quarta-feira, 21 de abril de 2010

The Power of Madonna

O poder da Madonna é capaz de deixar até uma série que já era boa melhor ainda. Hoje, eu finalmente vi o episódio de Glee que já era o mais aguardado por mim, The Power of Madonna. Desde o anúncio em outubro do ano passado, de que Madonna havia liberado seu catálogo de músicas para que os produtores fizessem um episódio só com suas canções, eu tenho aguardado ansiosamente por cada notícia, vídeo e novidade. Essa espera acabou.

Ontem a noite o episódio foi exibido nos EUA. Eu como não consigo esperar, assim que vi que já tinha a versão legendada para download, baixei e me entreguei àquele mundo. Não costumo escrever aqui no blog sobre episódios específicos, mas esse realmente merece.

The Power of Madonna já começa com a nossa mais querida personagem, Sue Sylvester (Jane Lynch), declarando seu amor pela cantora. Ela passa a escrever o quanto ama e idolatra a Rainha do Pop: "Madonna, só de dizer essa palavra em voz alta já me sinto poderosa", escreve ela. Após isso, Sue obriga o diretor do colégio a tocar por toda a escola as músicas de Madonna, no volume máximo, como forma de inspirar as pessoas e, principalmente, suas Cheerios. Quando o diretor da escola a questiona sobre o quanto isso iria atrapalhar os alunos da escola em se concentrarem ela dá mais uma resposta digna de Sue Sylvester: "Quem liga, Madonna nunca terminou a faculdade".

Com esse pontapé inicial, o episódio parte para a discussão do poder da mulher e de como os homens as tratam como objetos, sem se importar com seus sentimentos. Não há cantora que melhor represente o poder, a independência e a contestação de valores impostos pela sociedade hipócrita que Madonna, e, ao perceber isso, Will (Matthew Morrison) propõe que o Glee Club faça suas próprias versões das músicas da cantora, tudo isso como uma forma de fazer as meninas se imporem mais e os meninos se colocarem um pouco na pele delas.

Depois disso, vamos aos números musicais. As músicas apresentadas são Express Yourself, Borderline junto com Open Your Heart, Vogue, Like a Virgin, 4 Minutes, What It Feels Like For a Girl e Like a Prayer para encerrar. As letrar conversam perfeitamente com o episódio e os números musicais são excelentes. Não tem como destacar um em especial. As garotas detonam ao cantar Express Yourself no início, com direto até a figurino a lá Madonna e coreografia inspiradíssima. Borderline/Open Your Heart ganha destaque por ser quase que um diálogo entre Rachel (Lea Michele) e Finn (Cory Monteith). Vogue é um caso a parte. Uma releitura do clip é feita para a música, no meio do episódio, com Sue Sylvester como Madonna (o vídeo postado por mim aqui esses dias atrás). Like a Virgin é uma incrível sequência de cortes de cenas sobre a primeira vez de muitos personagens, com todos cantando. 4 Minutes é Kurt (Chris Colfer) e Mercedes (Amber Riley) arrasando, não preciso dizer mais nada. What It Feels Like For a Girl é uma das versões mais legais do episódio, sem muito destaque interpretativo, mas de grande carga emocional, além de ser uma grande ironia do episódio colocar apenas os homens do grupo cantando. Já Like a Prayer vem para fechar o episódio com direito até a coral no fundo cantando, lembrando o trecho do vídeo de Madonna.

Tenho que confessar, dificilmente eles conseguirão superar esse episódio. Tá, eu sei que sou fanático por Madonna, mas mesmo assim. Os diálogos foram acima da média e as interpretações musicais foram incríveis. Estimativas colocam o cd do episódio em primeiro lugar em vendas nos EUA. Os números devem sair no fim da semana, mas não vai me surpreender nenhum pouco se eles chegarem lá. E quer saber, com o número de músicas que a cantora tem e com o ótimo desempenho do episódio, não seria surpresa para ninguém se um outro episódio fosse feito. Quem sabe na segunda temporada. Fico aqui na torcida.

Estou colocando novamente aqui o clip de Vogue, com Sue Sylvester porque o You Tube tirou o outro do ar:






See ya!!!

Nenhum comentário:

Postar um comentário