Adoro zumbis. Filmes, jogos, séries, praticamente tudo com esses seres que não estão nem mortos nem vivos me agrada. Então, não podia ser diferente com essa nova série de TV, The Walking Dead. A série está sendo produzida pelo diretor Frank Darabont, dos ótimos Um Sonho de Liberdade e O Nevoeiro, e será exibida pelo canal norte americano AMC, o mesmo da excelente Breaking Bad.
The Walking Dead, a série de TV, é baseada em uma HQ de mesmo nome escrita por Robert Kirkman. A trama acompanha um grupo de sobreviventes em um mundo dominado por zumbis. Para essa primeira temporada, por enquanto, o canal encomendou seis episódios. Essa semana foi divulgado na internet um trailer da série, o mesmo que foi exibido na Comic-Con desse ano. O vídeo é bem interessante, mostra um visual caprichado e um clima que remete a uma mistura de Extermínio com Madrugada dos Mortos. A série estreia nos EUA no dia 31 de outubro. Por aqui, ela será exibida pelo canal Fox, já no começo de novembro. Confira o vídeo abaixo:
E se eu tivesse escolhido o outro caminho? E se eu tivesse feito aquilo ao invés disso? Essas questões sempre surgem na cabeça de qualquer um, e é com base nas escolhas e no tempo que o diretor Jaco Van Dormael (diretor desconhecido do grande público, mas com uma longa carreira) constrói seu filme Mr. Nobody, uma produção que mistura ficção científica e drama, estrelada por Jared Leto, Sarah Polley e Diane Kruger, que é muito bem descrita pela frase do cartaz do filme: Nada é real, tudo é possível.
Mr. Nobody acompanha a história de Nemo Nobody (vivido na fase adulta por Jared Leto), o único mortal existente no mundo de 2092. Todos se tornaram imortais e os sentimentos já não têm os mesmos significados. Enquanto dá uma entrevista para um repórter, toda a sua vida – ou devemos dizer vidas? – vai se passando. Explico o “vidas”. A história acompanha todas as possibilidades de vida do personagem, de acordo com suas escolhas e caminhos tomados. O diretor cria um mosaico de histórias que compreendem cada passo do personagem, indo e voltando a cada nova decisão que apresenta mais de uma possibilidade. Tudo isso envolto a discussões sobre inevitabilidade, dimensões paralelas e destino, pesando o fato de não se poder voltar atrás depois de uma decisão, o que, segundo o personagem, torna qualquer escolha tão difícil, fazendo inclusive com que ele não escolha em certos momentos, podendo assim, ter as possibilidades em aberto.
Além da complexa história bem desenvolvida, o filme ganha pontos pela excelente direção de arte e fotografia. Certas tomadas parecem mais belas fotografias. O que dizer da cena em que o personagem é carregado por capangas que o assassinaram por uma floresta de longas árvores sem folhas. Tudo isso com a câmera virada, com as árvores ocupando toda a tela, da esquerda até a direita, e deixando o personagem, que está morto, de pé, enquanto os capangas andam na horizontal. Extremamente bem feita, a sequência é de encher os olhos.
Saindo um pouco da complexa discussão de tempos e escolhas, o filme ainda tem uma romântica e bela história de amor, que emociona. É incrível ver o personagem viver por esse amor, esperar e inclusive entregar sua vida ao destino para que ele aconteça. As interpretações também se destacam, em especial os atores que interpretam os personagens Nemo e Anna em sua adolescência. Toby Regbo e Juno Temple são os responsáveis por tornarem tão crível e forte a relação dos personagens, cuja identificação é instantânea. O filme ainda ganha com efeitos especiais modestos, mas bem feitos, que servem a favor da história e não são o chamariz principal.
E quanto a seu lançamento, não há qualquer movimentação, sua estreia não tem data marcada e ele está fadado à obscuridade. É uma pena ver um filme tão bom ficar no limbo das distribuidoras. Mas fica o conselho, procure, baixe, assista. O filme merece ser visto e difundido.
