domingo, 24 de outubro de 2010

RED

Uma das coisas que mais gosto no cinema é o fato de você poder ser surpreendido. Tem filmes que são muito mais que o esperado, enquanto outros te decepcionam. Um trailer pode dizer muito sobre um filme, como também pode te enganar. No caso de RED, adaptação de uma HQ de Warren Ellis e Cully Hamner, o trailer até que nos dava uma pista do que viria pela frente, mas o filme em si, é muito mais que o esperado.


RED (sigla em inglês para Retired Extremely Dangerous, ou seja, aposentados extremamente perigosos) conta a históra de um grupo de agentes da CIA aposentados que passam a ser caçados pela própria agência, tudo por causa do que sabem. Tirando o fato de os protagonistas serem idosos, digamos assim, a sinopse não é a mais diferente já vista. Mas é exatamente nesses protagonistas que está o trunfo do filme. O elenco, composto por Bruce Willis, Helen Mirren, Morgan Freeman e John Malkovich está completamente inspirado, parecem estar se divertindo durante todo o filme, como se estivessem em uma grande brincadeira. Sem contar que é ótimo ver Hellen Mirren detonando alguns bandidos armada até os dentes.


Outro ponto de destaque de RED é a transição entre as cenas de rotina desses aposentados que lutam para começar um vida normal e as cenas de ação. O início do filme, com Bruce Willis fazendo de tudo para se encaixar no bairro em que mora, para pouco tempo depois sair destruindo tudo é ótimo. Além disso, o timing do elenco é perfeito. Insira nesse elogio o ator Brian Cox e a atriz Mary-Louise Parker, que não é uma dos aposentados, mas está tão boa quanto eles. Além disso, o filme ainda conta com Karl Urban como o agente da CIA que está no encalço dos aposentados e Richard Dreyfuss.


O filme foi dirigido pelo inexpressivo Robert Schwentke, o mesmo de Plano de Voo e Te Amarei Para Sempre (tive que pesquisar no IMDb quem era), que aqui faz um bom trabalho, principalmente nas cenas de ação. Schwentke é criativo e cria algumas sequências divertidíssimas, como a do carro com Bruce Willis e a cena nos containers com John Malkovich. Não é um trabalho excepcional, mas que diverte e supera qualquer expectativa. O filme tem estreia marcada para o dia 12 de novembro aqui no Brasil, mas vocês sabem, tudo pode mudar a qualquer momento.

Veja o trailer abaixo:



See ya!!!

LOUD

Rihanna está se preparando para lançar seu quinto álbum de inéditas, intitulado LOUD. O novo trabalho da cantora está marcado para sair no dia 16 de novembro.


O primeiro single, que eu já até postei aqui, é a ótima Only Girl (In The World), o retorno da cantora às pistas depois de Rated R, que trazia uma sonoridade mais sombria. Essa semana saiu a lista oficial de músicas que estarão presentes no álbum. Confira abaixo:

1. S&M
2. What's My Name (feat. Drake)
3. Cheers (Drink To That)
4. Fading
5. Only Girl (In The World)
6. California King Bed
7. Man Down
8. Raining Men (feat. Nicki Minaj)
9. Complicated
10. Skin
11. Love The Way You Lie (Part.2) (feat.Eminem)
12. Who's That Chick (Bonus Track)

Estou realmente ansioso pelo álbum. O primeiro single é ótimo e o segundo, que também já vazou na internet, What's My Name, é igualmente incrível. Além disso, o álbum contará com a participação da minha queridíssima Nicki Minaj e a segunda parte da ótima Love The Way You Lie, em parceria com Eminem novamente. Sou grande fã da cantora e espero que ela realmente se supere, já que Rated R é um dos melhores álbuns já feitos. Confira abaixo o clipe de Only Girl (In The World):



See ya!!!

Runanway

Pode falar o quiser, pode criticá-lo por causa do acontecido com a Taylor Swift, mas Kanye West é um gênio em se tratando de música. O cara sempre inova e suas produções são impecáveis. Com esse novo álbum a coisa não vai ser diferente. Depois de lançar um clipe de apenas um minuto e quarenta e dois segundos para Power, que você pode conferir clicando aqui, o rapper lança um curta-metragem para o seu segundo single, Runaway. O vídeo tem quase 35 minutos de duração e é praticamente uma prévia do novo álbum do cantor, My Beautiful Dark Twisted Fantasy, que será lançado agora no final de novembro. Durante o vídeo, podemos ouvir trechos de várias músicas que estarão no novo álbum, dentre elas, a que mais me chamou a antenção foi All Of The Lights, que conta com a participação de Rihanna e que deve ser o próximo single.


