente chata e exageradamente certinha. No entanto, não posso deixar Os Miseráveis de fora da minha lista e são diversos os fatores que me fazem superar minha raiva de Tom Hooper. Primeiro por ser um musical, o que eu amo. Segundo pelo elenco incrível: Hugh Jackman, Anne Hathaway, Amanda Seyfried, Sacha Baron Cohen, Helena Bonham Carter, Russell Crowe, entre tantos outros. E terceiro pelo nível épico que a produção parece ter. Simplesmente incrível!!!




Paul Thomas Anderson é o responsável por alguns dos meus filmes favoritos. Boogie Nights, Magnolia e Sangue Negro são produções simplesmente geniais, o que já garante a expectativa nas alturas pelo novo filme do diretor, O Mestre. Como se isso não fosse o suficiente, ainda temos o "retorno" de Joaquim Phoenix e uma história que causou certa polêmica com as semelhanças gigantescas com a origem da Cientologia. Para coroar, O Mestre ainda saiu com o Leão de Prata do Festival de Veneza deste ano. Um currículo de respeito.




Para encerrar a lista, já que preciso fazer isso em algum momento, não poderia deixar Amour, novo filme do diretor Michael Haneke de fora. Só pelo trailer já me emocionei mais que em muito filme inteiro por aí. É de uma sensibilidade, de uma delicadeza e de uma beleza que não tem como não se sentir ansioso pela produção. E já que o nosso incrível O Palhaço ficou de fora da corrida pelo Oscar de filme estrangeiro, que seja Haneke.



See ya!!!

sábado, 15 de dezembro de 2012

Lista: meus 20 singles favoritos de 2012


Ok, estou decidido a retomar o blog para valer, mesmo que isso vá consumir grande parte do meu tempo livre, que já não é muito grande. Então, para o grande (só que não) retorno, nada melhor que algumas listas. Vou falar inicialmente de música, que é o que consigo definir antes mesmo de 2012 chegar ao fim, já que de agora até o dia 31 nada de grande relevância capaz de mudar minha opinião deve sair. Já os melhores filmes ficarão para 2013, afinal, ainda tem muito coisa boa para chegar aos cinemas até o final do ano.

Para começar, escolhi meus 20 singles favoritos do ano. Este lista leva em consideração apenas o meu gosto pessoal, basicamente são algumas das músicas que mais ouvi durante o ano e que não podem faltar nas minhas playlists.

Chega de papo e vamos lá:

1. Girl Gone Wild, Madonna

É a melhor música que a Madonna já fez? Não, mas ainda assim é boa demais. E pode me xingar o quanto quiser, mas eu acho Girl Gone Wild viciante, com produção de qualidade e, mesmo sem ser uma revolução musical, dá um banho em muitas destas músicas pops que estão tocando por aí. Ter um clipe visualmente incrível e com pitadas de polêmica, do jeito que a gente gosta, também ajudou o single e vê-lo ao vivo, com toda produção e coreografia impecável, só elevou a música no meu conceito.



2. Diamonds, Rihanna

Depois de um álbum que só conseguiu sucesso nas farofas produzidas por Calvin Harris, Rihanna surpreendeu todo mundo quando lançou Diamonds, primeiro single do seu sétimo álbum. A faixa, escrita por Sia - que se tornou a compositora com toque de ouro em 2012 -, é uma midtempo que resgata o lado mais profundo de Rihanna e lembra um pouco a época do Rated R, melhor álbum já lançado pela cantora. Com estas características, não é de se estranhar que a música é uma das melhores de 2012 e um sucesso gigantesco.



3. Va Va Voom, Nicki Minaj

Nicki Minaj teve muitos single em 2012, muitos mesmo e, apesar de eu amar todos (Starships, Pound The Alarm, The Boys, Beez In The Trap, e eu poderia continuar listando vários), nenhum deles supera Va Va Voom. A faixa, produzida pelo mago Dr. Luke, era para ter sido o primeiro single oficial do segundo álbum da rapper, Pink Friday: Romand Reloaded, mas, sabe-se lá o por quê, de última hora foi substituída por Starships e jogada lá para as faixas bônus do disco. Agora, com o relançamento do álbum, Va Va Voom finalmente foi lançada como single. Pop da melhor qualidade e totalmente viciante, a música tinha capacidade de ser o maior sucesso da rapper, se não fosse a divulgação bagunçada que acabou deixando-a de lado. Triste!



4. King of Hearts, Cassie

King of Hearts é sem dúvidas um dos melhores singles lançados em 2012, mas também é um dos maiores fracassos. Cassie simplesmente não consegue voltar a fazer sucesso, tanto faz se a música é impecável e pronta para as rádios sem soar a mesma coisa que todo mundo já fez. Cassie é mais um daqueles casos, junto com Ciara e tantas outras por aí, que não importa a qualidade do que elas lançam, já é certeza de que não vai fazer sucesso. Uma pena!



5. We'll Be Coming Back (feat. Example), Calvin Harris

Este foi o ano que Calvin Harris atingiu o sucesso mundial, principalmente por causa de sua colaboração com Rihanna nos grandes sucessos We Found Love e Where Have You Been, mas, para mim, foi a sua colaboração com o excelente Example que rendeu seu melhor single do ano. We'll Be Coming Back tem aquela vibe que te faz querer fechar os olhos e se entregar àquelas batidas enquanto canta junto. E a voz do Example se encaixa perfeitamente nas batidas criadas por Harris.



Os 15 restantes estão depois do pulo.