Foi divulgado antes de ontem o primeiro trailer do quarto filme da franquia Missão: Impossível. Nele podemos ver um pouco da história que ainda não foi detalhada. Pelo que notei, um atentado acontece e Ethan Hunt (Tom Cruise) e sua equipe são os principais suspeitos. Por isso, um protocolo fantasma (o Ghost Protocol do título) é iniciado para acabar com toda a IMF. Acredito eu que esse é apenas o prólogo do filme e que o desenrolar da história será com Ethan tentando provar que não está envolvido no acontecido. Pode ser que eu esteja enganado em algum desses pontos, já que não há uma sinopse oficial ainda.
Eu sou fã de Missão: Impossível, adoro todos os filmes, mesmo o fraco segundo, e acho que esse quarto tem tudo para ser tão bom quanto o excelente terceiro dirigido por J.J. Abrams, já que a ideia para a história e a produção são do mesmo. Além disso, temos a entrada do ótimo Jeremy Renner na franquia. O ator, que ficou super requisitado depois do sucesso de Guerra ao Terror, está sendo cotado para assumir a franquia depois que Tom Cruise sair. Pelo trailer, ação de qualidade é o que não vai faltar, inclusive teremos mais uma versão das já famosas cenas de Cruise pendurado em prédios. Além de Cruise e Renner, o elenco ainda conta com os rostos familiares de Simon Pegg e Ving Rhames e os novos Josh Holloway e Paula Patton. Mission: Impossible - Ghost Protocol tem estreia marcada para dezembro e foi dirigido por Brad Bird, de Ratatouille e Os Incríveis, fazendo sua estreia em longas live action. Confira o trailer abaixo:
Saiu na noite de ontem mais um trailer para Capitão América - O Primeiro Vingador, filme estrelado por Chris Evans que contará a origem do herói da Marvel.
O trailer mostra a escolha de Steve Rogers para o projeto do super soldado e sua luta contra a Hidra liderada pelo Caveira Vermelha (Hugo Weaving). Repleto de ação o vídeo deixa aquele gostinho de quero mais e promete ser um dos melhores filmes do ano, além de encerrar o caminho introdutório ao filme d'Os Vingadores, que já está sendo gravado e estreia no meio do ano que vem. Capitão América - O Primeiro Vingador foi dirigido por Joe Johnston (O Lobisomem) e estreia dia 29 de julho aqui no Brasil, uma semana depois da estreia norte americana. Confira o trailer abaixo:
Britney Spears lançou hoje o clipe para I Wanna Go, terceiro single do álbum Femme Fatale.
O vídeo, como muitos já sabiam, envolve mais uma vez a luta da cantora com os paparazzi, só que dessa vez o resultado final pende para o humor. I Wanna Go começa com Britney em uma coletiva de imprensa respondendo as perguntas mais absurdas, até que ela se cansa, manda todo mundo se fuder e sai andando pelas ruas causando. O vídeo é divertidíssimo, Britney está linda e a música é viciante, sem dúvidas uma das melhores já feitas pela cantora. Por sinal, como eu já disse no review que fiz do Femme Fatale (para ler é só clicar aqui), esse álbum está perfeito. Se você ainda não ouviu inteiro, faça isso, mas antes veja o clipe abaixo:
Sei que o lançamento do Born This Way, da Lady GaGa, já foi há algum tempo, quase um mês já, mas minha falta de tempo, e a preguiça em alguns momentos, me fizeram adiar e adiar um post sobre o cd aqui no blog. Pois bem, aproveitando o lançamento do clipe de The Edge of Glory ontem, terceiro single do álbum, resolvi escrever algumas poucas coisas sobre o Born This Way. Não vai ser aquele texto enorme falando música por música que costumo fazer porque, como disse antes, estou sem tempo e sem muito ânimo.