Voltando ao vídeo, Runaway é simplesmente uma obra-prima visual. O vídeo foi dirigido pelo próprio Kanye e escrito pelo ótimo Hype Williams. A história trata de uma paixão proibida entre uma fênix e um ser humano. Esse plot já serve para que Kanye e sua equipe criem um espetáculo visual, com uma edição perfeita, cortes na medida, efeitos especiais espetaculares, cenografia precisa e com uma direção de arte digna de superproduções cinematográficas. O uso das cores também é outro destaque do vídeo, com uma clara acentuação dos tons fortes sobre os fundos neutros. A única coisa que me incomodou um pouco foi a interpretação do próprio Kanye, que muitas vezes parece ao mesmo tempo amador e forçado. Selita Ebanks, a modelo que interpreta a Fênix, está linda e até que se sai bem na função de atriz. Confira abaixo o curta-metragem de Runaway:



Além disso, Kanye editou a parte em que canta a música Runaway - a única cantada inteira por sinal - para que se tornasse o clipe da canção. Confira abaixo o vídeo de oito minutos que será o clipe oficial:



Ainda sobre o rapper, nos últimos dias ele esteve envolvido em outra polêmica. Ao liberar a imagem do que será a capa do seu novo álbum, Kanye viu várias lojas dos EUA se recusarem a vender seu álbum por acharem a imagem inapropriada. Agora Kanye lançará seu álbum com múltiplas capas, podendo assim, ser comercializado em qualquer lugar. Confira abaixo e imagem e me digam o que acharam. É realmente algo tão chocante assim? Eu não achei.


See ya!!!

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Scream 4

Eu já falei aqui no blog, um tempo atrás, como estou ansioso para o retorno da série Pânico às telonas. Então, essa ansiedade só tem aumentado nos últimos dias graças ao lançamento do trailer do filme. Todos os elementos que adoramos na séries estão ali: o telefone tocando, os adolescentes prontos para serem assassinados pelo Ghostface, Sidney, Gale, Dewey e a tão famosa pergunta: "What's your favorite scary movie?" (Qual o seu filme de terror favorito?). Além disso, novas regras foram adicionadas, como o próprio cartaz entrega - New Decade, New Rules. O trailer nos apresenta algumas dessas novidades, como as gravações dos assassinatos feitas pelo assassino.

Scream 4 tem o diretor da trilogia original, Wes Craven, de volta ao posto, assim como o roteirista, Kevin Williamson. O trio de protagonistas da trilogia original, Neve Campbell, David Arquette e Courtney Cox, também está de volta. Além deles, o filme está recheado de novos nomes do cinema e da TV, como Emma Roberts (sobrinha de Julia Roberts), Hayden Panettiere (Heroes), Rory Culkin (irmão de Macaulay Culkin), Marley Shelton (Planeta Terror), Adam Brody (The O.C. e Garota Infernal), Anna Paquin (True Blood e X-Men), Kirsten Bell (Veronica Mars), Lucy Hale (Pretty Little Liars), Shenae Grimes (90210) e Nico Tortorella (Twelve). O filme está previsto para chegar aos cinemas em abril de 2011. Confira o trailer abaixo:




See ya!!!

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Whip My Hair

Ela é a criança mais falada dos últimos dias. Ela tem apenas nove anos de idade. Ela é filha do Will Smith com a Jada Pinkett Smith, e irmã do novo Karatê Kid, Jaden Smith. Ela é fashionista. E ela tem o sangue artístico correndo em suas veias. Ela é Willow Smith, a nova queridinha da música.


Tenho que confessar, quando o primeiro single da garota, Whip My Hair, surgiu na internet, eu fiquei um pouco descrente, no início me recusei a ouvir achando que vinha mais uma musiquinha adolescente chata. Eis que me enganei. A música é extremamente viciante e tem uma batida muito gostosa. Não vai levar muito tempo para ela tocar em toda balada pelo mundo. Willow está tão hypada que assinou um contrato com a gravadora do Jay-Z, a Roc Nation. Prevejo um futuro brilhante para essa menina, se tudo correr bem.

Ontem estreou o tão aguardado clipe de Whip My Hair, e ela simplesmente detona. Ao mesmo tempo, o clipe possui aquela aura infantil de brincadeira e uma coreografia e estilo de fazer muita cantora adulta por ai morrer de inveja. Sem contar que Willow sabe "bater cabelo" como ninguém. O clipe foi dirigo por Ray Kay, famoso diretor de clipes que já trabalhou com gente do calibre de Lady GaGa, Adam Lambert, Cheryl Cole, Beyoncé e Backstreet Boys. Confira abaixo Whip My Hair:





See ya!!!

