quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Lanterna Verde

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A melhor coisa que aconteceu comigo em relação ao filme Lanterna Verde foi a expectativa baixa. Tenho que confessar que depois de tantas críticas que li dizendo que o filme era de médio para ruim, esperava nada mais nada menos que uma verdadeira bomba. Para minha grata surpresa, Lanterna Verde não é tão ruim assim, na verdade é bem melhor que o esperado, diverte muito e o resultado final é de missão (quase) cumprida.

Lanterna Verde mostra como Hal Jordan (Ryan Reynolds) se tornou um dos defendores da galáxia conhecidos como Lanternas Verdes. O filme começa contando a história de Paralax, uma espécie e entidade que se alimenta do medo das pessoas. Ele foi aprisionado muito tempo atrás por Abin Sur, mas é libertado e volta para se vingar. Depois de enfrentar Paralax, Abin Sur, ferido, acaba caindo na Terra em busca de uma pessoa digna de ficar com seu anel, e esse acaba escolhendo Jordan. Agora ele tem que lidar com seus próprios defeitos para entender porque foi escolhido pelo anel e assim poder salvar a Terra de Paralax.

A imensidão do universo do herói é muito bem exploroda. A criação de Oa, planeta dos Lanternas, é incrível, repleta de detalhes de encher os olhos, assim como os 3600 outros Lanternas das mais diferentes formas. A computação gráfica utilizada para a criação dos personagens e de seus mundos é realizada de uma forma que beira a perfeição, tornando cada um daqueles seres críveis ao espectador. As cenas de ação também não deixam a desejar, quando existem, já que são poucas. Esse inclusive foi um dos pontos que senti falta em Lanterna Verde. Falo por mim, mas gostaria de ver mais o Lanterna em ação, criando coisas incríveis com seu anel. Quando acontecem elas são ótimas.

O maior problema de Lanterna Verde foi mesmo a preocupação que tiveram de fazer o personagem mais profundo que o necessário, com toda aquela história de pai morto em acidente de avião e superação de seus medos. Entendo o gancho para a história, mas não acho que seja necessário se apoiar tanto na choramingação do personagem com um universo tão vasto de mundos e personagens para ser explorado melhor. Quando o filme sai da Terra e mostra Oa, tudo parece melhor. A direção de Martin Campbell (Cassino Royale) não é nenhum destaque também. O diretor parece no piloto automático durante todo o filme, fazendo o básico e nunca tentando elevar o produto que tem em mãos.

Agora, se algo se destaca em Lanterna Verde são seus coadjuvantes. Se Ryan Reynolds nos entrega uma atuação ok como Hal Jordan e Blake Lively aparece apenas para embelezar a tela, não podemos dizer o mesmo de Peter Sarsgaard (Educação) e Mark Strong (Sherlock Holmes). O primeiro, como Hector Hammond, rouba todas as cenas em que aparece, totalmente imerso no personagem fazendo com que a gente apenas queira mais e mais dele na tela. Já Mark Strong, como Sinestro, está simplesmente incrível naquela dualidade eterna. Sabemos que ele está do lado dos Lanternas, mas sempre temos aquela impressão de não saber o que se passa pela sua mente. E o que é aquele final, depois dos créditos finais. É de deixar qualquer um salivando por uma continuação imediatamente.

Confira o trailer abaixo:



See ya!!!

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