Saiu hoje o primeiro trailer da nova animação da Dreamworks, Rise of the Guardians. O filme se baseia na série de livros The Guardians of Childhood de William Joyce para contar a história de um grupo formado por ícones das fábulas e dos contos de fada que tem a função de proteger as crianças. Os membros do grupo são Jack Frost, North (o Papai Noel), Bunnymund (o Coelhinho da Páscoa), Tooth (a Fada do Dente) e Sandy (Sandman) e eles terão que se unir para lutar contra o Bicho Papão, chamado de Pitch no filme. Além daquele clima de aventura comum às animações, Rise of the Guardians parece evocar um pouco de suspense em cenas que não soam comuns ao gênero, o que torna o filme ainda mais interessante. Isso se deve a um dos principais destaques do filme, o fato de ter Guillermo Del Toro como produtor. O filme conta com as vozes de Chris Pine (Star Trek) como Jack Frost, Hugh Jackman (X-Men Origens: Wolverine) como Bunnymund, Alec Baldwin (Simplesmente Complicado) como North, Isla Fisher (Penetras Bons de Bico) como Tooth e Jude Law (Sherlock Holmes) como o vilão Pitch. Peter Ramsey dirige a animação que tem estreia prevista para 30 de novembro no Brasil, em 3D, claro. Veja o trailer:
Se tem uma coisa que gosto é quando me surpreendo com um filme, e foi exatamente o que aconteceu com Jogos Vorazes. Não sou fã dos livros e não acompanhei a produção do filme de perto, por isso mesmo não sabia bem o que esperar. Na verdade, achava que sabia. Diante da campanha da distribuidora, mais que errada por sinal, de dizer que este seria o novo Crepúsculo, fiquei extremamente temeroso pela obra. Além disso, não ajuda em nada a série de filmes lançados nos cinemas nos últimos anos com a alcunha de a substituta de Harry Potter como a mais nova franquia milionária. Com todos estes contras, Jogos Vorazes, adaptação do primeiro livro da trilogia escrita por Suzanne Collins, veio de mansinho e me arrebatou. Claro que não será o novo Harry Potter, até porque Harry Potter só existe um, mas o filme é uma produção incrível e extremamente divertida.
Jogos Vorazes se passa em um futuro próximo em que onde antes era a América do Norte, hoje fica um novo país e este novo país é dividido em 12 distritos. Em busca de manter a ordem do país, todos os anos, a Capital promove uma espécie de reality show mostrando dois jovens de cada distrito, entre 12 e 18 anos, lutando por suas vidas, literalmente. Vinte e quatro jovens entram no jogo e apenas um deles sai vivo e, consequentemente, vitorioso. A vitória traz ao jovem e a seu distrito regalias e um bônus nos suprimentos. A história aqui acompanha Katniss Everdeen (Jennifer Lawrence), uma adolescente que se voluntaria para os jogos para poder impedir que a irmã mais nova, sorteada pelo seu distrito, vá.
O grande foco do filme é no questionamento da crença cega de um povo no seu líder e como a própria máquina do governo luta para manter a hierarquia e o poder. A obra de Collins lembra, em muitos pontos, outras obras contestadoras como 1984 (o Grande Irmão, repreensão de quem se opõe ao estilo de governo e o regime totalitário) e Admirável Mundo Novo, além de trabalhar, mesmo que modestamente, o culto a celebridade.
Tecnicamente Jogos Vorazes tem elementos de qualidade inquestionável. Gary Ross, o diretor, conseque imprimir ao filme a sensação de perigo dos jovens, assim como a brutalidade dentro do campo de batalha, sem precisar ser explícito quanto a isso, mas também sem cair no erro de fazer um filme sem sangue. A fotografia e a edição também são trabalhos de destaque, assim como a direção de arte e os belos figurinos de Judianna Makovsky usados na Capital.
O elenco de Jogos Vorazes é outro destaque. Jennifer Lawrence, que já esteve nos ótimos Inverno da Alma e X-Men: Primeira Classe, trabalha muito bem o lado sensível e o lado duro da personagem junto com toda a sua determinação. Josh Hutcherson (Peeta Mellark) se sai muito bem na disputa de atenção com a protagonista e ganha o público com seu carisma. Além disso, eles estão cercados de ótimos nomes que entregam performances de extrema qualidade como Woody Harrelson, Stanley Tucci, Wes Bentley, Elizabeth Banks e Donald Sutherland. Até Lenny Kravitz, que muitos detestaram como Cinna, faz um trabalho razoável, nada que atrapalhe o andamento da obra.
Enfim, Jogos Vorazes é um exemplar revigorante entre as adaptações infanto-juvenis e que me fez ter fé que estas adaptações podem sim ser rentáveis e ainda assim nos proporcionar diversão de qualidade, como Harry Potter soube muito bem fazer durante seus dez anos. Confira o trailer:
O verão norte-americano está chegando e junto com ele mais uma temporada da nossa amada True Blood. Mesmo sem ter uma data definida para a estreia da quinta temporada, a HBO já está intensificando a divulgação da série e divulgou três vídeos que, apesar de não mostrarem nenhuma cena nova, podem ser uma dica do que vem por ai nesta nova temporada. A série de vídeos é intitulada Echoes Of The Past e cada um dos vídeos é focado em um dos cenários principais da série: um se passa no Fangtasia, outro na casa do Bill (Stephen Moyer) e outro na casa da Sookie(Anna Paquin). A câmera circula pelos cômodos dos cenários enquanto ouvimos falas das temporadas passadas, desde a primeira até momentos finais da quarta e última temporada exibida. Como de costume, a quinta temporada de True Blood deve começar por volta de junho/julho e além do retorno do grande elenco, temos as adições de Jacob Hopkins, Christopher Meloni (Law & Order: SVU), Peter Mensah (Spartacus) e Carolyn Hennesy (Cougar Town). A quinta temporada também será a última da série que terá Alan Ball, seu criador, como produtor, depois disso, caso ela seja renovada, ele voltará apenas como supervisor. Confira abaixo os vídeos:
Antes de ontem, para quem ainda não conhecia, apresentei aqui no blog Iggy Azalea, a rapper australiana que vem despontando como uma das grandes promessas da música para 2012 e que estava prestes a lançar seu single do seu primeiro álbum, The New Classic. Pois então, Murda Bizness, título do single, foi divulgada hoje e é incrível. A faixa é uma produção de Bei Maejor, que já trabalhou com Ciara, Frank Ocean e Keri Hilson, e conta com a participação de T.I.. O álbum, The New Classic, será lançado agora em junho pela Interscope Records e a Grand Hustle Records (gravadora do T.I.). Confira a música abaixo:
Saiu hoje o teaser de A Saga Crepúsculo: Amanhecer - Parte 2, o último filme da série que estreia no final deste ano. O vídeo é curto e não mostra nada demais, faz suspense à toa com a Bella vampira, algo que já vimos no final da primeira parte, e tenta criar um ar de perigo em torno da garota com ela caçando um veado. Ui, como ela é má, só que ao contrário. Ai você me fala: "se você detesta tanto assim, porque vê e posta?". E eu respondo: vejo para poder falar mal com conhecimento, assim como vejo tantas outras porcarias para poder justificar meus argumentos. E posto porque gera acessos para o blog, não há como negar que o filme é popular. A segunda parte de Amanhecer também foi dirigida por Bill Condon, já que os dois filmes foram filmados juntos. A estreia é prevista para 16 de novembro. Confira o teaser:
"There's only one queen and that's Madonna, bitch!". Esta é a frase que Nicki Minaj dispara na música I Don't Give A, segunda colaboração da rapper com a rainha em seu novo álbum, o MDNA. E ela não poderia estar mais certa. O novo trabalho de Madonna é a prova de que ela continua a melhor entre as cantoras pop e de que ninguém a tirará do trono tão cedo. MDNA é uma mistura de sonoridades intrigante e apaixonante que busca na própria carreira da cantora referências para a sua criação e se vale de tendências da música atual para renová-las e te conquistar. Desde a primeira batida de Girl Gone Wild, música que abre o álbum e é também o segundo single, Madonna deixa claro que é capaz de ainda ser relevante e jovial, mesmo aos 53 anos de idade. MDNA é também um dos álbuns mais profundos de sua carreira. Este novo trabalho é um desabafo em relação às suas decepções amorosas, em especial seu divócio de Guy Ritchie, e ainda uma reflexão sobre a sua própria forma de viver, sua relevância, as mudanças pelas quais passou com o tempo e o aprendizado que a vida lhe trouxe.