domingo, 17 de outubro de 2010

The Killer Inside Me

Tenho que confessar o que me fez ver esse filme acima de tudo: a polêmica criada após a exibição do mesmo no Festival de Sundance. Dizem que as pessoas não conseguiram ficar até o final do filme por não aguentarem as cenas fortes inseridas pelo diretor Michael Winterbottom. Dizem inclusive que a própria Jessica Alba, uma das atrizes do filme, saiu no meio da exibição. Bom, o filme não é tudo isso não. Tem sim uma cena bem forte, que me fez virar um pouco o rosto, mas de resto, nada tão chocante. As cenas de sexo também não são absurdas, já vi cenas muito mais fortes e explícitas. O que pode ter chocado tanto é a exposição do lado mais sujo do ser humano, da realização de prazeres escondidos que diante do grande público a escolha óbvia deveria ser mantê-los escondidos, o que Winterbottom não faz em nenhum momento da obra.


The Killer Inside Me é baseado no livro homônimo de Jim Thompson e conta a história de Lou Ford (Casey Affleck), um detetive de uma pequena cidade no Texas que, ao se envolver com a prostituta da cidade (Jessica Alba), acaba se tornando um assassino. Ele a mata juntamente com o filho de um magnata da cidade apenas por compulsão, apenas para saciar seu desejo de violência. Enquanto Ford acredita ter criado uma cena do crime que não o entregará, o cerco começa a se fechar, ao mesmo tempo em que sua compulsão e loucura crescem.


Casey Affleck é a alma do filme, definitivamente. Sua interpretação oscila entre a calmaria de sua voz com um extremo sotaque sulista e a explosão da violência presente em seu corpo, violência essa que o acompanha desde sua infância. Além disso, é incrível como Affleck personifica a loucura na reta final do filme. Você pode perceber a insanidade do personagem por suas atitudes, mas seu rosto permanece sereno o tempo todo. Tenho que confessar que o irmão mais novo do Ben Affleck tem me surpreendido. Nunca achei que ele fosse muito longe, mas, com suas últimas escolhas de papel e sua entrega aos personagens, ele tem se mostrado um grande ator. Os coadjuvantes também são muito bons, com destaque para Jessica Alba, mas não adianta, o filme é de Casey Affleck, que personifica um psicopata que acaba sendo agradável ao espectador. Isso mesmo, a atuação de Casey é tão certeira, que faz com que o espectador se importe com o personagem. A direção de Michael Winterbottom é precisa e conduz a narrativa com segurança. A trilha sonora, sulista e até alegre, contraponto diante da tensão gerada pelo filme, é o complemento final para fazer desse um dos melhores filmes do ano.


Para mim o filme já está entre os que devem disputar as principais premiações do início do próximo ano. Mas, o que deve acontecer é o filme se tornar mais uma daquelas ótimas produções totalmente esquecidas justamente por seu teor e peso narrativo. Só espero que a inesquecível interpretação de Casey Affleck não passe despercebida. Confira o trailer do filme abaixo:



See ya!!!

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Singles

Hoje foram lançados dois singles que me chamaram a atenção. O primeiro deles foi Poison, da Nicole Scherzinger. O segundo foi We R Who We R, da Ke$ha.

Poison é a nova tentativa da vocalista das Pussycat Dolls de começar uma carreira solo. Desde 2007 Nicole vem tentando lançar seu tão sonhado álbum solo, mas, single atrás de single, ela não consegue atingir sucesso, sendo inclusive apelidade por muitos de Nicole Flopzinger. Entre os primeiros singles, ainda em 2007, temos Whatever You Like e Baby Love, que naufragaram. Ela então voltou às Pussycat Dolls, lançou um novo álbum com o grupo e, depois da reformulação delas, voltou a tentar. Esse ano ela já lançou Nobody Can Change Me, no primeiro semestre, que também foi um fracasso. Agora sai essa Poison, e as chances de sucesso são altas. A música é produzida pelo hitmaker RedOne, responsável por grandes sucessos de Lady GaGa e, além disso, tem cara de música feita para bombar pelas pistas do mundo todo, algo que nenhuma das outras músicas tinha. Ouça a faixa abaixo e me diga o que achou. Eu realmente curti e espero que ela consiga lançar seu álbum.





Com Ke$ha a história é diferente. Desde seu primeiro single, TiK ToK, o sucesso não larga da cantora. Sempre entre as mais tocadas, Ke$ha agora se prepara para relançar seu álbum de estreia, Animal, com o título de Cannibal. O primeiro single do relançamento é essa We R Who We R, produzido pelo também hitmaker Dr. Luke, responsável por músicas de sucesso de Britney Spears e Katy Perry, entre tantas outras. A música é mais uma ótima batida, caprichada e que deve tocar até cansar. O estilo continua o mesmo do álbum anterior, o que deve garantir boas posições nos charts pelo mundo. Além desse novo single, o relançamento contará com outras músicas novas, não se sabe ainda o número exato, mas alguns dizem que pode chegar a oito novas faixas. Ouça abaixo We R Who We R:




See ya!!!

