Genial! Essa palavra define A Rede Social. Além de a obra ser genial, o filme é dirigido pelo também genial David Fincher (Clube da Luta), estrelado por atores da nova geração que dão a entender possuírem um futuro genial se continuarem com o ótimo trabalho e conta a história de pessoas geniais. Resumindo, genialidade não falta ao filme que vem sendo aclamado por muitos um dos melhores filmes do ano, o que eu pude confirmar hoje.
O filme é baseado no livro Bilionários Por Acaso: A Criação do Facebook - Uma história de sexo, dinheiro, genialidade e traição, de Ben Mezrich e conta a história de como Mark Zuckerberg criou o famoso site de relacionamentos aos 20 anos. Zuckerberg era um estudantes de Harvard e acaba tendo a ideia de criar um site de relacionamentos para o seleto grupo de estudantes da prestigiada universidade. O que ninguém imaginava no começo era a proporção que sua criação tomaria. O filme acompanha todo o desenvolvimento do site e suas consequências na vida pessoal do seu criador.
A Rede Social, ao longo de seus 120 minutos, nunca fica cansativo. O sentimento de urgência é presente o tempo todo. A tensão crescente entre os envolvidos também. E isso leva o espectador para dentro daquele cenário. Tudo extremamente bem pontuado pela ótima trilha sonora criada especialmente para o filme por Trent Reznor e Atticus Ross. As canções surgem durante toda a produção como alguém que pega na sua mão e te guia por aquele cenário, ela te embala de uma forma única que o faz se sentir parte daquele contexto.
O roteiro de Aaron Sorkin, sendo ele uma verdade absoluta, parte dela ou uma completa obra ficcional, é impecável. Mas ele não seria tudo isso também se não houvesse Jesse Eisenberg (Zumbilândia). A atuação do jovem ator é precisa. Seu Mark possui a arrogância de quem sabe o quão inteligente é e não esconde isso, mas também possui a ingenuidade de uma criança que às vezes faz o que faz sem pensar e é levado pela pirotecnia do mundo que está entrando. Ou seja, ela é um ser humano apenas, extremamente inteligente, extremamente rico, mas apenas um ser humano.
Não podemos deixar de citar a ótima participação do novo Homem Aranha, Andrew Garfield, como o sócio e co-fundador Eduardo Saverin. Não é atoa o grande número de elogios que o ator tem recebido. E tem também Justin Timberlake como o criador do Napster Sean Parker. Isso mesmo, o cantor, que agora está mais para ator, entrega uma atuação respeitável em meio a grandes nomes. Claro que todos possuem o auxílio do deslumbramento causado pelas personas que interpretam. Além disso, a história ganha em muito envolvendo poder e inteligência daquela forma.
David Fincher cria uma homenagem ao mundo moderno, aos jovens que nele existem e a essa linguagem, sem deixar de lado seus conhecidos cortes e movimentos de câmera. Ele cria, dentro de seus padrões de cineasta, uma obra para ser vista e revista com o mesmo entusiasmo, já que a urgência presente na obra passa para o espectador que deixa a sala de cinema pilhado com vontade de ver o filme umas três vezes seguidas. Isso para mim é o maio elogio que um cineasta pode ter: fazer com que as pessoas queiram rever seu filme imediatamente após o término da primeira sessão.
Veja o trailer:
See ya!!!
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