Apesar de Madonna começar o álbum com uma oração em que ela pedi por ser uma garota má, os primeiros minutos do MDNA são uma explosão. Batidas aceleradas, sintetizadores, breaks e letras que induzem o ouvinte a se jogar na pista junto com Madonna. E nisso ela é a melhor, sem dúvidas. Chega de muitas reflexões, neste início ela quer ser a garota que descontrolada e Girl Gone Wild é a principal prova disto, com sua letra despretensiosa sobre se divertir sem medo de ser feliz e sem se preocupar com as consequências. É uma produção redonda da parte de Benny e Alle Benassi que evoca sonoridas do famoso remix de Celebration feito por Benny. Pronta para as pistas e para começar o álbum em alta. Em seguinda temos Gang Bang, minha faixa favorita do álbum e também a favorita da própria Madonna, como ela afirmou ontem na entrevista realizada no Facebook. A primeira produção do álbum de seu parceiro de longa data William Orbit, em parceria com o Demolition Crew, é uma música de batida crescente que faz cada músculo do seu corpo querer dançar. Madonna canta com uma voz mais baixa e grave que passa a sensação ameaçadora pretendida para uma faixa tão forte, afinal ela acabou de atirar na cabeça de seu amado e não se mostra nenhum pouco arrependida. Gang Bang, que foi escrita em parceria com o cantor Mika, também possui um break de dubstep matador (desculpe o trocadilho) e um encerramento dos melhores, épico, cinematográfico, assim como a faixa toda. Inclusive Madonna disse na entrevista de ontem que ela gravou Gang Bang pensando no Quentin Tarantino e que adoraria fazer um clipe para a música dirigido por ele. Não consigo nem conceber esta parceria, eu morreria.
A terceira faixa do MDNA é I'm Addicted, segunda produção de Benny e Alle Benassi para o álbum, e é mais uma porrada eletrônica progressiva com um começo mais baixo e um refrão que explode enquanto Madonna proclama que está "viciada em seu amor", comparando-o inclusive com a droga MDMA, droga que foi responsável por uma polêmica boa em relação ao nome do álbum na época em que foi divulgado. A primeira produção de Martin Solveig no MDNA é Turn Up The Radio, quarta faixa do álbum que serve para Madonna assumir que andou meio perdida e que precisa se reencontrar, "deixar o passado para trás", como ela diz na própria música. A música é um exemplo perfeito do estilo de electro-pop produzido por Solveig e pelo qual ele ficou conhecido no seu álbum de estreia, Smash. A faixa de número cindo do MDNA já é bem conhecida: Give Me All Your Luvin', primeiro single do álbum e que contou com a participação de Nicki Minaj e M.I.A. A produção de Margin Solveig é alegre e tem aquele clima de líder de torcida perfeito para o seu papel: promover a apresentação da rainha no Super Bowl. Some Girls é o retorno das produções de William Orbit em uma faixa cujo eletrônico e o estilo robótico é a sua base enquanto Madonna se compara com "outras garotas" e diz que jamais será como elas.
Se você gosta de uma Madonna mais fofa, mais amorosa, como em Cherish, você vai amar Superstar. A música, que parece ser para seu atual namorado, foi produzida por Hardy “Indiigo” Muanza e traz Madonna comparando seu amado a "superstars" como Marlon Brando. Com uma base pop bem menininha a faixa conta com a filha da Madonna, Lola, nos backing vocals. É uma das faixas que menos gosto do álbum, o que não quer dizer que eu não goste, mas prefiro aquela Madonnaputa das faixas anteriores com batidões de fazer todo mundo se acabar na pista. A faixa citada no início deste post, I Don't Give A, segunda colaboração de Madonna com Nicki Minaj no álbum, é a próxima do MDNA e é a mais diferente de tudo que Madonna já fez. Produzida mais uma vez por Martin Solveig, I Don't Give A traz Madonna fazendo rap enquanto destila todo seu veneno contra seu ex-marido Guy Ritchie e diz que vai ficar bem. Delicinha de faixa que fica ainda melhor com os versos de Nicki Minaj e o coro no final. Uma das minhas favoritas do álbum também.
O bloco final do álbum em sua versão standard contém quatro faixas que são produções de William Orbit. A primeira delas é I'm a Sinner, faixa que tem uma pegada de Beautiful Stranger com letras mais controversas da época de Like a Prayer em que Madonna confessa ser uma pecadora e gostar disso, além de fazer citações um tanto quanto polêmicas, como no trecho: "Jesus Christ hanging on the cross/died for our sins/it’s such a loss". Love Spent, décima faixa do MDNA, é um pop daqueles que só poderiam ter saido do trabalho de Madonna com William Orbit. Com um banjo em seu começo, algo no mínimo incomum para o gênero, a faixa é mais uma dedicada a Guy Ritchie com Madonna disparando que ele só teria se casado com ela por causa de seu dinheiro e fama #Tenso.