Ando meio desanimado e cansado ultimamente, por isso o baixo número de postagens, então, hoje resolvi passar por aqui e apresentar alguns trailers que me chamaram muito a atenção. Claro, isso não quer dizer que o filme será bom, mas já dá indícios do que esperar. Primeiro vamos com o segundo trailer de um filme que já comentei aqui no blog: Monsters.
O filme é uma produção independente que conta a história de um jornalista que precisa levar a filha do seu chefe em segurança até a fronteira do México com os EUA, em um mundo invadido por alienígenas. O novo trailer segue a linha do primeiro, aumentando a tensão e não entregando muito sobre as criaturas. Confira abaixo o vídeo:
Continuando no suspense, o próximo trailer é do filme Devil.
Devil é um suspense que foi co-escrito e produzido por M. Night Shyamalan (O Sexto Sentido e O Último Mestre do Ar). O filme acompanha a história de cinco pessoas presas em um elevador, o problema é que uma dessas pessoas é o demônio em pessoa. Com elenco e diretores desconhecidos, o filme estreia em setembro nos EUA e só em abril de 2011 aqui no Brasil. Confira o claustrofóbico trailer:
Ainda falando de filmes de dar medo temos o teaser trailer de Don't Be Afraid Of The Dark.
O filme, um remake de uma produção feita direto para a TV, acompanha uma garota que, ao se mudar para a casa do pai (Guy Pearce) e da namorada dele (Katie Holmes), descobre a existência de estranhas criaturas que vivem em um casarão que está sendo reformado pelo pai dela. O teaser não mostra muito mas já é mais assustador que muito filme inteiro. A produção fica por conta do ótimo Guillermo Del Toro e a estreia está prevista para o fim do ano. Confira o assustador vídeo abaixo:
Outro filme do gênero que me chamou a atençao foi My Soul To Take.
O filme é o primeiro roteiro inédito em 16 anos do diretor Wes Craven, responsável por clássicos do cinema de terror como A Hora do Pesadelo e a franquia Pânico. A trama traz um novo serial killer, o Estripador de Riverton, para a galeria de assassinos do cinema. Supostamente morto há 15 anos, o Estripador volta para matar os agora adolescentes nascidos no dia de sua morte. Pelo trailer podemos esperar o retorno em grande estilo das produções no formato de Pânico, grande sucesso do fim dos anos 90 dirigido pelo diretor, que retorna às telas em 2011, para o quarto filme da franquia. My Soul To Take, em 3D, tem estreia prevista para outubro nos EUA e janeiro de 2011 aqui no Brasil. Veja o vídeo abaixo:
Sem ser terror, mais ainda flertando com o suspense, temos o primeiro trailer do novo filme de Darren Aronofsky (O Lutador e Réquiem Para Um Sonho), Black Swan.
O filme conta a história do disputado mundo do balé de Nova York, focado na competição existente entre duas dançarinas, a veterane Nina (Natalie Portman) e a novata Lilly (Mila Kunis). A tensão do trailer é latente e o que torna tudo ainda mais interessante é o fato de não sabermos se Lilly realmente existe ou se é apenas uma criação da mente de Nina. O trailer tem cara de filme que deve abocanhar muitos prêmios se tudo der certo e tem cheiro de Oscar. O filme estreia em dezembro nos EUA, época de estreia dos filmes que miram justamente premiações, inclusive o já citado prêmio da academia. Aqui no Brasil ainda não tem data. Confira o trailer:
Ainda nesse clima de Oscar trago o trailer do novo filme de Sofia Coppola, Somewhere.
Coppola é diretora de dois dos meus filmes favoritos, Lost In Translation e Virgens Suicidas, além do também bom Maria Antonieta, por isso a expectativa é grande por esse seu trabalho. Somewhere conta a história de um ator bad boy que vive em um hotel e leva uma vida desregrada, até que recebe a visita de sua filha de 11 anos. O trailer mostra que Coppola continua com seus filmes intimistas, ligados aos sentimentos de seus protagonistas e com ótimas trilhas sonoras, já que o vídeo é todo ao som de I'll Try Anything Once, do Strokes. Além disso, o trailer nos deixa com uma dúvida, será que Sofia Coppola conseguirá levantar a carreira decadente de Stephen Dorff, protagonista de seu filme?! Eu aposto que sim. Somewhere também estreia em dezembro nos EUA, aproveitando a época de destaque para as produções que almejam o Oscar principalmente. Confira o trailer abaixo:
Acho que por hoje é isso. Prometo tentar postar mais, se meu ânimo me permitir.
