quinta-feira, 8 de março de 2012

Anjos da Noite: O Despertar

Antes de mais nada, apesar de ter colocado o nome nacional do filme no título do post, no texto só vou me referir a ele por Underworld, já que acho Anjos da Noite péssimo - Brasil, desde sempre dando títulos ridículos para filmes. Dito isso, vamos ao filme. Para começar, Underworld está entre meus maiores guilty pleasures do cinema, juntamente com a franquia Resident Evil. São aqueles filmes que eu sei que são uma bomba, mas ainda assim vejo e amo. História, roteiro e desenvolvimento de personagens são para os fracos, o que importa aqui é ação descontrolada e diversão descerebrada. No entanto, mesmo já sabendo de tudo isso, não pude deixar passar que Underworld: Awakening consegue ser bem mais fraco que os outros filmes da franquia.

O quarto filme da franquia começa com os humanos descobrindo a existência de vampiros e lycans e com o início de uma guerra entre as raças. No meio desta cruzada dos humanos em busca do extermínio dos monstros, Selene (Kate Beckinsale) e Michael acabam capturados. Selene é mantida congelada por 12 anos por uma organização chamada Antigen que a estuda em busca de uma cura para as mutações. Quando ela acorda ela se vê obrigada a lutar por sua vida e de sua filha, além de defender toda a sua raça.

Este pequeno resumo acima é tudo que temos de história, sem contar uma pequena reviravolta que não é nada surpreendente, mas que não vou falar aqui para não estragar a "surpresa". E este é o grande problema do novo Underworld. Não há qualquer preocupação nem por parte dos roteiristas e nem por parte dos diretores Måns Mårlind e Björn Stein em criar uma linha de pensamento ou qualquer aprofundamento na história. A impressão que tenho é que primeiro os diretores pararam e pensaram nas cenas de ação que gostariam de criar e em seguida construíram a história do filme em torno delas. Agora, falando nelas, as cenas de ação são realmente bem feitas e divertidas, os efeitos especiais são muito bons e Kate Beckinsale continua ótima como Selene. Nem parece que se passaram quase dez anos desde o primeiro filme, ela parece a mesma, o que é ótimo para o filme, já que ela é uma vampira né.

Ao final de Underworld: Awakening fica claro que eles não fizeram seu melhor, mas ainda assim conseguem entreter por um tempo. A obra não será inesquecível, pelo contrário, mas deve garantir um bom passatempo para aqueles momentos de bobeira quando não se tem nada melhor passando na televisão. No entanto, meu maior problema com o filme foi causado pelo 3D. Os diretores, diante da ferramenta, mas sem saber direito o que fazer com ela, criaram uma sessão de quebradeira de vidros. Durante toda a projeção vidros são estilhaçados e lançados em direção do espectador, chega a ser irritante.

Confira o trailer:



See ya!!!

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