segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Crítica: O Ditador

É oficial! Sacha Baron Cohen é meu comediante da atualidade favorito. Ninguém, hoje em dia, consegue me fazer rir como ele. Borat é uma das minhas comédias favoritas; Brüno pode não ser tão boa quanto Borat - principalmente por já não ter aquele aspecto da novidade -, mas está longe de ser ruim e só por me fazer gargalhar já ganha aem malguns bons pontos comigo; além disso, ele dubla o rei Julien em Madagascar, o personagis engraçado da animação; e agora ele vem com O Ditador, sem dúvidas o filme mais engraçado do ano até agora.

O Ditador ainda investe nas mudanças físicas para o protagonista, mas deixa de lado o formato de documentário utilizado em Borat e Brüno em que quase tudo era gravado sem que as pessoas soubessem de que se tratava de um filme para registrar suas reações mais espontâneas. O filme acompanha a história do General Almirante Shabazz Aladeen (Sacha Baron Cohen), o excêntrico ditador da República de Wadiya, um país do norte da África, que vai para os EUA para fazer um discurso para a ONU para explicar seus testes nucleares. Lá ele é sequestrado e perde sua característica barba. Perdido pelas ruas de Nova York ele vê seu tio (Ben Kingsley) traí-lo na tentativa de assumir o poder e transformar Wadiya em uma democracia para poder vender o petróleo do país. Agora, Aladeen precisa reconquistar seu lugar de poder e ainda lidar com a paixão por uma feminista vegetariana (Anna Faris) que o ajuda.

Como é possível notar, a história de fundo não é das mais originais, mas ela funciona muito bem por sua simplicidade, deixando assim espaço para o desenvolvimento de piadas. E é nas piadas que reside o êxito máximo de O Ditador. Cohen não tem medo de ser politicamente incorreto e de fazer o humor que quer, sem medo de ser repreendido por minorias ou de tocar em assuntos sensíveis. Dá-lhe piadas com judeus, árabes, personalidades e muita alfinetada política. O roteiro, escrito por Cohen junto Alec Berg, Jeff Schaffer e David Mandel, não dá um descanso para o espectador, o que é ótimo, afinal, se vou ver uma comédia é porque quero rir.

O elenco também é ótimo e apesar de Cohen ser o protagonista máximo e dominar a tela toda vez que está em cena, Anna Faris tem seus momentos, principalmente por não ter medo do ridículo. Superou minhas expectativas e o resultado final? Aladeen!


Veja o trailer:



See ya!!!

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