Born This Way foi, sem dúvidas, um dos álbuns mais aguardados do ano (só não foi o mais aguardado por mim por causa de uma tal de Britney Spears ai). Além da curiosidade óbvia que ele já causaria por ser o segundo cd da Lady GaGa - todos queriam ver o que viria depois de sua ascenção meteórica no mundo da música -, Born This Way ainda foi envolto por um hype monstruoso feito pela própria cantora que não se cansava de dizer estar criando o álbum de uma geração, a representação definitiva de seus fãs. Born This Way foi lançado e a conclusão é: apesar de excelente, não é a obra prima clamada por ela.
Não vá achar que porque eu disse isso acima eu não acho Born This Way incrível, não é nada disso. Só acho que ele não terá a importância e o impacto que ela imaginava que ele teria na cultura pop. Nós, fãs da cantora, estamos mais que satisfeitos com a obra épica criada por ela. A mistura de sons e influências, com destaque para o rock glam e sonoridades oitentistas, resulta em um álbum diversificado, feito para dançar em sua grande parte e extremamente viciante. Em Born This WayLady GaGa fez tudo que ela queria, ela deixou de lado o som mais comercial na maioria das músicas e partiu para a experimentação que ela sempre deve ter desejado. É compreensível ela ter deixado para fazer isso apenas em seu segundo álbum, já que agora ela possui uma base fiel de fãs que dificilmente se formariam sem um álbum mais pop comercial como The Fame.
Entre os destaques do álbum, além das já conhecidíssimas Born This Way e Judas, você não pode deixar de ouvir Government Hooker, Americano, Hair, Scheiße, Bloody Marry, Black Jesus † Amen Fashion, Fashion Of His Love (música maravilhos feita por GaGa para seu amigo Alexander McQueen, estilista que cometeu suicídio em 2010), Eletric Chapel, a linda Yoü And I e o novo single The Edge of Glory. Tá, eu sei que é quase o álbum todo, mas eu realmente gosto de todas.
Agora, falando de The Edge of Glory, o terceiro single teve seu clipe divulgado na noite de ontem e podemos dizer que ela nos pegou de surpresa. O vídeo é simples e parado, apesar de ter uma ambientação ótima, no melhor estilo oitentista com luzes coloridas que lembram muito os clipes daquelas bandas de rock farofa dos anos 80. Enquanto todos esperavam algo épico que acompanhasse a força da música, ela lançou algo que é simplesmente chato. Em compensação, ela está linda e sempre é gostoso ver sua empolgação. Confira abaixo o clipe de The Edge of Glory:
A divulgação de Harry Potter e as Relíquias da Morte - Parte II continua pegando fogo. Depois de todos aqueles cartazes e trailers divulgados, ainda tivemos mais uma rodada de pôsters e o trailer final da produção.
O vídeo começa relembrando um pouco da jornada do Harry desde o primeiro filme, o que já serve para deixar os fãs com lágrimas nos olhos. Depois disso, prepare-se para muitas explosões e lutas com relances de novas cenas e muitos rostos conhecidos dando as caras. Ao final do trailer sobra a tristeza para o fã sentando em sua cadeira quase se despedançando por saber que esse é o último filme da série (pelo menos é assim que me sinto). Confira abaixo o trailer:
Harry Potter e as Relíquias da Morte - Parte II estreia no dia 15 de julho.
Se você ainda não assiste Game of Thrones, larga tudo que você está fazendo e corre acompanhar a nova série épica da HBO.
Eu não tinha me rendido até o fim da semana passada quando, mudando de canal, fui parar na HBO enquanto passava um dos episódios da série. Com apenas alguns minutos do episódio (o quinto para ser mais exato) eu estava convencido de que precisava ver mais essa produção do canal. Baixei os oitos episódios já disponíveis e comecei a assistir. Não conseguia parar, foi um atrás do outro e quando chegou segunda-feira, já estava no oitava e ouvindo diversos comentários sobre o nono e penúltimo episódio da temporada que termina no próximo domingo.
Game of Thrones é uma adaptação do livro homônimo escrito por George R. R. Martin. O livro é o primeiro da série As Crônicas de Gelo e Fogo que tem um quinto livro marcado para ser lançado agora em julho e mais dois em produção. A série, assim como o livro, se passa nos Sete Reinos de Westeros e acompanha, principalmente, a vida das três principais famílias desse mundo, suas batalhas, conspirações por poder e traições. Nada muito diferente do que é a política hoje em dia (e como sempre foi). O que não falta na série é sangue, batalhas, tensão e muito sexo.
