sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Quero Matar Meu Chefe

Um dos meus maiores problemas com Quero Matar Meu Chefe (Horrible Bosses) foi a expectativa. Desde que fiquei sabendo sobre sua história e elenco estelar minha ansiedade só aumentou, com a divulgação dos trailers e cartazes, o filme passou a ser, para mim, a promessa do ano entre as comédias. É como dizem, quando a ansiedade e a expectativa são muito grandes, a chance de se decepcionar é maior. E foi mais ou menos o que aconteceu comigo hoje, quando sai da sessão de Quero Matar Meu Chefe, nova comédia do diretor promessa Seth Gordon - que até agora não mostrou realmente a que veio.


Quero Matar Meu Chefe conta a história de três amigos que estão cansados de aguentar seus chefes insuportáveis. Nick (Jason Bateman) é funcionário do louco psicótico Dave Harken (Kevin Spacey), Kurt (Jason Sudeikis) trabalha para o idiota vagabundo Bobby Pellitt (Colin Farrell) e a chefe de Dale (Charlie Day) é a ninfomaníaca Dr. Julia Harris (Jennifer Aniston). Depois de aguentar muita coisa, em uma noite de bebedeira, eles decidem matar seus chefes, já que essa parece ser a única forma de eles terem paz. Para isso eles vão contar com a "ajuda" Mother-Fucker Jones (Jamie Foxx), um ex-presidiário que será o consultor deles no assunto assassinato.

A minha "mais ou menos" decepção aconteceu porque eu esperava rir mais e para mim, quando uma comédia não te faz sentir a barriga doer de tanto rir, ela não funcionou completamente. Não me entenda mal, Quero Matar Meu Chefe não é um filme ruim, mas poderia ter sido muito mais engraçado. Situações e possibilidades para isso não faltavam ali. Basta prestar atenção na cena em que eles entram na casa do chefe de Kurt. Nesse momento e no desenrolar do que acontece ali temos uma visão do que o filme todo poderia ter sido. No geral, as piadas não foram tão divertidas e a maioria das melhores já eram conhecidas do trailer. Além disso, Gordon pecou por não dar mais espaço para os chefes horríveis (do título) e geniais. Kevin Spacey, que toma conta de toda cena que participa, tem até que um destaque bom, mas Jennifer Aniston e Colin Farrell, que aqui fazem, genialmente, papéis bem diferentes dos que eles estão acostumados, poderiam ter tido muito mais destaque. Toda vez que eles aparecem fazendo seus absurdos o filme ganha vida. Não que os protagonistas não sejam bons e não tenham seus momentos, mas todos os exageros e atitudes politicamente incorretas dos chefes são um deleite para nós espectadores.

Faltou para Quero Matar Meu Chefe um pouco mais de ousadia, de controvérsia e de não se preocupar tanto com a censura. Até agora, o título de comédia do ano, acredite se quiser, fica com Passe Livre, também estrelado por Sudeikis e dirigido pelos irmãos Farrelly. Pelo menos foi a que mais me fez rir esse ano. Confira o trailer abaixo:



See ya!!!

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