sábado, 29 de dezembro de 2012

Meus 10 álbuns favoritos de 2012

Dando continuidade às listas de fim de ano, depois dos meus 20 singles favoritos e dos filmes que você não pode deixar de ver para se preparar para as premiações do começo do ano, agora venho com os meus 10 álbuns favoritos de 2012. Foi difícil escolher, mas me ative aos que mais ouvi durante o ano, ou que ainda estou ouvindo. Teve muita coisa de qualidade, por isso fiz uma listinha complementar no final do post colocando outros trabalhos que não entraram na minha lista, mas que também tocaram muito durante o ano aqui em casa. Além disso, no fim de tudo também coloquei aquele que foi a minha maior decepção entre os álbuns lançado este ano.

1. MDNA, Madonna

Não tinha como ter outro álbum em primeiro lugar. MDNA foi o retorno da rainha, quatro anos depois do Hard Candy, com muito pop, letras chiclete e um pouquinho de polêmica, para não fugir da tradição. Eu sei que não é a melhor coisa que ela já fez na vida, mas ainda assim foi acima da média e como a lista é dos meus favoritos, o álbum que mais ouvi durante o ano não poderia ficar em outra posição que não fosse o topo da lista.
Não deixe de ouvir: Girl Gone Wild, Gang Bang, I'm Addicted, Turn Up The Radio, Give Me All Your Luvin' (feat. M.I.A. & Nicki Minaj), I Don't Give A e Love Spent.

2. Pink Friday: Roman Reloaded + The Re-Up

Pode falar o que quiser, mas Nicki Minaj simplesmente me ganhou. Adoro seu tipo trash, seus clipes de gosto duvidoso e sua persona louca. E seu segundo álbum é simplesmente uma mistura de todas as Nickis, vai do pop ao hip-hop passando pelo R&B sem ter medo de se entregar à farofada com as produções do RedOne que são irresistíveis. Quem não se rendeu a Starships quando tocou na balada? E Pound The Alarm? Pura perfeição. Nicki também aprimora sua pegada pop com Va Va Voom, uma das melhores músicas do ano e o auge da rapper. Além disso, incluí o relançamento no pacote, considerando tudo um álbum só.
Não deixe de ouvir: Roman Holiday, I'm Your Leader (feat. Cam'ron & Rick Ross), Beez in the Trap (feat. 2 Chainz), Champion (feat. Nas, Drake & Young Jeezy), Starships, Pound The Alarm, Whip It, Gun Shot (feat. Beenie Man), Va Va Voom, Masquerade, Freedom, I'm Legit (feat. Ciara), I Endorse These Strippers (feat. Tyga & Thomas Brinx), The Boys (feat. Cassie).

3. Fantasea, Azealia Banks

Eu sei que Fantasea é apenas uma mixtape, mas como eu faço as regras das minhas listas, vou me permitir incluí-la aqui. Azealia Banks lançou uma mixtape que é melhor que muito álbum por aí. Repleta de faixas com produção impecável, letras incríveis e uma mistura de rap com pop que ninguém conseguiu bater, Fantasea merece todos os elogios e ser lembrada em cada uma das listas que elegem as melhores músicas e álbuns do ano.
Não deixe de ouvir: Out of Space, Neptune (feat. Shystie), Fierce, Jumanji, Aquababe, Esta Noche.

4. The Truth About Love, P!nk

Quem também não pode faltar na minha lista é a P!nk. Uma das minhas catoras favoritas, ela consegue a cada álbum evoluir musicalmente sem deixar de ser ela mesma em nenhum momento. E The Truth About Love é a maior prova disso. Com letras ainda mais trabalhadas e arranjos impecáveis, P!nk lançou um álbum repleto de músicas simplesmente incríveis, desde as baladas de te fazer querer cantar junto até os pops revoltadinhos que são sua marca registrada. The Truth About Love já pode ser incluído como um dos melhores álbuns, se não o melhor, de toda a sua carreira.
Não deixe de ouvir: Blow Me (One Last Kiss), Try, Just Give Me a Reason (feat. Nate Ruess), True Love (feat. Lily Rose Cooper), Slut Like You, The Truth About Love, Here Comes the Weekend (feat. Eminem).

5. Living Things, Linkin Park

O Linkin Park é a minha banda favorita, fato, e com o seu mais recentem álbum, Living Things, eu só posso me sentir agraciado por ser fã desta banda. Sem nunca se acomodar e fazer o mesmo tipo de música, a banda já se arriscou em diversos gêneros, criou verdadeiras obras primas, como o A Thousand Suns, e desta vez reuniu toda a sua experiência e bagagem para criar um trabalho que lembra a sonoridade da época dos álbuns Hybrid Theory e Meteora sem abandonar as experimentações de seus últimos trabalhos, criando assim a perfeita combinação entre o novo e o velho Linkin Park.
Não deixe de ouvir: Lost In The Echo, Burn It Down, Lies Greed Misery, I'll Be Gone, Roads Untraveled, Until It Breaks, Powerless.

6. Halcyon, Ellie Goulding

Sou daqueles que se apaixonaram por Ellie Goulding um pouco tarde. Seu primeiro álbum nem foi um dos que mais ouvi, mas Lights e sua versão de Your Song eram figurinhas carimbadas nas minhas playlists. No entanto, quando ouvi Halcyon pela primeira vez foi paixão instantânea. A voz de Ellie é inigualável e aquela sensação transcendental que o álbum passa é de deixar qualquer um nas nuvens. Puro deleite sonoro.
Não deixe de ouvir: Don't Say a Word, Anything Could Happen, Only You, Figure 8, I Know You Care, Dead in the Water.

7. Trespassing, Adam Lambert

Trespassing é tudo que se espera de um artista pop. Boas letras, batidas incríveis e uma produção impecável. E estes detalhes ficam ainda mais sensacionais aliados à voz magnífica de Adam Lambert. Não há um só cantor no pop mainstream atualmente que tem a qualidade vocal do segundo colocado da oitava temporada do American Idol - nomear Kris Allen como o vencedor foi maior erro que a audiência americana já cometeu em um reality show.
Não deixe de ouvir: Trespassing, Shady (feat. Nile Rodgers & Sam Sparro), Never Close Our Eyes, Pop That Lock, Better Than I Know Myself, Broken English, Outlaws of Love.

8. The Evolution of Man, Example

The Evolution of Man é tudo aquilo que a gente espera do Example. Letras incríveis sobre batidas insanas naquela mistura de rap com música eletrônica que só ele faz perfeitamente. No entanto, a evolução do título está no acréscimo de uma pegada mais rock com riffs de guitarra permeando grande parte das faixas resultando em um trabalho ainda mais incrível e até um pouco mais pesado em algumas faixas.
Não deixe de ouvir: Close Enemies, Perfect Replacement, Queen of Your Dreams, Say Nothing, The Evolution of Man, Blood from a Stone.

9. Unapologetic, Rihanna



Um novo álbum da Rihanna por ano é a maior certeza que temos na música e ainda assim ela consegue surpreender e criar obras de qualidade e com grande apelo comercial. Com Unapologetic não foi diferente. A surpresa foi grande quando a cantora resolveu deixar as farofas que lhe renderam tanto sucesso no trabalho anterior de lado e investir em um trabalho mais profundo e urban, mas foi uma ótima surpresa. Unapologetic é o trabalho da cantora que mais se aproxima do clima soturno de sua obra-prima, o Rated R, e ele nos presenteou com algumas das canções mais bonitas que Rihanna já gravou.
Não deixe de ouvir: Phresh Out the Runway, Diamonds, Numb (feat. Eminem), Loveeeeeee Song (feat. Future), Jump, Right Now (feat. David Guetta), Stay (feat. Mikky Ekko), Nobody's Business (feat. Chris Brown).

10. Born To Die + Paradise EP, Lana Del Rey

O hype sobre Lana Del Rey era grande e com isso sempre surge aquele medo gerado pela expectativa, mas seu trabalho de estreia não decepcionou. Born To Die, junto com o EP do relançamento, Paradise, é um trabalho apaixonante com uma sonoridade vintage com influências de Nancy Sinatra com uma pegada que parte para aquele hip-hop mais calmo e com referências a trilhas sonoras das décadas de 50 e 60. Uma mistura estranha que resulta em um trabalho belíssimo.
Não deixe de ouvir: Born To Die, Off to the Races, Blue Jeans, Video Games, National Anthem, Carmen, Summertime Sadness, Ride, Body Electric.

Outros grandes lançamentos de 2012 que merecem sua atenção: House of Gold & Bones, Pt. 1, Stone Sour; Kiss, da Carly Rae Jepsen; Contrast, do Conor Maynard; channel ORANGE, do Frank Ocean; Push and Shove, do No Doubt; The Connection, do Papa Roach; Go! Pop! Bang!, da Rye Rye; Based On A T.R.U. Story, do 2 Chainz; Misty Eye, do Aiden Grimshaw; Motel, da Banda Uó; 18 Months, do Calvin Harris; Warrior, da Ke$ha; ¡Uno!, ¡Dos! e ¡Tré!, do Green Day; e Overexposed, do Maroon 5.

Decepção do ano: Lotus, Christina Aguilera

Lotus tinha a missão de ser o álbum que levantaria a carreira da Christina Aguilera depois do fracasso comercial de seu último trabalho, o Bionic. No entanto, o resultado não foi nem perto do esperado. O álbum não é ruim, teve um primeiro single incrível, mas está longe da qualidade que eu esperava. Tem boas músicas pop, tem boas baladas, mas de extraordinário mesmo apenas umas cinco faixas, algo bem aquém da capacidade que sabemos que ela tem. Colocando na balança, acho que ainda prefiro o Bionic que, para mim, está longe de ser ruim como todos dizem.

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