Ontem vi o último episódio dessa primeira parte da temporada de Pretty Little Liars, e como já estava afim de postar sobre a série aqui no blog, achei o momento bom. Quando fiquei sabendo da existência da série não estava disposto a assistir por achar que seria uma série bobinha, o que na verdade ela é. Mas, mesmo sendo uma série bobinha, os criadores e roteiristas sabem prender a atenção de quem se rende à sua proposta. O que me fez começar a vê-la foi sua descrição, que a colocava como uma versão adolescente de Desperate Housewives - série que amo - com uma pitada de Gossip Girl e mistérios ao estilo dos filmes da franquia Eu Sei o Que Vocês Fizeram no Verão Passado.
Pretty Little Liars é baseada na série de livros homônima escrita por Sara Shepard. Ela acompanha um grupo de quatro amigas, Spencer, Hanna, Aria, and Emily, que acabam se separando quando a quinta integrante do grupo, Alison, uma espécia de líder, desaparece. Um ano depois elas se vêem obrigadas a se unirem novamente após começarem a receber mensagens de texto de alguém que se intitula "A". Essa pessoa demonstra saber os segredos das garotas, segredos que só Alison sabia. Quando começam a achar que Alison está viva, o corpo da garota é encontrado, e o caso de desaparecimento passa a ser um caso de assassinato.
Não podemos negar que a série é repleta de clichês, mas ainda assim ela tem seus momentos. É interessante ver o jogo que a série faz com suas personagens principais, que às torna simplesmente humanas, com defeitos e problemas. Aqui nenhuma delas é a protagonista perfeitinha, todas cometem erros e possuem seu lado bom e seu lado ruim. Pretty Little Liars aposta o tempo todo no fato de que nada é o que parece. Reviravoltas são constantes no decorrer dos episódios e com isso os produtores conseguem manter sua audiência, porque, querendo ou não, você acaba se envolvendo com os dramas e problemas das personagens. É comum você começar a ver um episódio e achar que não vai levar a lugar nenhum, quando de repente ele começa a caminhar para o seu final e, ao invés de respostas, você tem mais perguntas, e isso faz com que você volte na semana seguinte.
Não pretendo entrar em detalhes sobre nenhum dos arcos de história da série para não estragar nada para quem pretende assistir, mas estou satisfeito com os rumos que as personagens principais têm tomado. Além disso, Pretty Little Liars sabe envolver seu público alvo, exibindo adolescentes que vestem o que as espectadoras vestem - ou gostariam de vestir - e tocando músicas atuais, que estão em todas as paradas de sucesso, tornando a identificação do público com a série mais forte. Os resultados dessa aproximação já começam a aparecer, a série recebeu, na semana passada, três prêmios no Teen Choice Awards, o de Melhor Série de Verão, o de Melhor Ator (Ian Harding) e o de Melhor Atriz (Lucy Hale). É o reconhecimento do público alvo em uma premiação feita por eles e para eles.
A série, que é exibida nos EUA pelo canal ABC Family, tinha apenas os dez episódios exibidos até agora encomendados. Depois do sucesso alcançado, a emissora pediu que mais doze episódios fossem produzidos, deixando assim a primeira temporada com um total de 22 episódios. O problema aqui é que a emissora não esperava esse sucesso, para eles a série seria mais um tapa-buracos para o verão norte-americano. Agora teremos que esperar até 2011 para ver os novos episódios dessa temporada e o que aguarda nossas protagonistas.