Reduzindo o ritmo no final do álbum temos a balada Masterpiece, faixa composta por Madonna e produzida por William Orbit para o filme dirigido por ela, W/E, e vencedora do Globo de Ouro este ano de melhor canção. Masterpiece tem uma pegada meio latina e descreve o amor impossível e compara o amado a uma obra de arte. A música é linda, mas, se você busca uma linearidade, uma temática para o álbum, ela não se encaixa dentro do que foi proposto pelo resto do trabalho. Continuando nas baladas, Madonna encerra a versão standard do MDNA com Falling Free, uma faixa sobre sua libertação e o fim de um relacionamento (seu casamento?). Uma bela produção que lembra muito o álbum Ray of Light por sua calma e pelo uso de instrumentos como violino e piano. Falling Free está mais alinhada ao tema do álbum em se tratando de sua composição.
Entre as faixas da versão deluxe, temos a ótima Beautiful Killer, faixa bem oitentista com a batida inconfundível de seu produtor Martin Solveig e cuja inspiração para sua criação foi o astro do cinema francês Alain Delon. Solveig também produz a faixa seguinte, I Fucked Up, uma mid-tempo em que Madonna finalmente admite também ter tido culpa no fracasso de seu casamento com Guy Ritchie. B-Day Song, segunda colaboração de Madonna com M.I.A. no álbum, é apenas uma faixa com aquele clima bem anos 60/70 sobre Madonna amar celebrar seu aniversário. Dizem as más línguas que B-Day Song era uma das faixas da versão standard do álbum, mas acabou sendo jogada para as deluxe por causa do incidente de M.I.A. no Super Bowl. Madonna não teria gostado nada do acontecido e tirado a faixa das principais do álbum. Se isso realmente aconteceu ou não, eu não sei, só sei que a faixa não se justificaria no meio das outras, já que, apesar de delicinha, não parece parte do todo que o álbum é e se encaixou bem melhor entre as faixas deluxe. Em seguida temos Best Friend, outra produção de Benny e Alle Benassi, em que Madonna admiti sentir falta de seu ex e que mesmo não se arrependendo do que aconteceu, ele sempre será parâmetro para seus outros amores. Best Friend é algo bem diferente do resto do que foi produzido pelos Benassi para o álbum, é uma faixa mais calma, quase uma mid-tempo. Além destas, a versão deluxe do MDNA ainda conta com o remix de Give Me All Your Luvin' feito pelo LMFAO, farofão do bom.
Resumindo a história, MDNA é um apanhado de estilos da própria Madonna, renovados com tendências atuais da música e unificados em um álbum viciante e delicioso de se ouvir, de ponta a ponta. Pode ser meu lado fanático por ela falando, mas é um dos seus melhores trabalhos de todos os tempos e deve ser, sem dúvidas, o melhor álbum de 2012. O MDNA será lançado nesta segunda-feira, 26 de março. Abaixo o clipe de Girl Gone Wild, para quem ainda não viu:
Você pode gostar ou não de Nicki Minaj, mas não pode ignorar o fato de que ela abriu muitas portas para as mulheres no rap, meio musical dominado por homens e que não tinha uma mulher de destaque desde Missy Elliott, Lil Kim e Eve, cantoras que já foram importantíssimas, lá no começo dos anos 2000, mas que estavam sumidas da mídia e das paradas de sucesso. Com a ascensão rápida da Harajuku Barbie, que em pouco mais de dois anos se tornou uma estrela capaz de vender milhões de álbuns e atingir o topo das paradas em todo o mundo, outras rappers ganharam espaço na mídia e estão se destacando entre as principais promessas da música para 2012, vide o hype em torno de nomes como Azealia Banks, Kreayshawn e a razão deste post, Iggy Azalea. Iggy é um dos nomes que mais vem ganhando força nos últimos meses, ela acaba de assinar contrato com a Grand Hustle Records (gravadora do T.I.) e a Interscope Records, a mesma de cantoras como Lady GaGa, Robyn, Lana Del Rey e agora Madonna, e se prepara para lançar seu primeiro álbum, The New Classic, ainda neste primeiro semestre. O primeiro single do álbum, Murda Bizness, terá a participação de T.I. e será divulgado na segunda-feira. Confira o teaser da faixa e do clipe divulgado hoje:
Iggy Azalea é australiana, vive nos EUA desde 2006 e tem apenas 21 anos. Ela escreve músicas e faz raps desde os 14, uma de suas maiores influências foi o rapper Tupac e em 2011 lançou sua primeira mixtape, Ignorant Art (que pode ser baixada de graça aqui no site da própria). Iggy vem chamando atenção pelo seu estilo de rap afiado e rápido, além de seu estilo fashionista que já lhe rendeu comparações inclusive com Gwen Stefani. A rapper se tornou sucesso pelas redes sociais no final do ano passado com a ajuda dos clipes das faixas PU$$Y e My World divulgados por ela no You Tube e que você pode conferir abaixo:
Não sei vocês, mas eu estou amando esta onda de rappers femininas cheias de atitude, estilo e com músicas incríveis. E 2012 parece que será o ano delas. Nicki Minaj se prepara para lançar seu segundo álbum, Pink Friday: Roman Reloaded, daqui a pouco mais de uma semana, Iggy Azalea já está com o single e o álbum engatilhados, Azealia Banks prepara o lançamento do seu álbum para o segundo semestre e Kreayshawn vem aí, logo logo, com seu segundo single, depois do hit Gucci Gucci.