Primeiramente, se você é fã de obras como O Senhor dos Anéis, não pode deixar de acompanhar a série, que ainda ganha por ter uma produção de qualidade impecável, como já era de se esperar da HBO, atores excelentes e histórias que prendem o espectador. A série é produzida por David Benioff, roteirista de filmes como Tróia e Wolverine, e estrelada por Sean Bean (o Boromir de O Senhor dos Anéis), Lena Headey (da série The Sarah Connor Chronicles), Jason Momoa (o novo Conan) e Iain Glen (Resident Evil: Apocalipse), entre tantos outros. Com o sucesso da primeira temporada, uma segunda já foi encomendada. Confira abaixo trailer da série:
Ah, um aviso que eu recebi tarde demais, mas que já deixo para vocês: não se apegue aos personagens, tudo pode acontecer!
Para quem, assim como eu, já está sentindo aquele vazio por causa do final da temporada de sua série favorita e não sabe como aguentar até o início do fall season, tenho algumas boas dicas de séries e temporadas que começam agora no meio do ano. Essa são as séries da temporada do verão norte americano, que mesmo mais fraco (principalmente no número de estreias), guarda ótimas coisas sempre.
Para começar, amanhã volta na televisão norte-americana o grande sucesso surpresa da temporada passada, Pretty Little Liars. A série que virou hit estreia sua segunda temporada ainda rodeada por mistérios. O começo de sua nova temporada será onde parou a primeira. As meninas não sabem se Ian está realmente morto, Caleb voltará tentando reconquistar Hanna, Spencer e Toby continuarão com o relacionamento escondido, Aria e Ezra enfrentarão mais problemas para manter o relacionamento, além de um novo interesse romântico para Aria. Outra coisa interessante sobre a série está relacionada a uma declaração do produtor de Pretty Little Liars, Oliver Goldstick. Segundo ele, nós já conhecemos "A", a pessoa já esteve na primeira temporada e apareceu várias vezes. Confira abaixo um vídeo promocional da segunda temporada:
Voltando no dia 19 para a terceira temporada, temos Drop Dead Diva. A série, que conta a história de uma modelo super magra que depois de um acidente e quase morrer volta a Terra no corpo de uma advogada gordinha, terá um primeiro episódio movimentado. Só para a estreia da terceira temporada, já temos Paula Abdul, Leann Rimes e Wendy Williams como convidadas. Além disso, os casos de cada episódio continuarão assim como Jane tentando reconquistar seu antigo amor com seu novo corpo.
No dia 26 volta a série mais aguardada por mim, True Blood. A quarta temporada da série que já tinha vampiros, lobisomens, fadas e quase todo tipo de criatura, agora terá também bruxas. Sookie está longe de Bon Temps tentando entender mais de seus poderes enquanto Eric e Bill precisam tentar reparar os estragos causados por Russell na temporada anterior e reconquistar a confiança dos humanos. Confira abaixo o trailer da temporada:
Por último, no dia 17 de julho, temos a estreia da nova temporada de Breaking Bad. Depois de terminar a sua terceira temporada com um cliffhanger de deixar qualquer fã estático, Breaking Bad (uma das melhores séries já produzidas) volta cheia de mistérios sobre qual o caminho que será seguido. Sabe-se, por causa de uma declaração do protagonista da série Bryan Cranston, que um personagem importante morrerá logo no primeiro capítulo. Se você, assim como eu, acompanha a série, sua espinha já deve ter gelado né?! Além disso, o cerco em torno de Walter está se fechando mais e mais. Problemas não faltam para ele resolver das maneiras mais criativas, como só ele sabe. Confira o trailer da quarta temporada abaixo:
Ah, todas essas datas são para as estreias nos EUA.
Eu estava um pouco cansado da Katy Perry, principalmente depois dela ter escolhido ET como single e daquele clipe visualmente bonito, mas desinteressante. Eis que, com o lançamento do clipe de Last Friday Night (T.G.I.F.), ela se renovou para mim, mesmo no quinto single do mesmo álbum já.
