domingo, 20 de novembro de 2011

Talk That Talk, o novo álbum da Rihanna

Estou de volta! Depois de um bom tempo sem dar as caras por aqui, graças àquela belezinha chamada TCC, acredito que agora terei tempo de me dedicar ao blog novamente. E nada melhor que voltar já falando do novo álbum da Rihanna, o Talk That Talk, que será lançado mundialmente amanhã, mas que já está circulando a rede desde o último fim de semana. Talk That Talk é o sexto álbum da carreira da Rihanna que, pasmem, tem apenas seis anos. Acho que a cantora é a pessoa que mais trabalha atualmente no mundo da música. Desde que surgiu para o mundo com o Music of the Sun, seu primeiro álbum, lá em 2005, ela nunca mais saiu das paradas e dos rádios. O sucesso da cantora é invejável para alguém tão jovem. Com apenas 23 anos, ela já possui 11 músicas #1 nos EUA (contando canções próprias e featurings) e mais uma porrada de sucessos pelo mundo. E parece que não será dessa vez que ela vai fracassar. O primeiro single do Talk That Talk, We Found Love, já está no topo do Hot 100 da Billboard há duas semanas e caminhando para uma terceira. Mas chega de falar dela, vamos ao álbum.

Talk That Talk é o álbum da Rihanna que mais se aproxima do sucesso absoluto em toda a carreira dela. Explico: mesmo não conseguindo superar o excelente Rated R artisticamente falando, Talk That Talk fica próximo na qualidade e ainda tem o trunfo de ter um grande apelo comercial, algo que faltou no Rated R. Talk That Talk é cheio de músicas com grande potencial para proporcionar um hit atrás do outro para Rihanna, como ela vem fazendo desde SOS. E não poderia ser diferente já que a produção de Talk That Talk foi feita apenas por alguns dos maiores nomes da música pop atual. Ela esteve cercada pelos melhores, com Ester Dean, uma das maiores hitmakers atuais, escrevendo quase todo o álbum, e com produções de Calvin Harris, Stargate, Dr. Luke, Bangladesh, The-DreamAlex da Kid, entre outros.


O álbum começa com a música que será o segundo single, You Da One, uma música delicinha produzida por Dr. Luke e Cirkut que evoca aquele clima paradisíaco com pitadas de reggae, dubstep e dacehall. Talk That Talk não poderia começar melhor. Em seguida vem a que já é minha favorita de todo o álbum, Where Have You Been, mais uma produção de Dr. Luke e Cirkut, só que dessa vez junto com Calvin Harris, o mesmo responsável pelo hit We Found Love. Já considerada por muitos a Don't Stop The Music 2, Where Have You Been tem tudo para dominar as paradas e as pistas do mundo todo com sua batida forte e viciante. E o começo do álbum continua animado com We Found Love logo depois. A música dispensa apresentações. Apesar de ter estrutura simples e letras até que repetitivas, We Found Love é tão gostosa e viciante que não tem como não se apaixonar.


A quarta música de Talk That Talk é o aguardado reencontro entre a cantora e Jay-Z, música que leva o mesmo nome do álbum. Todo mundo sabe que da primeira vez que os dois se uniram tivemos o sucesso acachapante de Umbrella. A produção ficou por conta do duo Stargate, responsáveis por outros sucessos da cantora como Don't Stop The Music, What's My Name e S&M, e tem tudo para repetir o sucesso de Umbrella, com um estilo mais voltado para o R&B e com os versos incríveis de Jay-Z no início. A música seguinte é a mais diferente do álbum e da carreira da própria cantora. Cockiness (Love It), produção de Bangladesh, é bem hip-hop, bem ghetto e é bem deliciosa. A sexta faixa é a minha maior decepção do álbum. Não que Birthday Cake seja ruim, longe disso, ela é excelente, mas foi utilizada apenas como interlude. Com apenas um minuto e 18 segundos de duração, nunca um interlude pediu tanto para ser uma música completa.


A partir da sétima música, We All Want Love, as baladas incríveis de Rihanna estão de volta. Depois de LOUD, que não tinha nenhuma balada incrível (não vem me falar que gosta de California King Bed), Rihanna produziu músicas de força e qualidade que chegam a competir com suas melhores, como Take a Bow e Fire Bomb. We All Want Love, e a faixa seguinte, Drunk On Love são belas composições em que a cantora assume suas inseguranças em relação ao amor e paixões. Simplesmente lindas, mas não ganham da última música do álbum na versão standard, Farewell. Escrita também por Ester Dean e produzida por ninguém menos que Alex da Kid (de Love The Way You Lie), Farewell narra a despedida de Rihanna de sua paixão que precisa partir. Maravilhosa!


Voltando um pouco, entre Drunk On Love e Farewell, temos Roc Me Out e Watch n' Learn que trazem o álbum de volta para as pistas. Enquanto Roc Me Out é toda baseada no hip-hop, Watch n' Learn nos leva novamente para aquele clima paradisíaco de You Da One, com batidas que lembram muito o reggae, paixão da cantora, sempre presente em seus álbuns. Entre as faixas bônus temos Red Lipstick, música que é dubstep puro e que foi produzida pela dupla Chase & Status, que já trabalharam com Rihanna em uma das minhas músicas favoritas dela, G4L, do Rated R. Red Lipstick possui inclusive sample de Wherever I May Roam, do Metallica, algo bem inusitado. Do Ya Thang é uma produção de The-Dream que pode não ser a melhor do álbum, mas é divertida e com uma batida gostosinha acompanhada de um refrão viciante. Já a última música do álbum, Fool In Love, é mais uma produção de Dr. Luke e composição de Ester Dean em uma balada emocionante acompanhada de uma guitarra forte e vibrante e que fecha esse álbum perfeitinho da melhor forma possível.

Rihanna conseguiu mais uma vez se superar e criar uma obra de qualidade e com potencial para ser um dos maiores sucessos de sua curta porém gloriosa carreira. Ah, as imagens que ilustram este post são do encarte do álbum, para ver maior é só clicar sobre elas. Confira abaixo o clipe de We Found Love, primeiro single de Talk That Talk:



See ya!!!

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