Katy Perry está se preparando para lançar na próxima segunda-feira o seu Teenage Dream: The Complete Confection, o relançamento do seu álbum Teenage Dream, que contará com três músicas inéditas, alguns remixes e um mash-up feito com os principais sucessos deste álbum da cantora. Entre as faixas inéditas está Part Of Me, música que foi escolhida como o primeiro single deste relançamento e que acaba de ganhar um clipe. O vídeo mostra Katy cheia de raiva entrando para o exército depois de terminar um relacionamento. É uma bela produção, feita com qualidade, mas com pouca ou nenhuma inovação, já que é mais um clipe de historinha bonitinha bem executado. A música é mais daquilo que Katy Perry sabe fazer, letra sentimental com uma base pop simples e eficaz. Agora, sei que não tem nada a ver com a história, mas alguém me explica o sucesso que esta mulher vem fazendo!? Tudo que ela lança vai direto para as primeiras posições das paradas de sucesso e de lá não saem por um bom tempo. Outra coisa: sou só eu que não aguento mais esta fase Teenage Dream? Vamos largar o doce e partir para um terceiro álbum Katy?! Bom, enquanto isso não acontece, e ela fica tirando leite de pedra deste trabalho, confira o clipe de Part Of Me:
Eu amei o clipe de Give Me All Your Luvin', achei divertidíssimo e um ótimo pontapé para esta nova era, além de ser perfeito para o momento em que ela estava, levando em conta a sua apresentação no Super Bowl, mas a Madonna de verdade é esta de Girl Gone Wild. Foi por esta mulher sem medo de polêmica e dançando como ninguém que nos apaixonamos lá atrás, no começo de sua carreira, e que nunca mais deixamos de lado. O clipe de Girl Gone Wild foi dirigido pela dupla de fotógrafos Mert & Marcus, os mesmos responsáveis pelas fotos da capa e do encarte do novo álbum, e busca na carreira da própria cantora referências para criar um mundo de sexo, sensualidade e dança para deixar qualquer fã boquiaberto. E pode ter certeza que os fãs ficaram. Temos pitadas de Vogue, Human Nature, Erotica e Justify My Love em um vídeo que resgata aquela Madonna do início de carreira e que andava meio sumida. Junte tudo isso a coreografias incríveis, cenas de impacto e uma fotografia belíssima em preto e branco e temos uma pitada do que o MDNA realmente é: um álbum de reencontro, reencontro da cantora com ela mesma e com seus fãs. E eu não poderia estar mais feliz com isso. Confira abaixo o clipe incrível:
Sobre o MDNA, todo mundo já deve estar ciente que o álbum vazou quase que completo ontem. Eu já ouvi algumas dezenas de vezes, mas preciso de mais tempo para poder escrever sobre ele. Assim que estiver com ele completo e em alta qualidade juro que posto um review aqui no blog.
Abraham Lincoln: Caçador de Vampiros, adaptação do livro de Seth Grahame-Smith (Orgulho, Preconceito e Zumbis) dirigida por Timur Bekmambetov (O Procurado), ganhou um novo trailer hoje, mais longo, com um pouco mais de história e muito, mas muito mais ação. Eu não poderia estar mais ansioso e animado pela produção, ela, com certeza, não vai ser o filme a ser batido na época de premiações, mas parece ser divertida demais, assim como foi O Procurado. Além disso, a produção é de Tim Burton, totalmente envolvido com vampiros atualmente, já que além de produzir este filme ele está dirigindo Dark Shadows, que teve seu primeiro trailer divulgado esta semana (aqui). Abraham Lincoln: Caçador de Vampiros, como o título meio que entrega, mostra o presidente dos EUA como um caçador de vampiros, e é basicamente o que precisa saber. O ator Benjamin Walker ficou com o papel de Abraham Lincoln e Mary Elizabeth Winstead faz sua esposa. O lançamento é previsto para agosto, em 3D. Confira o trailer:
Depois de duas semanas divulgando previews do novo álbum da rainha Madonna (se não ouviu, estão todos aqui), o MDNA, hoje Perez Hilton estreou uma música completa para o delírio de nós, fãs. A faixa é I Fucked Up, uma mid-tempo que combina uma batida mais calma, porém crescente, com uma letra reveladora em relação a vida da cantora. I Fucked Up estará na versão deluxe do álbum e foi produzida pela própria Madonna juntamente com Martin Solveig, além de ser composta pelos dois juntamente com Julien Jabre. MDNA será lançado dia 26 de março, ou seja, daqui a nove dias. O clipe do segundo single, Girl Gone Wild, estreia terça, dia 20, no E! Entertainment. Confira abaixo a bela música:
Não sou o maior fã de filmes que se passam no espaço, principalmente filmes que envolvem alienígenas, mas gosto bastante de série Alien, iniciada nos cinemas em 1979 por Ridley Scott. Agora o diretor retorna ao universo que ajudou a criar mais de três décadas atrás em Prometheus, filme que não é necessariamente um prelúdio de Alien, mas se vale de elementos da série antiga para criar a sua própria mitologia. Tenho que confessar que não estava dando muita importância para o filme até agora, principalmente pela minha falta de interesse pelo tema já citada, mas depois deste trailer que acabou de ser divulgado minha opinião mudou totalmente. De filme que eu pouco me importava passou para um dos mais aguardados de 2012. Não sei se foi só a edição do trailer, mas a impressão é de que teremos uma bela ficção científica repleta de suspense e ação nos moldes de Alien, o Oitavo Passageiro. Pouco se sabe da trama, que vem sendo mantida em segredo, mas o foco é uma equipe de cientistas que partem para os confins do universo em uma nava chamada Prometheus para explorar a origem da humanidade na Terra. O filme tem Noomi Rapace, Michael Fassbender, Charlize Theron, Idris Elba, Logan Marshall-Green, Guy Pearce, Patrick Wilson e Sean Harris. O roteiro é de Damon Lindelof, de Lost e Star Trek, junto com o novato Jon Spaihts, que só havia trabalhado no roteiro de A Hora da Escuridão. Prometheus tem estreia prevista para 8 de junho. Confira o trailer:
Nicki Minaj se prepara para lançar seu segundo álbum, Pink Friday: Roman Reloaded, no dia 3 de abril e, depois de divulgar as capas da versão normal e deluxe (a deluxe é esta ou lado) do seu novo trabalho, a rapper divulgou hoje em seu site a lista de músicas que farão parte do álbum. Como ela já havia dito antes, serão 22 faixas no total, das quais cinco já são conhecidas do público: o buzz single Stupid Hoe, o primeiro single oficial Starships, o single de Nicki junto com David Guetta, Turn Me On, Roman Holiday, que ela cantou no Grammy, e Roman Reloaded, faixa que conta com a parceiria de Lil Wayne. Além disso, percebemos que Roman In Moscow, primeiro buzz single divulgado pela rapper, lá em dezembro do ano passado, foi deixado de fora da lista final de músicas do álbum. Pink Friday: Roman Reloaded foi produzido por nomes como RedOne, Dr. Luke, Rico Beats e Hit-Boy, entre outros, e contará com as participação de Chris Brown, Nas, Drake, Young Jeezy, Rick Ross, o já citado Lil Wayne e outros. Confira abaixo a lista de músicas:
1. Roman Holiday
2. Come On A Cone
3. I Am Your Leader (feat. Cam’ron & Rick Ross)
4. Beez In The Trap (feat. 2 Chainz)
5. HOV Lane
6. Roman Reloaded (feat. Lil Wayne)
7. Champion (feat. NAS, Drake & Young Jeezy)
8. Right By My Side (feat. Chris Brown)
9. Sex In the Lounge (feat. Lil Wayne & Bobby V)
10. Starships
11. Pound The Alarm
12. Whip It
13. Automatic
14. Beautiful Sinner
15. Marilyn Monroe
16. Young Forever
17. Fire Burns
18. Gun Shot (feat. Beenie Man)
19. Stupid Hoe
Deluxe Edition
20. Turn Me On
21. Va Va Voom
22. Masquerade
Em outras notícias, Nicki esteve no Hawaii esta semana gravando o clipe de Starships que deve estrear nos próximos dias. O vídeo foi dirigido por Anthony Mandler, o mesmo responsável por diversos clipes da Rihanna, como Man Down e Russian Roulette.