Tudo começou a virar quando ela lançou a capa do single acima que mostra uma Katy Perry transformada em nerd e com um visual bem anos 80. Ali já percebemos que ela voltaria ao seu estilo menina bobona que faz clipes engraçadinhos, como foram Hot N' Cold e Waking Up In Vegas, do seu primeiro álbum. Desde então a coisa começou a ficar maior e maior, com ela incorporando seu alter ego: Kathy Beth Terry. Um Twitter e uma página no Facebook foram criados para a versão adolescente loser de Katy. Um teaser foi divulgado dando uma ideia de como seria o clipe e oficializando a data de lançamento para o dia 14 de junho, só que na noite de ontem o clipe vazou na internet. Sem perder tempo, Katy Perry pediu em seu twitter que os fãs colocassem Kathy Beth Terry nos TTs para que ela divulgasse a versão oficial, o que aconteceu pouco tempo depois.
O clipe mostra a nerd Kathy pirando em uma festa de sua vizinha popular, Rebecca Black, sim a mesma Rebecca Black de Friday. Ela não poderia faltar me um vídeo que fala sobre festar em uma sexta-feira né. Além de Rebecca, o clipe ainda conta com várias participações especiais. Temos Darren Criss (o Blaine de Glee), Kevin McHale (o Artie, também de Glee), os Hanson, Kenny G, Corey Feldman e Debbie Gibson. Confira abaixo o clipe de Last Friday Night:
Agora, Katty Perry, vamos deixar Teenage Dream de lado e começar a trabalhar em um álbum novo?
Rolou ontem, em Los Angeles, a edição 2011 do MTV Movie Awards. Nós aqui do Brasil não pudemos acompanhar a premiação pela TV, já que a MTV resolveu que só vai exibir o show no próximo domingo, dia 12.
Quem quisesse, poderia recorrer ao já tão comum streaming. Eu decidi não fazer isso porque já tinha certeza de quem seriam os vencedores, e como não concordo com a maioria deles, achei melhor não perder meu tempo. Semana que vem vejo pela MTV mais pelas apresentações mesmo e tudo certo. Se você ainda não sabe quem ganhou o que, confira abaixo a lista dos vencedores:
Melhor Filme: "A Saga Crepúsculo: Eclipse"
Melhor Atriz: Kristen Stewart – "A Saga Crepúsculo: Eclipse"
Melhor Ator: Robert Pattinson – "A Saga Crepúsculo: Eclipse"
Melhor Revelação: Chloë Grace Moretz – "Kick-Ass"
Melhor Comediante: Emma Stone – "Easy A"
Melhor Fala de um Filme: Alexys Nycole Sanchez: "I want to get chocolat wasted!" – "Gente Grande"
Melhor Vilão: Tom Felton – "Harry Potter e as Relíquias da Morte: Parte 1"
Melhor Luta: Robert Pattinson vs Bryce Dallas Howard e Xavier Samuel – "A Saga Crepúsculo: Eclipse"
Melhor Beijo: Kristen Stewart e Robert Pattinson – "A Saga Crepúsculo: Eclipse"
Melhor Momento de fazer Cair o Queixo: Justin Bieber – "Justin Bieber: Never Say Never"
Melhor Performance Assustadora: Ellen Page – "A Origem"
Personagem Durona: Chloë Grace Moretz – "Kick-Ass"
Prêmio Geração: Reese Witherspoon
Aproveitando que a noite de ontem foi da série Crepúsculo mais uma vez, confira abaixo o trailer do quarto filme da série, A Saga Crepúsculo: Amanhecer - Parte 1, que foi divulgado durante a premiação. O filme é a primeira parte dos dois filmes que adaptam o último livro da série para os cinemas. Amanhecer está sendo dirigido por Bill Condon e deve entrar em cartaz no dia 18 de novembro. Confira o trailer abaixo:
Depois de ter quase certeza de que esse clipe nunca veria a luz do dia oficialmente, Kanye West me surpreende no meio da madrugada de sábado para domingo com o lançamento oficial em seu site.