Christopher Nolan vem se destacando como um dos melhores cineastas atuais. Seus filmes sempre são um deleite visual e com histórias complexas que não tratam os espectadores como estúpidos. Nolan surgiu para o grande público com seu segundo filme, Amnésia. Ali ele já mostrava habilidade para contar histórias de formas ousadas e criativas, fazendo todo o filme de trás para frente. Seu filme seguinte, Insônia, protagonizado por Al Pacino e Hilary Swank, também era uma imersão no psicológico tanto dos personagens quanto do público. Com esse pequeno currículo, Nolan aceitou a tarefa de trazer de volta às telonas um dos personagens dos quadrinhos mais importantes, Batman, morto no cinema desde o péssimo Batman & Robin. Assim, em 2005, estreou Batman Begins, um reinício da franquia de deixar qualquer fã satisfeito e que calou a boca de muitos que não acreditavam no diretor no comando da adaptação. Já certo como o diretor de uma continuação de Batman, Nolan partiu para mais um projeto pessoal, O Grande Truque, ótimo filme de 2006, estrelado por Hugh Jackman e Christian Bale. Mas, mesmo como um diretor consistente, ele só se consagrou quando lançou o que seria a obra prima das adaptações de quadrinhos, O Cavaleiro das Trevas, continuação do filme de 2005, que elevou o nível das produções do gênero e mostrou ser possível criar uma obra pesada, com roteiro impecável e ainda assim acessível ao grande público, algo que ele repete agora, em 2010, com o que é, para mim, o melhor filme do ano até agora, A Origem (Inception).
Nolan criou mais um espetáculo cinematográfico de encher os olhos e a mente. Inception conta a história de Dom Cobb (Leonardo DiCaprio), um ladrão especializado em espionagem coorporativa que, junto com seu grupo, invade os sonhos de suas vítimas e retira todas as informações pretendidas por ali. E, como estão dentro de um sonho, quase tudo é possível. Quando, no meio de um golpe, algumas coisas saem errado, eles são contratados pelo seu antigo alvo para uma missão um pouco diferente. Invadir sim o sonho de uma pessoa, mas ao invés de roubar informações, eles têm que inserir uma ideia que pareça ser da própria vítima, Robert Fischer (Cillian Murphy), no caso, um herdeiro milionário de uma companhia de energia. Como se trata de algo muito difícil de fazer é necessário que eles entrem em mais de um nível de sonho para conseguir. Explico: no filme, é possível para os “assaltantes” entrarem em um sonho e, depois, dentro desse sonho, entrarem em outro e assim sucessivamente. Pode parecer muito complexo explicando assim, e realmente é, mas Nolan consegue tornar tudo mais simples durante a projeção, graças a um excelente e meticuloso roteiro escrito pelo próprio diretor.
Além disso, Inception funciona extremamente bem por causa de vários fatores em conjunto. A edição primorosa de Lee Smith, que vem repetindo a parceria com o diretor desde Batman Begins, é um dos elementos de destaque do filme. O editor consegue manter a ação constante em todos os níveis dos sonhos nos quais os personagens se encontram sem perder a força e a tensão em nenhum deles. A fotografia do filme também é belíssima, seguindo o estilo mais escuro e com tons mais azulados já usados em O Cavaleiro das Trevas. Os efeitos especiais são sensacionais e extremamente realistas. Nolan optou, acertadamente, por utilizar o mínimo possível de CGI em suas cenas. E a trilha sonora. Não tem como deixar de falar da já marcante trilha sonora de Hans Zimmer, que repete a já bem sucedida parceria de O Cavaleiro das Trevas. Memorável desde o início da exibição, a trilha de Zimmer serve para aumentar a tensão, pontuar as cenas de ação e ainda como ajuda na condução da história.
Outro destaque de Inception é o elenco. DiCaprio entrega uma atuação na medida que lembra em alguns pontos seu excelente papel em A Ilha do Medo, filme desse ano também, estrelado pelo ator e dirigido por Martin Scorcese; Tom Hardy e Joseph Gordon-Levitt também aparecem excelentes como os ajudantes do personagem de DiCaprio, e até como um certo alívio cômico, muito bem dosado; e Marion Cottilard continua provando ser uma ótima atriz, mesclando sua beleza à loucura pedida por sua personagem. Além deles, o elenco ainda conta com a sempre boa Ellen Page, Michael Caine, Ken Watanabe e Cillian Murphy. Ou seja, um elenco de peso que ajuda um ótimo diretor a nos entregar mais uma grande obra que prova a possibilidade de se realizar cinema para as massas com inteligência e personalidade. Ah, e o final, que final. Sem contar nada ou estragar a surpresa, só digo que Nolan consegue fazer com que o espectador saia do cinema pensando sobre o que acabou de ver, e que isso continua por um bom tempo, sendo possível inclusive nunca chegar a uma conclusão.
p.s. Comparações estão surgindo entre Inception e Matrix, justamente por seu caráter revolucionário e por mexerem com essa percepção do que é real e do que não é. Acho justo por as duas obras serem tão marcantes e questionadoras, mas não sou muito fã de comparações, para mim, cada obra é única em seu universo e deve permanecer assim.
Adaptações de jogos de video game para as telonas são problemáticas. O resultado normalmente são filmes realmente ruins, sem qualquer respeito pelo original e com diretores e atores fracos. Quando os estúdios se propõem a adaptarem jogos de luta então a coisa fica caótica, vide as adaptações de Street Fighter e Dead Or Alive. Por esse tipo de jogo normalmente não priorizar qualquer história, e sim a pancadaria, roteiristas tentam criar ligações e motivações para esses personagens, o que raramente funciona. O único exemplo de uma boa adaptação para o gênero é o primeiro Mortal Kombat, dirigido por Paul W.S. Anderson. Agora, o alvo foi um dos meus jogos favoritos de luta, Tekken. A franquia tinha tudo para render um bom filme se caísse em mãos certas. Há uma boa história, tramas paralelas que rendem e bons personagens, mas o resultado é mais uma decepção.
O filme não segue a história de nenhum dos jogos da franquia. Eles pegaram vários personagens soltos, de vários jogos da série, e os colocaram em um fio de história sobre vingança, com o intuito de criar cenas de impacto e recheadas de frases de efeito ridículas. O filme tem como protagonista Jin (Jon Foo), que após ver sua mãe ser morta pela organização Tekken, resolve entrar para o torneio King of Iron Fist em busca de vingança, sem saber, é claro, que é filho de Kazuya (Ian Anthony Dale) e neto de de Heihachi Mishima (Cary-Hiroyuki Tagawa).
Com essa narrativa genérica os roteiristas jogam alguns dos personagens caracterizados de forma quase idêntica ao jogo na tela em lutas sem sentido e que não seguem uma história coesa. São sorteados aleatoriamente, se enfrentam e sem mais nem menos somem das telas. Alguns personagens lutam, vencem e não aparecem mais na competição, ou seja, qual é a lógica para se chegar a um vencedor? Já sobre as cenas de luta não podemos reclamar, são até que bem coreografadas e filmadas.
O filme tem uma aura de produção B, quase trash, característica que deve ser levada em conta se quiser assisti-lo inteiro. Mas, ainda assim, como fã da obra original, me decepcionei muito. Características fortes de personagens e suas histórias foram modificadas, deixando aquela sensação de descaso. Dirigido por Dwight H. Little, nome pouco conhecido, com produções fracassadas no currículo, não tinhamos muito que esperar dessa produção. Além disso, em alguns momentos é de dar vergonha certas falas ditas pelos personagens. [spoiler] Em uma cena, Heihachi Mishima é deixado em um galpão para ser morto por um dos capangas do filho, Kazuya. Corta a cena, aparece Kazuya andando em direção à câmera, enquanto tudo explode atrás dele e dispara para a tela: "Heihachi está morto". Precisava?! [fim do spoiler]
Decepcionante é a palavra que define, mas ainda assim consegue ser melhor, ou menos pior, que os outros citados, especialmente os dois filmes feitos baseados em Street Fighter. Confira o trailer abaixo:
Não podia deixar de postar o novo clip do meu rapper favorito, Eminem. Love The Way You Lie, lançado ontem a noite, conta com a participação de Rihanna e é uma das melhores músicas do novo álbum do cantor, Recovery, que por sinal está excelente. O vídeo traz os atores Dominic Monahan (da trilogia O Senhor dos Anéis e de Lost) e Megan Fox (Transformers e Garota Infernal) como um casal cheio de problemas, representando a relação conturbada de Eminem com sua ex-mulher. Cheio de cenas fortes de violência mescladas com torridas cenas de amor, o clip já entrou para a minha lista de favoritos. Confira abaixo Love The Way You Lie:
Angelina Jolie definitivamente é o principal nome entre as atrizes americanas a protagonizar filmes de ação cujos papéis principais poderiam ser masculinos. No caso de Salt, último filme da atriz a entrar em cartaz no país, o papel principal realmente era escrito para um homem, no caso, Tom Cruise, que acabou saindo da produção para se dedicar à Encontro Explosivo. Com Jolie à bordo da produção e com as modificações necessárias feitas no roteiro, Salt começou a tomar forma.
Com o título de principal heroína de filmes de ação, já que protagonizou vários filmes do gênero, mesclados por produções mais artísticas e dramáticas, Angelina se sente realmente confortável interpretando personagens duros e bons na pancadaria. Em Salt, Jolie interpreta Evelyn Salt, uma agente da CIA que acaba se tornando alvo da própria agência em que trabalha. Durante um interrogatório com um desertor russo, Salt é apontada por ele como uma espiã russa infiltrada que pretende cometer alguns atentados. À partir disso, ela parte em uma jornada para provar a sua inocência e ainda encontrar seu marido desaparecido.
Salt é dirigido de forma apenas competente por Phillip Noyce (O Americano Tranquilo e O Colecionador de Ossos), diretor familiarizado ao gênero de ação e espionagem. Digo que é apenas competente porque o filme atinge um nível satisfatório mas nunca chega a ser algo novo ou revolucionário. Todos os clichês do gênero estão presentes. Grandes reviravoltas, perseguições, correria, disfarces, Noyce não deixa nenhum deles de fora. Ao final da projeção fica a impressão de ter visto uma versão feminina dos filmes da trilogia Bourne.
O destaque mesmo no filme é o empenho de Angelina Jolie e a sua consolidação como heroína de filmes de ação. Mesmo tendo inciado as filmagens pouco tempo depois de ter dado à luz aos seus filhos gêmeos, ela enfrenta as cenas mais arriscadas, faz o máximo que lhe permitem, luta, atira, faz tudo que está a seu alcance. O filme ainda conta com um elenco coadjuvante de respeito com os sempre bons Liev Schreiber (X-Men Origens: Wolverine) e Chiwetel Ejiofor (2012) interpretando os agentes que ficam no encalço de Salt. Claro que todas as minhas opiniões sobre qualquer coisa que Jolie faça são um pouco suspeitas, como discutíamos hoje na faculdade. Sou um grande fã e para mim, só a sua presença no elenco de um filme já faz com que ele ganhe alguns pontos extras.
Ontem a MTV norte-americana divulgou os indicados ao MTV Video Music Awards 2010.
Como já era de se esperar, Lady GaGa domina o número de indicações, com 13, recorde na história da premiação. Além disso, GaGa ainda concorre contra ela mesma na categoria melhor vídeo do ano, com Bad Romance e Telephone. O segundo artista com mais indicações esse ano é Eminem, que marca seu retorno às paradas de sucesso com o novo álbum Recovery, cujo primeiro single, Not Afraid, é responsável pelas oito indicações. Além disso, Eminem aparece com mais uma indicação, com a colaboração entre ele e os rappersDrake, Kanye West e Lil Wayne na música Forever. Entre os outros indicados temos Beyoncé, Drake, Katy Perry, B.o.B., Ke$ha, Justin Bieber, 30 Seconds To Mars, Rihanna, Jason Derülo, Jay-Z e muitos outros. Confira abaixo a lista de indicados:
Colaboração
B.o.B. feat. Hayley Williams - Airplanes
Beyoncé feat. Lady GaGa - Video Phone (Extended Remix)
Lady GaGa feat. Beyoncé - Telephone
3OH!3 feat. Kesha - My First Kiss
Jay-Z feat. Alicia Keys - Empire State of Mind
Vídeo Feminino
Lady GaGa - Bad Romance
Ke$ha - Tik Tok
Katy Perry feat. Snoop Dogg - California Gurls
Beyoncé feat. Lady GaGa - Video Phone (Extended Remix)
Taylor Swift - Fifteen
Vídeo Masculino
Eminem - Not Afraid
Usher feat. Will.I.Am - OMG
B.o.B. feat. Hayley Williams - Airplanes
Drake - Find Your Love
Jason Derülo - In My Head
Vídeo Hip Hop
B.o.B. feat. Hayley Williams - Airplanes
Eminem - Not Afraid
Drake, Kanye West, Lil Wayne & Eminem - Forever
Jay-Z feat. Swizz Beats - On To The Next One
Kid Cudi feat. MGMT & Ratatat - Pursuit Of Happiness
Melhor Novo Artista
Ke$ha - Tik Tok
Jason Derülo - In My Head
Justin Bieber feat. Ludacris - Baby
Nicki Minaj feat. Sean Garrett - Massive Attack
Broken Bells - The Ghost Inside
Vídeo Pop
Lady GaGa - Bad Romance
Katy Perry feat. Snoop Dog - California Gurls
Ke$ha - Tik Tok
Beyoncé feat. Lady GaGa - Video Phone (Extended Remix)
B.o.B feat. Bruno Mars - Nothing on You
Vídeo Rock
30 Seconds To Mars - Kings and Queens
Muse - Uprising
Paramore - Ignorance
Florence + the Machine - Dog Days Are Over
MGMT - Flash Delirium
Vídeo de Música de Dança
Lady GaGa - Bad Romance
Enrique Iglesias feat. Pitbull - I Like It
Cascada - Evacuate The Dancefloor
David Guetta feat. Akon - Sexy Chick
Usher feat. Will.I.Am - OMG
Direcção Artística
Lady GaGa - Bad Romance
Florence + The Machine - Dogs Days Are Over
Eminem - Not Afraid
30 Seconds To Mars - Kings and Queens
Beyoncé feat. Lady GaGa - Video Phone (Extended Remix)
Coreografia
Lady GaGa - Bad Romance
Lady GaGa feat. Beyoncé - Telephone
Beyoncé feat. Lady GaGa - Video Phone (Extended Remix)
Usher feat. Will.I.Am - OMG
Janelle Monáe feat. Big Boi - Tightrope
Cinematografia
Eminem - Not Afraid
Jay-Z feat. Alicia Keys - Empire State of Mind
Lady GaGa - Bad Romance
Mumford and Sons - Little Lion Man
Florence + The Machine - Dog Days Are Over
Direção
Jay-Z feat. Alicia Keys - Empire State of Mind
Lady GaGa - Bad Romance
Eminem - Not Afraid
P!nk - Funhouse
30 Seconds To Mars - Kings and Queens
Edição
Lady GaGa - Bad Romance
Eminem - Not Afraid
Rihanna - Rude Boy
P!nk - Funhouse
Miike Snow - Animal
Efeitos Especiais
Lady GaGa - Bad Romance
Eminem - Not Afraid
Muse - Uprising
Green Day - 21st Century Breakdown
Dan Black - Symphonies
Vídeo Revelação
Dan Black - Symphonies
Gorillaz feat. Bobby Womack & Mos Def - Stylo
Coldplay - Strawberry Swing
The Black Keys - Tighten Up
Vídeo do Ano
Lady GaGa - Bad Romance
Florence + The Machine - Dog Days Are Over
30 Seconds To Mars - Kings and Queens
Lady GaGa feat. Beyoncé - Telephone
Eminem - Not Afraid
B.o.B. feat. Hayley Williams - Airplanes
Esses são os indicados. Aposto que Lady GaGa e Eminem serão os grandes vencedores da noite, caso nenhuma surpresa aconteça. Ela sem dúvidas foi a artista do ano, com um sucesso atrás do outro, e el teve seu retorno triunfal às paradas de sucesso e o lançamento de um de seus melhores álbuns. Na categoria vídeo do ano, realmente torço por Telephone, mesmo diante de todo o hype que envolve Bad Romance. Acho Telephone uma obra prima contemporânea da cultura pop, com roteiro, direção e estilo impecáveis. O jeito é aguardar dia 12 de setempro para descobrir quem vai ser o grande vencedor da noite.
É, já faz um tempo que não falo nada sobre a minha série preferida atualmente. E isso não pode ficar assim. Essa terceira temporada está sensacional, como já era de se esperar. A cada novo episódio eles conseguem se superar em qualidade, com história envolventes e que nos deixam loucos de curiosidade por um desfecho. Hoje começa, nos EUA, a segunda parte da terceira temporada, que vai do episódio sete, Hitting The Ground, até o doze, o season finale. Para aquecer os motores para essa caminhada, os produtores divulgaram, durante a Comic-Con, um trailer dessa segunda parte da temporada. Se você não gosta de spoilers ou ainda não chegou até o sexto episódio, aconselho que não veja o vídeo, caso contrário, aproveite:
A terceira temporada de True Blood termina agora em setembro, e já tem uma quarta temporada garantida. O problema é esperar até junho de 2011.
Esse definitivamente está sendo o ano das comédias de ação com casais nas telonas. Tivemos o divertidíssimo Uma Noite Fora de Série com Steve Carrell e Tina Fey, depois dele estreou esse O Caçador de Recompensas do qual vou falar, seguido por Killers (cujo título nacional é Par Perfeito se não me engano, com estreia prevista para agosto aqui no Brasil), com Ashton Kutcher e Katherine Hiegel, e por último, Encontro Explosivo (Knight & Day) com Tom Cruise e Cameron Diaz, em cartaz no Brasil desde o dia 16 de julho e que eu assisti essa semana. Se quiser saber o que achei de Encontro Explosivo acesse o Londripost nesse domingo, que o filme é a Sessão de Domingo dessa semana.
Como todos os citados, O Caçador de Recompensas também tem um casal famoso como destaque, no caso, Gerard Butler e Jennifer Aniston. Eles interpretam um casal recém-separado e cheio de problemas. Butler é Milo Boyd, um ex-policial que se trabalha agora como caçador de recompensas. Aniston é Nicole Hurley, uma jornalista daquelas que sempre coloca seu trabalho em primeiro lugar. Quando Milo é contratado para caçar sua ex-esposa que foi condenada a prisão por não aparecer em uma audiência, ele vai mais que feliz, achando a perfeita forma de se vingar pelo relacionamento falho. A partir disso começa a sucessão de eventos e problemas que servem apenas para aproximar os dois e mostrar como seria melhor se reconhecessem seus erros, o que culmina no entendimento dos dois e na reconciliação inevitável que esse tipo de filme propõe.
O filme é simplesmente médio. A produção, dirigida por Andy Tennant, o mesmo do divertido Hitch, com Will Smith, é aquele tipo de filme que você assisti, até se diverte com algumas cenas e assim que termina esquece. Não tem nada de memorável aqui. A interpretação da dupla principal é o de sempre, o que prejudica um pouco esse tipo de filme, por se basear na química e no desempenho de seus protagonistas. Butler continua seu caminho de irlandês charmoso e bronco com grande coração e Aniston continua tentando se transformar na queridinha da América, com papéis de mulheres comuns que se envolvem em problemas, mas nunca perdem o sonho do amor e do príncipe encantado. As piadas são fracas, no máximo arrancam um esboço de sorriso, e as cenas de ação, além de poucas, não são muito inspiradas.
Enfim, o filme é uma produção que não deve manchar o currículo de seus envolvidos, até porque, é tão esquecível que ninguém deve lembrar para criticar, e fica abaixo de outros filmes do gênero, como o próprio Encontro Explosivo, citado no início do texto.