Toda série de televisão tem aquele personagem que os fãs amam, assim como tem aquele que os fãs odeiam, às vezes, ou na maioria das vezes, é até a mesma pessoa que é amada por uns e odiada por outros, mas o importante é não ser um personagem que passe despercebido pela audiência. Normalmente a indiferença por parte do público acaba fazendo um personagem perder espaço dentro do programa. Por causa destes personagens que causam as mais diversas reações no público, o TV Line fez uma lista com os 21 personagens de séries atuais que preenchem bem os requisitos: são amados ou odiados e possuem uma grande base de fãs. Dá uma olhada nos nomes da lista (ah, não há uma ordem na lista viu, são apenas os 21 que mais se destacaram, mas sem uma hierarquia):
A equação é simples: Tim Burton + Johnny Depp + vampiros + elenco de apoio incrível = um dos filmes mais esperados do ano. E se a ansiedade já era grande apenas com as notícias que envolviam Dark Shadows, agora ela vai ao limite com o trailer incrível divulgado hoje durante o programa da Ellen Degeneres. Dark Shadows é a adaptação de uma novela sobrenatural exibida pela ABC nos EUA entre 1966 e 1971 e conta a história de Barnabas Collins (Johnny Depp), um jovem rico que comete um grande erro, parte o coração de Angelique Bouchard (Eva Green). Angelique é uma bruxa que o condena a um destino pior que a morte: ele é transformado em vampiro e enterrado vivo por ela. Dois séculos depois, mais precisamente em 1972, Barnabas é libertado de sua tumba e se depara com um mundo totalmente modificado. Agora ele terá que lidar com seus descendentes e com o retorno de Angelique. Pelo trailer, o clima de humor deve imperar, mas há bastante espaço para a fantasia. Não há como negar também que a direção de arte parece incrível, com uma ambientação impecável e o uso de muitas cores fortes. Além de Johnny Depp e Eva Green, Dark Shadows conta com Michelle Pfeiffer, Chloe Moretz, Jackie Earle Haley, Jonny Lee Miller, Helena Bonham Carter, Gulliver McGrath, Bella Heathcote e Ray Shirley. O filme será lançado no dia 11 de maio. Confira o trailer abaixo:
Saiu mais um trailer para Battleship, filme que adapta o famoso jogo da Hasbro, mesma empresa que criou os Transformers e que aqui tenta estabelecer mais uma franquia milionária nos cinemas. A história é basicamente a frota internacional combatendo uma invasão alienígena que começa pelos mares e que pretende destruir a Terra. A produção lembra muito a série dos robôs alienígenas do Michael Bay, e é até compreensível. Eles buscam o sucesso e, como os filmes do Bay, mesmo não sendo unanimidade entre os críticos, são entre o público, nada mais razoável que se apoiar naquele estilo para tentar tirar o máximo desta vertente enquanto ela ainda rende. São armas gigantescas, muitas explosões, correria e cidades inteiras destruídas. O filme é também a segunda tentativa neste ano de Taylor Kitsch se provar um herói de ação rentável, já que a primeira não foi bem sucedida, vide o fracasso de John Carter nos cinemas norte-americanos. Battleship conta ainda com Liam Neeson, Rihanna, Alexander Skarsgård e Brooklyn Decker no elenco. A direção ficou por conta de Peter Berg (Hancock). A estreia acontece dia 11 de maio. Veja o trailer:
Beth Ditto está de volta com o Gossip. Depois de um álbum muito bem sucedido, o Music For Men, de 2009, e de um EP solo incrível, a cantora se reuniu novamente com seus parceiros de banda para o lançamento do quinto álbum deles, A Joyful Noise. Para começar a divulgação a banda divulgou ontem o primeiro single deste novo álbum, Perfect World. A faixa é uma produção conjunta entre Mark Ronson (Amy Winehouse e Lily Allen) e Brian Higgins do Xenomania (Kylie Minogue, Girls Aloud e Sugababes) e pode não ser uma explosão como é Heavy Cross, mas é incrível, com seu tecladinho no início e a bateria marcante. E o que falar da voz de Ms. Ditto. Sensacional. Ouça abaixo:
Além da música, a banda também divulgou a lista de faixas que estarão no novo álbum, que tem data prevista de lançamento para 22 de maio. Segunda o Pitchfork, Beth disse que o ABBA foi uma grande referência para este novo trabalho da banda. Confira a tracklist do A Joyful Noise:
A estreia da segunda temporada de Game of Thrones se aproxima e, faltando menos de um mês para começar, a HBO aproveita para disponibilizar mais um trailer repleto de novas cenas. Não há muito o que dizer, apenas que os trailers estão incríveis, com a qualidade de sempre em se tratando de uma produção da HBO, e eu estou contando os dias por esta temporada que promete muito. A segunda temporada de Game of Thrones estreia na HBO no dia 1° de abril, tanto nos Estados Unidos quanto no Brasil. Confira o excelente trailer abaixo:
On The Road, livro de Jack Kerouac que é um dos maiores expoentes da Geração Beat norte-americana e que teve grande influência na vida de milhares de jovens nos anos 60, está a caminho dos cinemas pelas mãos do brasileiro Walter Salles (Central do Brasil e Diários de Motocicleta) e acaba de ganhar seu primeiro trailer. O vídeo, de quase dois minutos, mostra um pouco de cada um dos personagens e os caminhos seguidos por eles em uma apanhado de imagens do filme com narração em off e uma trilha sonora linda que dá o tom de melancolia e revolução que se espera do filme.
Como não ainda não li o livro (eu sei, eu preciso) e fiquei com uma preguiça enorme de pensar em uma sinopse, copiei esta do Omelete: "O romance de 1957 conta a história de Sal Paradise (Sam Riley), sujeito comum que vive em Nova Jersey e que conhece um alucinante andarilho de Denver, Dean Moriarty (Garrett Hedlund). A personalidade magnética do recém-chegado conquista Sal e juntos partem para conhecer os Estados Unidos numa jornada de autoconhecimento. Kristen Stewart faz Marylou, a esposa de Dean".