O vídeo para a música Monster, uma das minhas favoritas e terceiro single do excelente My Beautiful Dark Twisted Fantasy, foi gravado no final de 2010, tendo inclusive um vídeo promocional divulgado no começo de dezembro. No dia 30 de dezembro uma versão inacabada vazou na internet e junto com essa versão já veio a polêmica por causa da temática envolvendo cenas fortes com pessoas mortas, decaptadas e criaturas monstruosas. Depois desse acontecido, nada mais se ouviu falar sobre o clipe até seu lançamento sem alarde na madrugada de sábado para domingo. O vídeo de Monster é um dos melhores já feitos por Kanye e um dos melhores dos últimos anos, e olha que ele tem um histórico de respeito em relação aos seus clipes. Fotografia, direção de arte, cenários, figurinos, tudo perfeito. Além das participações de Rick Ross, Jay-Z e da maravilhosa Nicki Minaj, que rouba a cena.
Confira abaixo o clipe, mas não se esqueça que o vídeo pode ser forte para algumas pessoas, por isso, veja por conta e risco:
X-Men: Primeira Classe era aquele filme do ano que eu queria muito ver mas estava com um pé atrás. Algumas mudanças na origem dos personagens me assustavam, os cartazes do filmes eram pavorosos - photoshop do mais tosco possível -, a Fox não é o melhor estúdio do mundo e os últimos filmes da série mutante (X-Men 3 e Wolverine) não foram o melhor exemplo de adaptação do mundo. Os trailers até que davam uma certa esperança, mas nada muito impactante. Por isso minha surpresa foi tão grande ao ver o filme e amar. O filme volta ao nível de qualidade de X-Men 2 e já está entre as melhores adaptações de quadrinhos feitas na minha opinião.
X-Men: Primeira Classe volta no tempo, mais especificamente aos anos 60, para contar a origem da relação entre Charles Xavier (James McAvoy assumindo o papel que foi de Patrick Stewart) e Erik Lehnsher (Michael Fassbender no lugar de Ian McKellen), futuro Magneto. O filme começa mostrando a infância dos dois personagens e os eventos que definirão suas vidas. Enquanto Xavier vive em uma bela casa com mordomias e tranquilidade, Erik está preso em um campo de concentração sendo forçado por Sebastian Shaw (Kevin Bacon) a demonstrar seus poderes. Shaw é também responsável pela morte da mãe de Erik, o que faz sua vida ser movida pela vingança. Mais uma diferença entre os dois. Enquanto Xavier passa o começo de sua vida adulta estudando e se tornando professor, Erik passa em busca das pessoas responsáveis pelo seu sofrimento. No meio de sua busca ele acaba encontrando com Xavier e os dois se unem com o objetivo de impedir Shaw de destruir o mundo causando a Terceira Guerra Mundial.
O filme resgata a discussão da aceitação e do preconceito tão presente na trilogia dos mutantes e praticamente esquecida durante o filme solo do Wolverine. É claro que isso tem uma explicação: Bryan Singer, diretor dos dois primeiros filmes, volta a se envolver com os mutantes, dessa vez como produtor e ajudando no roteiro. O paralelo com a realidade das minorias é mais uma vez claro e constante na produção. A boa condução da história mesclada com eventos históricos também ajuda, assim como o bom elenco que dá vida a esses personagens tão ricos. Michael Fassbender (Bastardos Inglórios) torna Magneto amigável ao público, suas atitudes e sua busca por vingança são compreensíveis e nós torcemos para que ele consiga acabar com os responsáveis por seu sofrimento. James McAvoy (O Procurado) mostra que ninguém é tão perfeito como Xavier sempre pareceu e que antes de ser aquele cara sério e responsável, ele também foi um jovem que gostava de festas e diversão. Jennifer Lawrence, que despontou para o mundo depois de sua ótima atuação em Inverno da Alma (que valeu uma indicação ao Oscar), cria uma Mística profunda que luta pela aceitação enquanto nem ela se aceita. Kevin Bacon, que sempre achei meio canastrão, transforma Shaw em um vilão excêntrico, mas que está em pé de igualdade com os maiores do universo Marvel. Além disso, abraçando o clima da época em que o filme se passa, Shaw seria o vilão perfeito para um dos filmes do 007 com suas gadgets e capangas. Por falar em capangas do Shaw, muitos reclamaram da interpretação de January Jones como Emma Frost por acharem que ela fica o tempo todo com aquele ar de superior e indiferente, o que para mim foi incrível. Mas é claro que sou suspeito por dizer já que sempre achei January sensacional, desde quando vi os primeiros episódios de Mad Men, e agora, ver a atriz em um papel desses, só me deixou ainda mais feliz.
