Finalmente assisti Distrito 9 nessas férias. O tal Distrito 9 do título é o nome de um tipo de favela na cidade de Johanesburgo, na África do Sul, que se tornou o abrigo de milhões de alienígenas que ali vivem à margem da sociedade. São discriminados, mal tratados e vivem miseravelmente.
O filme acompanha o personagem Wikus, um trabalhador de um setor governamental que diz cuidar do bem-estar dos alienígenas no planeta, o MNU. Em uma visita ao distrito com o intuito de fazer com que os alienígenas assinem cartas de despejo Wikus acaba infectado com um tipo de biotecnologia que faz com que ele comece a se transformar em um dos que tanto maltratou.
Os grandes chefes da MNU, ao perceberem a combinação dos DNAs veem em Wikus uma mina de ouro, que, como em suas próprias palavras, governos matariam para ter. A partir disso começa a corrida contra o tempo de Wikus que foge das instalações da MNU e passa a procurar uma cura para a sua situação. Ao mesmo tempo todo o governo está na sua cola.
Os grandes chefes da MNU, ao perceberem a combinação dos DNAs veem em Wikus uma mina de ouro, que, como em suas próprias palavras, governos matariam para ter. A partir disso começa a corrida contra o tempo de Wikus que foge das instalações da MNU e passa a procurar uma cura para a sua situação. Ao mesmo tempo todo o governo está na sua cola.
O filme traz uma clara crítica a segregação e discriminação do diferente e das minorias. O tratamento existente no Distrito 9 é muito próximo do encontrado em favelas em qualquer lugar no mundo. Algo interessante de se pensar com Distrito 9 é o porque da escolha dos alienígenas em aterrissarem no continente africano e não em uma grande capital ou país. Para eles, não importa o lugar, eles não teriam ideia da potência que é os EUA e da miséria que encontrariam na África, eles não estavam aqui para tirar qualquer proveito.
Tecnicamente o filme apresenta alguns pontos interessantes. O mais interessante deles sem dúvida foi o modo de filmagem utilizado pelo diretor iniciante Neil Bloomkamp. As câmeras se alternam passando do estilo documental para o cinematográfico, chegado a utilizar as câmeras de segurança dos ambientes pelo qual o protagonista passa. O estilo câmera na mão também é muito presente durante todo o filme, além de em alguns momentos ele parecer um apanhado de um noticiário sobre a situação do Distrito 9. Tudo muito bem colocado e realizado. Os efeitos especiais, se não são incríveis como os de um Avatar da vida, dão conta do recado para o necessário. Não se esbanjam cenas com os alienígenas, mas sempre que necessário eles estão na tela e realizados com competência.
Sem dúvida nenhuma Distrito 9 é mais um exemplar de ficção científica que merece ser visto. 2009 foi um ano que foi muitíssimo produtivo para o gênero, além dele tivemos os excelentes Star Trek e o já citado Avatar.
Veja o trailer:
Veja o trailer:
to loucaa pra ver! pra variar, sempre me atraso nos filmes! uhahuauha
ResponderExcluirAcho que um ponto importante sobre o "porquê da África" é a clara referência à política do Apartheid e a existência dos Ghettos, nos remetendo à segunda grande guerra e mesmo aos redutos negros...
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