O elenco do filme ainda conta com Kirsten Dunst, Steve Buscemi, Amy Adams, Viggo Mortensen, Alice Braga e Tom Sturridge. O roteiro e do mesmo de Diários de Motocicleta, Jose Rivera. O lançamento do filme deve ser durante o Festival de Cannes deste ano, em maio. No Brasil deve chegar em junho. Confira o trailer:
Há quase um mês, depois de um bom intervalo sem nenhum vídeo, o The Pretty Reckless divulgava o clipe para You, a faixa mais calminha e romântica do álbum de estreia deles, Light Me Up. Agora, continuando essa divulgação confusa, a banda divulga um vídeo para My Medicine, uma das minhas favoritas do álbum. A história do clipe segue quase que ao pé da letra o que Taylor canta, mostrando a cantora em uma festa absurdinha com todo mundo muito chapado, assim como a própria vocalista. É uma viagem daquelas, repleta de cenas de nudez e com Taylor mais bagaceira que o normal. A direção do clipe ficou por conta da própria cantora com Meiert Avis e Stefan Smith. Confira o vídeo:
Ah, nesta semana saiu também um EP chamado Hit Me Like a Man, cuja capa ilustra este post. Ele conta com três faixas inéditas e duas faixas antigas ao vivo, Make Me Wanna Die e Since You're Gone. Ouça depois do pulo as faixas inéditas:
Nesta madrugada de quinta para sexta Madonna divulgou em sua conta VEVO no You Tube um preview de quase 30 segundos do seu novo clipe para o single Girl Gone Wild e está INCRÍVEL!!! Muito preto e branco, muita luxúria, muito couro e Madonna belíssima como sempre. Girl Gone Wild é a segunda música de trabalho do novo álbum da Madonna, o MDNA. A faixa foi produzida por Benny e Alle Benassi, juntamente com a própria cantora. O clipe foi dirigido pelos fotógrafos Mert & Marcus e ainda não possui uma data de estreia confirmada. Confira o preview abaixo:
Além disso, se você é fã de Madonna, já deve ter ouvido os trechos das faixas do novo álbum divulgadas por Perez Hilton em seu blog como meio de promoção do novo trabalho da rainha, caso contrário, esta é sua chance. Eu não postei nenhuma aqui ainda por falta de tempo, mas agora segue abaixo os previews das três já divulgadas, I'm Addicted, Love Spent e Gang Bang. Só posso dizer que estou amando tudo que ouvi até agora e que este álbum promete muito. Elogios não param de surgir da crítica especializada que já teve chance de ouvir. Nós, pobres mortais, teremos que esperar até o dia 26 de março, data do lançamento ou até ele vazar. Confira depois do pulo os previews divulgados até agora e assim que novos forem saindo vou atualizando este post.
Update:Saiu mais um preview, o de Superstar, faixa que conta com Lola, filha da Madonna, nos backing vocals.
Update 2: O quinto preview foi liberado hoje. A música é Falling Free e deve ser, junto com Masterpiece, as duas únicas baladas do álbum.
Update 3: Mais um preview do MDNA foi divulgado hoje, a música da vez é a aguardadíssima I Don't Give A, segunda música em que Madonna colabora com Nicki Minaj no álbum.
Update 4: O sétimo preview foi divulgado hoje, a música é Beautiful Killer.
Update 5: Os previews não param. Faltando oito dias para o lançamento do álbum, hoje foi divulgado o preview de Best Friend. Confira depois do pulo:
Antes de mais nada, apesar de ter colocado o nome nacional do filme no título do post, no texto só vou me referir a ele por Underworld, já que acho Anjos da Noite péssimo - Brasil, desde sempre dando títulos ridículos para filmes. Dito isso, vamos ao filme. Para começar, Underworld está entre meus maiores guilty pleasures do cinema, juntamente com a franquia Resident Evil. São aqueles filmes que eu sei que são uma bomba, mas ainda assim vejo e amo. História, roteiro e desenvolvimento de personagens são para os fracos, o que importa aqui é ação descontrolada e diversão descerebrada. No entanto, mesmo já sabendo de tudo isso, não pude deixar passar que Underworld: Awakening consegue ser bem mais fraco que os outros filmes da franquia.
O quarto filme da franquia começa com os humanos descobrindo a existência de vampiros e lycans e com o início de uma guerra entre as raças. No meio desta cruzada dos humanos em busca do extermínio dos monstros, Selene (Kate Beckinsale) e Michael acabam capturados. Selene é mantida congelada por 12 anos por uma organização chamada Antigen que a estuda em busca de uma cura para as mutações. Quando ela acorda ela se vê obrigada a lutar por sua vida e de sua filha, além de defender toda a sua raça.
Este pequeno resumo acima é tudo que temos de história, sem contar uma pequena reviravolta que não é nada surpreendente, mas que não vou falar aqui para não estragar a "surpresa". E este é o grande problema do novo Underworld. Não há qualquer preocupação nem por parte dos roteiristas e nem por parte dos diretores Måns Mårlind e Björn Stein em criar uma linha de pensamento ou qualquer aprofundamento na história. A impressão que tenho é que primeiro os diretores pararam e pensaram nas cenas de ação que gostariam de criar e em seguida construíram a história do filme em torno delas. Agora, falando nelas, as cenas de ação são realmente bem feitas e divertidas, os efeitos especiais são muito bons e Kate Beckinsale continua ótima como Selene. Nem parece que se passaram quase dez anos desde o primeiro filme, ela parece a mesma, o que é ótimo para o filme, já que ela é uma vampira né.
Ao final de Underworld: Awakening fica claro que eles não fizeram seu melhor, mas ainda assim conseguem entreter por um tempo. A obra não será inesquecível, pelo contrário, mas deve garantir um bom passatempo para aqueles momentos de bobeira quando não se tem nada melhor passando na televisão. No entanto, meu maior problema com o filme foi causado pelo 3D. Os diretores, diante da ferramenta, mas sem saber direito o que fazer com ela, criaram uma sessão de quebradeira de vidros. Durante toda a projeção vidros são estilhaçados e lançados em direção do espectador, chega a ser irritante.