Um dos poucos problemas que encontrei em X-Men: Primeira Classe foi a sua produção. Em alguns poucos momentos os efeitos especiais não parecem tão bons, mas nada que prejudique o resultado final extremamente satisfatório. Matthew Vaughn, que já havia se mostrado um diretor de qualidade em seus filmes anteriores, ele é o responsável pelo ótimo Kick-Ass, finalmente deu sua visão à franquia, já que ele havia sido contratado para dirigir X-Men 3 e acabou saindo do cargo por alguns problemas de agenda. Vaughn mostra que tem pulso para comandar os vários arcos presentes nos filmes da série. São muitos personagens, várias histórias se desenvolvendo paralelamente e sem alguém que saiba lidar com isso, o enredo pode se perder, o que não acontece aqui. Coincidentemente ou não, já que o filme foi exibido na TV para aproveitar a estreia do outro, ontem revi X-Men Origens: Wolverine e constatei que ele foi totalmente ignorado na linha do tempo da série com o lançamento de Primeira Classe. Isso vai de acordo com as declarações do estúdio de que o novo filme solo do mutante canadense esqueceria o filme anterior e tentaria renovar a recente série.
Não é à toa que muitos vêm comparando Primeira Classe com Cassino Royale. O filme parece um sopro de ar fresco na franquia dos mutantes assim como Cassino Royale foi para o agente britânico 007. Mas as semelhanças param por ai, já que o novo X-Men não tem nada de contido em sua ambientação, figurino e ação, que se encaixam perfeitamente ao cenário sessentista. Até a trilha sonora, às vezes, se rende ao clima da época. Esperamos que a qualidade continue a partir daqui, torcendo apenas para que a fidelidade com a origem de alguns personagens melhores. Ah, e há algumas pontas durante o filme que vão fazer os fãs ficarem bem felizes.
Começou a divulgação do remake americano de Os Homens que Não Amavam as Mulheres. Depois de muitos comentários sobre o trailer da adaptação que vinha sendo exibido nos EUA antes das cópias de Se Beber, Não Case! Parte 2, uma gravação feita de dentro dos cinemas vazou na internet. Essa gravação mostrava a versão para maiores de 18 anos do trailer. Não postei aqui porque, além de não estar com a qualidade muito boa, achei que a Sony logo disponibilizaria o trailer na rede. Não aconteceu bem assim. A Sony disponibilizou sim um trailer online, mas a versão censurada. Continua espetacular, só que mais leve. A edição rápida e forte aliada a cenas de impacto e a uma trilha sonora incrível (um cover de Immigrant Song do Led Zeppelin feito por Trent Reznor e Karen O) fizeram The Girl With The Dragon Tattoo se tornar um dos filmes esperados do ano por mim. O filme é dirigido pelo ótimo David Fincher (A Rede Social, Se7en, Clube da Luta e Zodíaco) e tem no elenco Daniel Craig, Rooney Mara (transformada), Christopher Plummer e Stellan Skarsgård. Confira abaixo o trailer censurado:
Update: Como era de se esperar, o trailer para maiores de 18 anos foi retirado do ar, mas a Sony nos compensou divulgando o primeiro cartaz internacional do filme. Informações garantem que a imagem não será utilizada nos EUA por ser muito explícita. Ou seja, frescura, a foto é linda e mostra a força e sexualidade da persoangem, pontos centrais na história. Confira abaixo o pôster:
