terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Lars and the Real Girl

Sempre gostei muito do ator Ryan Gosling, desde que o vi atuando pela primeira vez em Murder By Numbers (ou Cálculo Mortal, nome nacional), tentativa da atriz Sandra Bullock de sair das comédias românticas, curti seu trabalho e desde então ele tem feito ótimos filmes. Além disso, conta a seu favor fazer parte de um dos melhores e mais lindos romances do cinema, The Notebook (Diário de uma Paixão), um dos meus filmes favoritos. Bom, não estou aqui para falar apenas dele, e sim de um de seus últimos filme que só vi agora, Lars and the Real Girl (A Garota Ideal, título no Brasil). O que posso dizer primeiramente é que o filme é incrível, realmente tocante.


Ryan interpreta Lars, um homem de quase 30 anos que vive na garagem da casa do irmão mais velho, Gus (Paul Schneider). Lars é um cara quieto e recluso que não gosta de convívio em grupo. Sua cunhada, Karin (Emily Mortimer), vive tentando trazê-lo para próximo deles e torná-lo ainda mais parte da família. Lars trabalha, frequenta a igreja, é gentil com as pessoas, mas tudo bem superficial, ele realmente evita qualquer tipo de relação mais profunda, seja com amigos, seja com uma mulher. Mas, de repete surge um pouco diferente, dizendo que tem companhia e apresenta, ao irmão e a cunhada, Bianca, uma boneca erótica feita em tamanho e peso reais. Ele a trata como uma pessoa de verdade e, com o conselho de uma psicóloga (Patricia Clarkson), todos a sua volta começam a tratá-la também como uma tentativa de fazê-lo se sentir melhor.




Ryan nos entrega uma interpretação convincente ao extremo de um homem isolado, deprimido e sozinho que evita a todo custo a proximidade, mas que consegue passar certa simpatia em seus pequenos atos e que conquista a todos. Ryan torna o personagem querido a ponto de até o espectador começar a se importar com a boneca chegando a sofrer quando algo acontece a ela. Tudo porque o que mais queremos para Lars é que ele seja feliz, que as coisas deem certo para ele, e, se para isso for necessário o convívio com uma boneca como se ela fosse pessoa que seja, tanto para os outros personagens do filme quanto para nós, espectadores. Bianca se torna a “real girl” do título original inclusiva para nós.

Vejam o trailer:

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Distrito 9

Finalmente assisti Distrito 9 nessas férias. O tal Distrito 9 do título é o nome de um tipo de favela na cidade de Johanesburgo, na África do Sul, que se tornou o abrigo de milhões de alienígenas que ali vivem à margem da sociedade. São discriminados, mal tratados e vivem miseravelmente.


O filme acompanha o personagem Wikus, um trabalhador de um setor governamental que diz cuidar do bem-estar dos alienígenas no planeta, o MNU. Em uma visita ao distrito com o intuito de fazer com que os alienígenas assinem cartas de despejo Wikus acaba infectado com um tipo de biotecnologia que faz com que ele comece a se transformar em um dos que tanto maltratou.

Os grandes chefes da MNU, ao perceberem a combinação dos DNAs veem em Wikus uma mina de ouro, que, como em suas próprias palavras, governos matariam para ter. A partir disso começa a corrida contra o tempo de Wikus que foge das instalações da MNU e passa a procurar uma cura para a sua situação. Ao mesmo tempo todo o governo está na sua cola.


O filme traz uma clara crítica a segregação e discriminação do diferente e das minorias. O tratamento existente no Distrito 9 é muito próximo do encontrado em favelas em qualquer lugar no mundo. Algo interessante de se pensar com Distrito 9 é o porque da escolha dos alienígenas em aterrissarem no continente africano e não em uma grande capital ou país. Para eles, não importa o lugar, eles não teriam ideia da potência que é os EUA e da miséria que encontrariam na África, eles não estavam aqui para tirar qualquer proveito.


Tecnicamente o filme apresenta alguns pontos interessantes. O mais interessante deles sem dúvida foi o modo de filmagem utilizado pelo diretor iniciante Neil Bloomkamp. As câmeras se alternam passando do estilo documental para o cinematográfico, chegado a utilizar as câmeras de segurança dos ambientes pelo qual o protagonista passa. O estilo câmera na mão também é muito presente durante todo o filme, além de em alguns momentos ele parecer um apanhado de um noticiário sobre a situação do Distrito 9. Tudo muito bem colocado e realizado. Os efeitos especiais, se não são incríveis como os de um Avatar da vida, dão conta do recado para o necessário. Não se esbanjam cenas com os alienígenas, mas sempre que necessário eles estão na tela e realizados com competência.


Sem dúvida nenhuma Distrito 9 é mais um exemplar de ficção científica que merece ser visto. 2009 foi um ano que foi muitíssimo produtivo para o gênero, além dele tivemos os excelentes Star Trek e o já citado Avatar.

Veja o trailer:

More Blood

Estou de volta por uns dias antes de me isolar da tecnologia novamente, e junto comigo vem uma notícia um tanto quanto boa. Vem ai a terceira temporada de uma das minhas séries favoritas, senão a favorita: True Blood, e a HBO acaba de divulgar um vídeo que nos diz exatamento o que gostaríamos de ouvir, que ela estréia no verão (verão norte-americano, o que quer dizer que em junho, julho já estaremos vendo os novos episódios da saga de Sookie e companhia).

Vejam o vídeo abaixo, que diz estar em produção:


Aguardemos mais informações.
See ya!!!