quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Up

Ontem acordei e resolvi, vou ao cinema. Minha primeira opção era ver Os Normais 2, mas, meus amigos, Felipe e Tatinha resolveram ir junto e eles já haviam visto o filme, então resolvemos ver outro, no caso, Up, a nova animação dos estúdios Pixar e Disney.


O filme acompanha a história de Carl Fredricksen, um senhor de 78 anos, vendedor de balões, que resolver partir para a aventura que ele sempre sonhou após certos acontecimentos em sua vida. O sonho de Carl é viajar até o Paraíso das Cachoeiras, na América do Sul. A maneira encontrada por ele para ir é pendurar em sua casa muitos balões e voar com a própria casa até o local. O que Carl descobre quando já está no ar é a presença inesperada de Russell, um pequeno escoteiro de 8 anos cujo sonho é ajudar um idoso para conseguir a última medalha que lhe falta e passar de pequeno explorador para grande explorador.



Contrariando todos que diziam, na época em que o filme foi anunciado, que um filme protagonizado por um homem de 78 anos não tinha qualquer apelo, a Disney, em especial a Pixar, produzem uma obra emocionante, engraçada e extremamente prazerosa de se ver. O filme, em sua primeira parte, nos apresenta o sonhador Carl em sua infância, conhecendo sua futura esposa Ellie e o desenvolvimento da vida dos dois, com o sonho da viagem sempre presente. A beleza das cenas e dos diálogos é realmente tocante, como todo trabalho do estúdio. Após os acontecimentos que o levam a viagem o grande destaque fica na dinâmica entre Carl e Russell, o grande destaque do filme na minha humilde opinião. O garoto é agitado, dinâmico e super engraçado. Seu jeito conquista qualquer um. Além disso, temos o cão falante Dug e a ave rara como atrativos para piadas bem feitas e gags visuais.


Claro que, como todo filme, a aventura não pode ficar apenas na viagem e surpresas e desafios surgem no caminho. O grande vilão da história, o explorador favorito de Carl em sua infância, desaparecido após ter suas pesquisas desacreditadas, reaparece querendo reconquistar sua fama e credibilidade. Mas, no final, o que sobra de mais prazeroso na projeção e a dinâmica entra Carl e Russell, o rabugento e o otimista. Um filme que realmente tem o poder de levar às lágrimas pessoas mais emotivas. Mais um triunfo da Pixar como estúdio, que consegue produzir em animação o que muitos tentam em filmes Live-Action.


A dublagem como sempre é muitíssimo bem feita. No Brasil, como normalmente só encontramos cópias dubladas de animação, ela é feita por Chico Anysio em um trabalho inspirado que desaparece dentro do personagem. Sobre a projeção em 3D, não acredito que valha muito a pena, no filme é muito pouco utilizado e não há nada que recompense.

Trailer:


See ya!!

Um comentário:

  1. só vou ler o post inteiro depois que assistir o filme. dizem que promete!

    =*, betow. adoro seu blog!

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