Foi divulgado hoje o trailer completo do quarto filme da franquia A Era do Gelo, intitulado Ice Age: Continental Drift. O filme é o primeiro da franquia sem as mãos do brasileiro Carlos Saldanha na direção, ele esteve ocupado realizando Rio e a Fox preferiu não esperar, entregando o projeto para a dupla Steve Martino e Mike Thurmeier, que já haviam dirigido os curtas do personagem Scrat. O novo filme segue a separação dos continentes para a formação do planeta que conhecemos hoje, tudo por causa do Scrat e sua noz, mais uma vez. O elenco de vozes tem Ray Romano, John Leguizamo, Denis Leary, Queen Latifah e Chris Wedge, que retornam aos papéis principais, e ainda conta com a adição de Jennifer Lopez, Nick Frost, Rebel Wilson, Aziz Ansari, Josh Gad, Nicki Minaj e Peter Dinklage, entre tantos outros. Ice Age: Continental Drift estreia dia 29 de junho no Brasil, duas semanas antes da estreia no resto do mundo. Confira o trailer:
O site Total Film fez uma lista com os 50 filmes mais odiados que já foram produzidos na história do cinema. A lista é repleta de nomes que merecem sim sua menção, assim como possui alguns nomes que eu jamais colocaria ali, como o remake de O Massacre da Serra Elétrica, Resident Evil, as continuações de Matrix, Sucker Punch, Simplesmente Amor, Hulk, Titanic e Forrest Gump. É incrível como alguns do filmes são grandes blockbusters que quando lançados foram sucesso de público e depois passaram a ser odiados. Note também o ódio por M. Night Shyamalan que aparece em três posições seguidas com seus últimos filmes. E pensar que o homem já foi idolatrado por seus primeiros filmes e hoje em dia ninguém mais se lembra deles, só de seus deslizes. Confira abaixo a lista:
50. Demolidor - O Homem sem Medo
49. Superman: O Retorno
48. O Massacre da Serra Elétrica (remake de 2003)
47. O Exterminador do Futuro: A Salvação
46. O Exorcista 2: O Herege
45. Halloween (remake de 2007 dirigido por Rob Zombie)
44. Quarteto Fantástico
43. Resident Evil
42. Menina dos Olhos
41. Constantine
40. Destino Insólito
39. Deu a Louca em Hollywood
38. Fúria de Titãs (remake de 2010)
37. A Hora do Pesadelo (remake de 2010)
36. Matrix Reloaded / Matrix Revolutions
35. Godzilla (versão norte-americana)
34. Van Helsing
33. The Spirit
32. Crash
31. Sucker Punch
30. Alien - A Ressureição
29. Homem-Aranha 3
28. Sex and the City 2
27. Piratas do Caribe: No Fim do Mundo
26. Planeta dos Macacos (2001)
25. Os Vingadores (filme de 1998 com Uma Thurman e Ralph Fiennes)
24. Pearl Harbour
23. A Liga Extraordinária
22. A Reconquista
21. O Sacrifício (remake de 2006 com Nicolas Cage)
Depois do teaser divulgado, que pouco mostrava sobre o filme e dava apenas uma ideia da história, a Sony Pictures disponibilizou hoje o primeiro trailer completo de MIB³, terceira parte da franquia que será lançada no dia 25 de maio, dez anos depois do lançamento do segundo filme. O vídeo se foca no humor, principalmente por parte de Will Smith, e mostra como que K (Tommy Lee Jones) é apagado do presente, evento que desencadeia a história do filme e que obriga o personagem de Smith, J, a voltar ao passado, mais precisamente para 1969, para tentar impedir que o vilão Yaz (Jemaine Clement) mate K, interpretado por Josh Brolin em sua versão jovem. Nicole Scherzinger, Betty White, Emma Thompson, Alice Eve e Michael Stuhlbarg completam o elenco. Barry Sonnenfeld volta como diretor. O filme, como dito, sai dia 25 de maio com cópias em 3D. Veja o trailer:
J. Edgar pode ser colocado como um dos filmes mais ignorados nesta temporada de premiações, juntamente com Melancolia, Drive, Tintim e alguns outros esquecidos, principalmente pelo Oscar. Não que haja a necessidade de se vencer um prêmio para a validação da qualidade de uma obra, mas há uma explicação para esta total falta de reconhecimento do filme por parte da Academia e, na minha opinião, é o fato de o novo filme de Clint Eastwood tocar em um ponto delicado da vida do homem que, além de ser uma figura emblemática norte-americana, foi o responsável por criar o FBI e torná-lo a potência ele se tornou: sua possível homossexualidade. Tocar nestes pontos, mesmo na sociedade que se diz tão liberal hoje em dia, pode tornar o filme mal visto pelos votantes destas premiações, vide Brokeback Mountain, que conseguiu a indicação, mas não conseguiu a tão merecida vitória como melhor filme em 2006, que mesmo não retratando alguém de renome, fazia uma releitura de uma figura mítica do cinema norte-americano que sempre foi conhecida por ser um machão.
O filme tem como base a criação e o desenvolvimento do FBI, mas seu foco principal é na figura polêmica que foi seu criador, J. Edgar Hoover (Leonardo DiCaprio), que permaneceu no poder do bureau por nada menos que 48 anos, ou, como eles classificam no filme, durante oito presidentes. Hoover era como se fosse duas pessoas. Publicamente passava a imagem do homem poderoso, certo dos rumos pelos quais queria seguir com o FBI, convicto de suas ideias e sem medo de lutar por elas. Pessoalmente não era mais que um homem frágil e assustado por não entender seus sentimentos por Clyde Tolson (Armie Hammer) e nem saber como lidar com eles. O suposto relacionamento dos dois que o filme indica durou quase a vida toda deles. Além disso, Hoover não tinha nenhum escrúpulo em fazer o que fosse necessário para atingir suas metas, seja para a proteção do bureau, seja para a sua própria proteção.
O roteiro de Dustin Lance Black (Milk) foca neste paralelo entre os "homens" que Hoover era e suas influências, assim como seu desenvolvimento, já que o filme busca mostrar o personagem desde muito novo, no início de sua carreira, passando por seu desenvolvimento profissional e pessoal, até um Hoover já idoso e debilitado contando sua história, que é como o filme se inicia. Não há como não notar seu relacionamento com sua mãe (Judi Dench) e sua submissão a ela durante toda sua vida. Ele viveu para agradá-la e isso fica claro na cena em que ele aceita seus sentimentos por Tolson e tenta, de uma forma desajeitada, contar para ela, enquanto ela, percebendo o caminho que a conversa segue, o impede e o repreende. É uma das cenas mais tristes e belas do filme e um exemplo do belo trabalho desempenhado por Leonardo DiCaprio e Judi Dench na produção. DiCaprio é um caso à parte. Ele vem se tornando, se é que já não é, um dos melhores atores desta geração e, sem medo de papéis fortes e de se entregar, cria um Hoover que emociona e convence em qualquer um dos estágios de sua vida. Além disso, a dinâmica entre DiCaprio e Hammer funciona muito bem e a tensão sexual entre os dois é latente sempre que dividem a cena.
Outro destaque de J. Edgar é a parte técnica do filme, mas isto não é surpresa. Como se trata de uma obra de Clint Eastwood, não podemos esperar nada menos que o melhor. A direção de arte é impecável ao reconstruir os ambientes de cada uma das épocas visitadas pelo filme, assim como os figurnos de Deborah Hopper, colaboradora recorrente de Eastwood. A bela fotografia de Tom Stern investe em tons acinzentados e a edição de Joel Cox e Gary Roach é precisa ao lidar com a falta de linearidade da obra, fazendo inclusive boas inserções entre passado e presente. Agora, se tem algo que me incomodou durante J. Edgar foi a maquiagem. Ela não é das piores, mas é muito estranho ver aqueles atores debaixo daquelas próteses que, mesmo deixando-os diferente ainda nos permite reconhecê-los. A menos pior foi a feita para envelhecer Naomi Watts, já a de Armie Hammer está assustadora em alguns momentos, parecendo inclusive que está soltando de seu rosto. Mas isso é apenas um detalhe superável dentro de uma obra de qualidade que merece reconhecimento como J. Edgar. Veja o trailer:
GCB, ou Good Christian Belles, como era conhecida anteriormente, ou até mesmo Good Christian Bitches, seu primeiro nome, é uma nova série do canal norte-americano ABC pela qual mal posso esperar para assistir. Para começar, eu adoro o elenco - Leslie Bibb fez uma das minhas séries favoritas até hoje, Popular, e Kristin Chenoweth me conquistou em Pushing Daisies -, em segundo lugar, o clima de Desperate Housewives impera, mesmo com o elenco dizendo o contrário. A série conta com mulheres do subúrbio repletas de falsidade e segredos, além de muitas personagens bitches sem nenhum escrúpulo. GCB é uma comédia dramática de uma hora de duração baseada no livro Good Christian Bitches de Kim Gatlin e conta a história de Amanda Vaughn (Leslie Bibb), ex-menina má do colégio, quw acaba de passar por um divórcio escandaloso e volta para os subúrbios de Dallas, no Texas, onde cresceu, para reconstruir sua vida com seus filhos. Agora ela terá que lidar com as cristãs vadias dos título original que eram as vítimas de Amanda no colégio e que agora vão fazer de tudo para tornar sua vida um inferno. A líder das boas samaritanas é Darlene (Kristin Chenoweth), uma das principais vítimas de Amanda na escola e que está dispota a fazer o possível para que Amanda sofra, mesmo que para isso ela tenha que desrespeitar seus tão cultuados mandamentos da bíblia. Tem como já não amar esta série?
GCB é produzida por Darren Starr (Sex and the City) e roteirizada por Robert Harling (O Clube das Desquitadas). A direção do episódio piloto ficou com Alan Paul (The Big C). GCB estreia domingo nos EUA. Ainda não há previsão de estreia para o Brasil. Confira o trailer da série abaixo:
De ontem para hoje uma pancada de trailers foram divulgados e, apesar de nossas atenções estarem todas voltadas para o d'Os Vingadores, tem muita coisa bacana no meio destas novidades e até algumas trasheiras. Como há muito tempo eu não fazia por aqui, vamos a uma listona de trailers de filmes que prometem.
1. Despicable Me 2 (Meu Malvado Favorito 2)
A continuação da animação de sucesso de 2010 acaba de ganhar um teaser hilário. O vídeo não mostra nada da história do filme, nem dos personagens, ele é composto apenas pelos Minions "cantando" Barbara Ann dos Beach Boys. Despicable Me 2 tem Steve Carell novamente fazendo a voz do protagonista e ainda conta com Jason Segel e Al Pacino entre os dubladores. O filme só estreia em julho de 2013. Confira o vídeo:
2. Neighborhood Watch
Neighborhood Watch é a nova comédia das mentes que nos proporcionaram Superbad, Seth Rogen e Evan Goldberg. Eles roteirizam o filme que é protagonizado por Ben Stiller, Vince Vaughn, Jonah Hill, Richard Ayoade, Rosemarie DeWitt e Will Forte. O ex-roteirista do Saturday Night LiveAkiva Schaffer dirige o filme que mostrará um grupo responsável pela segurança da vizinhança em que vivem quando se deparam com uma ameaça que pode significar o fim do mundo. Pelo teaser não dá para saber muito, mas podemos esperar humor negro e pouca preocupação com o politicamente correto, ou pelo menos é o que espero: idiota, porém, hilário. A estreia no Brasil é prevista para o dia 7 de setembro. Veja:
3. Piranha 3DD
Se você curte trasheira não pode deixar de ver Piranha 3DD. Com a promessa de ser ainda mais absurdo que o primeiro filme, o trailer vai além de tudo que se imagina e cria momentos ainda mais surreais como strippers como salva-vidas e David Hasselhoff revelando que não é na verdade um. Sem medo de abusar, eles ainda pegam a ideia da perna metralhadora de Planeta Terror e colocam descaradamente em Ving Rhames, que reprisa o papel do policial da praia. Na história, se é que alguém liga para isso neste tipo de filme, as piranhas pré-histórias desta vez invadem um parque aquático lotado. Christopher Lloyd e Paul Scheer também retornam aos seus papéis. John Gulager dirige e o filme estreia dia 23 de novembro. Confira o trailer proibido para menores:
4. Bernie
Jack Black e Richard Linklater, a dupla de Escola de Rock, se uniu mais uma vez para uma nova comédia. Bernie, personagem de Black, é um agente mortuário que acaba amigo de Marjorie Nugent (Shirley MacLaine), uma viúva de 81 anos que é detestada na cidade em que vivem. O filme é baseado em fatos reais, mesmo que absurdos, como o trailer faz questão de enfatizar. Matthew McConaughey também está no elenco, em um papel bem diferente dos surfistas descamisados que estamos acostumados a vê-lo interpretando. O filme estreia dia 27 de abril nos EUA. No Brasil ainda não há uma data. Veja o trailer:
Frankenweenie tem diversos fatores que nos despertam interesse. Primeiro que ele é um filme do Tim Burton, o que por si só já vale uma ida ao cinema. Segundo que é uma animação do melhor estilo O Estranho Mundo de Jack e Noiva Cadáver (visualmente falando). Por último, é uma animação em preto e branco com aquele toque de estranheza que só Tim Burton sabe como dar a seus filmes. O filme conta a história de um garoto chamado Victor que perde seu amado cachorro Sparky. Inconformado, ele resolve dar uma de Dr. Frankenstein e trazer o cachorro de volta a vida. O filme é baseado em um curta-metragem de mesmo nome dirigido pelo próprio Burton em 1984. A animação foi roteirizada por John August (que já trabalhou com Burton em Peixe Grande), conta com as vozes de Winona Ryder, Martin Short, Catherine O’Hara e Martin Landau e o será lançada no dia 5 de outubro, em 3D. Veja o trailer:
