terça-feira, 1 de dezembro de 2009

2012

Fui ver 2012 sexta-feira, e desde então estou querendo escrever sobre ele aqui, mas acabou passando o tempo e, pela minha falta dele, acabei esquecendo. Hoje resolvi escrever. Não tenho nada muito rebuscado para falar do filme, até porque acredito que ele não proporcione grandes interpretações, mas vou deixar aqui um pequeno comentário sobre ele.


2012, do diretor alemão Roland Emmerich (O Dia Depois de Amanhã, Godzilla, Independence Day), possui aquele mesmo ponto de partida inicial comum aos filmes do gênero, inclusive ele é muito semelhante aos trabalhos anteriores do diretor, em especial O Dia Depois de Amanhã. Algo ameaça a existência humana e de todo o planeta, nesse caso, a profecia maia, que previa o fim do mundo no ano de 2012. Somos apresentados no início do filme ao cientista (Chiwetel Ejiofor) que como em todos os outros filmes descobre o que está por vir. Logo em seguida ele é encaminhado ao presidente dos EUA (Danny Glover) para contar o que irá acontecer, como em todos os outros também. Depois disso, outros personagens com os quais devemos nos importar durante a projeção são lançados na tela e vão descobrindo aos poucos que o fim do mundo se aproxima.


O filme todo é uma sucessão de fórmulas e clichês do gênero. Os discursos encorajadores, o presidente altruísta que fica para morrer com seu povo e os personagens de mau caráter que se redimem antes de morrer. Além disso, cenas comuns como as que um avião vai decolar diante de um penhasco, não parece conseguir, cai e de repente ressurge do buraco pipocam na tela durante toda a projeção. Esse tipo de cena em que a salvação parecia impossível e que deveria nos causar apreensão e medo pelos personagens acabam se tornando cansativas após o uso exaustivo delas. Tudo no filme é resolvido no seu último segundo, tudo tem aquele sentimento de urgência que nem sempre funciona e que ao final das mais de duas horas e meia de projeção se torna cansativo e chato. Tá, o filme não é de todo ruim, seus efeitos especiais são realmente muito bons, mas isso não serve para salvar o filme de ser um dos piores do gênero. O filme conta até que com um bom elenco, que é encabeçado pelo sempre competente John Cusack e os também bons Amanda Peet, Thandie Newton e Woody Harrelson.


Bom, fica a dica para que quer ver bons efeitos e boas cenas de destruição. Se você procura algo mais que isso, nem perca seu tempo. Ah, e a cena do Cristo Redentor sendo destruído é curtíssima.

Vejam o trailer:


See ya!!!

Um comentário:

  1. sério, foi complicado!
    Efeitos especiais muito bons, mas é muita mentira pra um filme só..
    tava mais pra um todo mundo em panico..
    mas valeu a pena assistirmos na sexta! pela companhia e por sair rindo bem na frente dos próximos que iriam ver! hahah
    e o pior pra mim foi: sim, vamos fazer um filme para acabar com o mundo e ter um final feliz, ee ¬¬

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