Na Na Na (Na Na Na Na Na Na Na Na Na)

De volta com as postagens depois de um bom tempo sumido. Quero me desculpar, mas realmente estava sem tempo, e para ajudar não estava achando nada interessante nessa vida. E para esse retorno trago o novo single da banda My Chemical Romance, cujo nome é o mesmo do post. Isso mesmo, a música se chama Na Na Na (Na Na Na Na Na Na Na Na Na).


Como eu disse aqui mesmo no blog há uns dias, eles estão se preparando para lançar o novo álbum, Danger Days: The True Lives of the Fabulous Killjoys, dia 22 de novembro, quatro anos depois de seu último trabalho de estúdio, The Black Parade. A música já estava tocando por ai há algum tempo e hoje saiu o clipe, que é praticamente uma versão estendida do "trailer" apresentado pela banda para anunciar o novo lançamento. Continua aquele clima de filme oitentista, muito colorido e com um estilo que muitos dizem lembrar Quentin Tarantino. Confira abaixo o clipe que estreou hoje na MTV americana:



See ya!!!

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

A Thousand Suns

Sou fã de Linkin Park desde muito tempo, nem lembro exatamente a data, só sei que comecei a gostar e ouvir com frequência logo no primeiro álbum da banda, o clássico - para mim - Hybrid Theory. Desde então nunca deixe de acompanhar. Agora em setembro eles lançaram seu quarto álbum de inéditas, A Thousand Suns, e sem dúvida nenhuma o mais diferente e experimental.


Por mais que os fãs reclamem dessa nova sonoridade, eu aplaudo a banda pela coragem de sair de sua zona de conforto e tentar se reinventar a cada novo trabalho. Algo parecido já havia acontecido no álbum anterior deles, Minutes To Midnight, de 2007. Agora, ouvindo esse novo álbum, notamos como o anterior foi um ensaio para algo ainda mais grandioso. Em A Thousand Suns, o som característico da banda, a mistura de metal com hip-hop, é deixado de lado para um som com uma pegada mais eletrônica, até psicodélica em alguns momentos. O novo disco está ligado à perdas, vida e amor, tudo isso envolto a um clima de guerra, com diversos discursos, inclusive de Martin Luther King Jr.

O álbum é conceitual, todo ligado, do início ao fim, quase que impossível de ser dividido em singles. A própria banda declarou que ele foi feito para ser ouvido como um todo e que só assim será inteiramente absorvido e a experiência estará completa. A Thousand Suns começa com duas faixas curtas que servem como uma introdução ao que vem pela frente, The Requiem e The Radiance. Em seguida temos Burning In The Skies, melódica, mas forte em sua letra. A voz de Chester Bennington continua a mesma, simplesmente incrível. A próxima música do álbum, Empty Spaces, é um prelúdio da guerra que vem pela frente em When They Come For Me, uma faixa praticamente toda cantada por Mike Shinoda, e Robot Boy. A faixa seguinte é Jornada Del Muerto, uma introdução para uma das melhores, senão a melhor, do álbum, Waiting For The End, em que Chester canta a desistência da luta e a aceitação da morte. Blackout é a que mais se aproxima do estilo de cantar conhecido da banda, com Chester usando seus potentes vocais ao máximo. Wretches and Kings é toda calcada no discurso de Martin Luther King Jr. e debate a repressão e o caminho para a oposição. Em seguida Wisdom, Justice and Love ainda se vale do discurso para criar uma aura sombria e indicar o caminho para o final do álbum, que é mais baseado na esperança de uma nova oportunidade e de melhora. Esse início do fim é na faixa Iridescent, que prega a luta e a volta por cima. Fallout é a introdução para The Catalyst, a próxima faixa e primeiro single do álbum. A música é o renascimento desse homem cantado pela banda por meio do fogo dos "mil sóis". The Messenger, a última faixa do álbum, é uma canção praticamente acústica que prega o amor como caminho para essa redenção, e como a própria letra diz, é só o amor que nos mantém unidos.

Ouçam!!! A Thousand Suns merece uma chance, e se você se livrar de seus preconceitos pela mudança, perceberá que é um dos melhores álbuns do ano, e possivelmente, um dos melhores já feitos. Ah, e eu não podia deixar de falar que estou aguardando ansiosamente pelo show deles no próximo dia 11 no SWU. Depois conto como foi.

Abaixo o clipe do primeiro single do álbum, The Catalyst:



See ya!!!

p.s. Esse post foi publicado por mim essa semana no Falando em Notas.